*uma reprise:
http://sarauxyz.blogspot.com.br/2014/06/o-passaro-azul-bukowski.html#.V6C9GDV2P6g
o pássaro azul - Bukowski
(Tradução: Pedro Gonzaga)há um pássaro azul em meu peito que quer sair mas sou duro demais com ele, eu digo, fique aí, não deixarei que ninguém o veja. há um pássaro azul em meu peito que quer sair mas eu despejo uísque sobre ele e inalo fumaça de cigarro e as putas e os atendentes dos bares e das mercearias nunca saberão que ele está lá dentro. há um pássaro azul em meu peito que quer sair mas sou duro demais com ele, eu digo, fique aí, quer acabar comigo? (…) há um pássaro azul em meu peito que quer sair mas sou bastante esperto, deixo que ele saia somente em algumas noites quando todos estão dormindo. eu digo: sei que você está aí, então não fique triste. depois, o coloco de volta em seu lugar, mas ele ainda canta um pouquinho lá dentro, não deixo que morra completamente e nós dormimos juntos assim com nosso pacto secreto e isto é bom o suficiente para fazer um homem chorar, mas eu não choro, e você ?
Bukowski cheio de uísque e cigarros, é o culpado por esta postagem.
O que seria este tal pássaro azul no peito de Bukowski e no filme rodado em 1940 ? Filme que teve como base a peça homônima de Maurice Maeterlinck
"(...)Em vão, centenas de milhares de homens, amontoados num pequeno espaço, se esforçavam por desfigurar a terra em que viviam. Em vão, a cobriam de pedras para que nada pudesse germinar; em vão arrancavam as ervas tenras que pugnavam por irromper; em vão impregnavam o ar de fumaça; em vão escorraçavam os animais e os pássaros - Em vão... porque até na cidade, a primavera é primavera. — Tolstói, em "Ressurreição"
"(...) tantos fatos históricos nas artes e nas ciências relacionam-se de forma surpreendente!
tantas experiências de vida nos jogam na cara o incrível esforço além do humano, como um maratonista africano que superando todas as adversidades da vida, chega a ser campeão mundial!
Lembrar de Tolstói enfrentando tantos obstáculos, tantos opositores com sua obra, suas ideias consideradas absurdas até pela época em que foram escritas, com seu livro "O Reino de Deus está em vós".... e se tivéssemos dedicação em observar, poderíamos constatar magníficas "coincidências" descobrindo a estreita relação entre os avanços da ciência e a arte, a literatura...
Poderíamos lembrar que em 1800 Thomas Young , chegou a incrível experiência da dupla fenda e então, se tentarmos levar isto em alta conta, passar a ver as artes produzidas a partir desta data(...)"
Nadia Gal Stabile - 02 08 2016
"(...)Jung, o inconsciente coletivo, o conceito de arquétipo, o conceito de sincronicidade e tantos "acasos", "coincidências", que ocorrem pelo mundo, nas ciências, nas artes, onde um artista cria algo no sul e outro no norte cria algo muito semelhante, sem nunca terem se relacionado pessoalmente...isto antes da Internet, ou até durante, não importa, nem se as épocas não sejam pares, em que foram produzidas as obras, o que importa é que estas coisas ocorrem sempre e isto é intrigante, magnífico!(...)" - Nadia Gal Stabile - 02 08 2016
"(...) temos muito o que observar, sentir, entender, não temos mais tempo a perder! (...)"
Nadia Gal Stabile - 02 08 2016
Sincronicidade é um conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. Desta forma, é necessário que consideremos os eventos sincronísticos não relacionados com o princípio da causalidade, mas por terem um significado igual ou semelhante. A sincronicidade é também referida por Jung de "coincidência significativa".
O termo foi utilizado pela primeira vez em publicações científicas em 1929, porém Jung demorou ainda mais 21 anos para concluir a obra "Sincronicidade: um princípio de conexões acausais", onde o expõe e propõe o início da discussão sobre o assunto. Uma de suas últimas obras foi, segundo o próprio, a de elaboração mais demorada devido à complexidade do tema e da impossibilidade de reprodução dos eventos em ambiente controlado.
Em termos simples, sincronicidade é a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa (ou pessoas) que vivenciaram essa "coincidência significativa", onde esse significado sugere um padrão subjacente, uma sincronia[1] .
A sincronicidade difere da coincidência, pois não implica somente na aleatoriedade das circunstâncias, mas sim num padrão subjacente ou dinâmico que é expresso através de eventos ou relações significativos. Foi este princípio, que Jung sentiu abrangido por seus conceitos de Arquétipo e Inconsciente coletivo, justamente o que uniu o médico psiquiatra Jung ao físico Wolfgang Pauli, dando início às pesquisas interdisciplinares em Física e Psicologia. Ocorre que a sincronicidade se manifesta às vezes atemporalmente e/ou em eventos energéticos acausais, e em ambos os casos são violados princípios associados ao paradigma científico vigente. Segundo Rocha Filho (2007)[vago], inclusive o insight pode ser um fenômeno sincronístico, assim como muitas descobertas científicas que, de acordo com dados históricos, ocorreram quase simultaneamente em diferentes lugares do mundo, sem que os cientistas tivessem qualquer contato. Acredita-se que a sincronicidade é reveladora e necessita de uma compreensão, e essa compreensão poderia surgir espontaneamente, sem nenhum raciocínio lógico. A esse tipo de compreensão instantânea Jung dava o nome de "insight".[carece de fontes]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sincronicidade
*Para ler o livro de Tolstói:
https://we.riseup.net/assets/160463/1249581-Leon-Tolstoy-O-Reino-De-Deus-Esta-Em-Vos.pdf
INÍCIO
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