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Democratize2 days ago2 min read
População protocola pedido de impeachment contra Geraldo Alckmin
Apesar de não ter sido manchete no Jornal Nacional, foi protocolado pedido de impeachment contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) nesta semana.
O
pedido, protocolado nesta terça-feira (01), foi feito pelo empresário e
ativista Felipe Gini. Não é a primeira vez que o governador tucano é
enquadrado: em 2014, o deputado estadual Carlos Gianazzi (PSOL) já havia
oficializado uma soliticação similar.
O
argumento contra Alckmin é de que ele teria descumprido a lei federal
que garante o livre direito a manifestação, quando reprimiu brutalmente
os estudantes secundaristas, que ocuparam mais de 200 escolas no final
de 2015, contra o projeto de reorganização escolar defendido pelo seu
governo.
Além
disso, o empresário acusa o governo estadual de descumprir uma ordem
judicial que interrompe a reorganização escolar, após o fechamento de
centenas de salas de aula neste ano de 2016.
Em
uma conversa com o co-fundador da agência Democratize, Francisco
Toledo, o empresário admite que sem a participação popular, o processo
provavelmente será engavetado pela Assembleia Legislativa do estado, que
conta com uma enorme maioria governista pró-Alckmin.
A
mobilização secundarista no final do ano passado já havia rendido um
sério problema para o governador tucano, quando sua popularidade
despencou - pela primeira vez desde os protestos de junho de 2013. Isso
além de ter perdido seu então secretário de Educação, Herman Voorwald,
que havia pedido demissão após o suposto recuo do governo estadual sobre
o projeto.
As
manifestações contra o aumento da tarifa em janeiro deste ano também
colocaram, novamente, o governador Geraldo Alckmin nos holofotes. A
grande repressão contra manifestações como a do dia 12 de janeiro, onde
cerca de 50 pessoas ficaram gravemente feridas - incluindo jornalistas
-, chamou a atenção do mundo inteiro. Ainda por cima, colocou seu
secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, em uma situação
delicada, quando o governo estadual e a Polícia Militar quiseram ditar o
trajeto das manifestações do Movimento Passe Livre, causando brigas e
acusações.
Com
o foco das atenções em Brasília e na imagem do ex-presidente Lula (PT),
o governador tucano pode respirar aliviado, mas apenas por enquanto.
Estudantes secundaristas e o sindicato dos professores da rede estadual
já prometem articulações e mobilização contra a “reorganização por baixo
dos panos”, que estaria sendo promovida pelo governo de Alckmin neste
ano.
INÍCIO
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