O livro trouxe apenas dois capítulos: A mercadoria e A moeda. O plano inicial era fazer uma série: os livros seguintes abordariam o capital, propriedade fundiária, trabalho assalariado, Estado, comércio exterior e mercado mundial. Anos depois essa série foi abandonada, foi procurada uma outra editora e assim nasceu a nova série O Capital de 4 livros (sendo o último as Teorias da Mais-Valia) que incorporou os temas do plano inicial e colocou Crítica da Economia Política como subtítulo.(...) https://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%A3o_para_a_Cr%C3%ADtica_da_Economia_Pol%C3%ADtica
http://lelivros.today/book/download-contribuicao-para-a-critica-da-economia-politica-karl-marx-em-epub-mobi-e-pdf/
Jorge Grespan | A crítica da economia política em Marx | IV Curso Livre Marx-Engels
https://www.youtube.com/watch?v=5Xp3UFM3nPc
Publicado em 2 de set de 2014
Nesta
aula a questão central é novamente Marx e a crítica da economia
política, recorrendo desta vez principalmente a "O capital", de Marx.
Compreender a arquitetônica obra de Marx nos seus três níveis, produção,
circulação e consumo, bem como as relações internas dos conceitos em
cada um, é o objetivo da aula em questão.
◫ "O capital", de Karl Marx (1867): http://bit.ly/1tep0m7
► Baixe a apostila do IV Curso Livre Marx-Engels aqui: http://bit.ly/1zXE4Xg
◫ "O capital", de Karl Marx (1867): http://bit.ly/1tep0m7
► Baixe a apostila do IV Curso Livre Marx-Engels aqui: http://bit.ly/1zXE4Xg
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Introdução à Contribuição para a Crítica da Economia Política
Karl Marx
1859
https://www.marxists.org/portugues/marx/1859/contcriteconpoli/introducao.htm---------------------------------------------------------------------
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%A3o_para_a_Cr%C3%ADtica_da_Economia_Pol%C3%ADtica
ConteúdoHá pequenas diferenças entre este livro e a primeira seção de O Capital: "Mercadoria e Dinheiro" que condensou o conteúdo de Contribuição à Crítica da Economia Política.[1]
Marx começa falando da diferença entre valor-de-uso e valor-de-troca, enquanto que O Capital começa a partir da diferença entre valor-de-uso e valor (na verdade o valor-trabalho), para depois comentar do valor-de-troca.
Trata-se de diferença de ordem na hora de expor: em Contribição, a mercadoria tem valor-de-uso, e quando é trocada por outras mercadorias (ou dinheiro), então está dentro de relações de troca consequentemente relações sociais. E dentro da sociedade as pessoas trabalham, e assim nasce o valor (valor-trabalho) que é mais importante que o valor-de-uso e valor-de-troca.
Isso porque valor-de-uso é determinado pela utilidade, e isso depende de quem fará o uso: para aquela pessoa apenas aquela mercadoria tem aquela utilidade, e portanto é insubstituível e único, dificultando comparação com demais mercadorias.
Por outro lado, valor-de-troca oscila a todo momento no comércio, dependendo de oferta e procura, de justeza ou barganha entre comerciantes e consumidores. Mas dessa forma, se um vendedor de ferramentas vende caro, o comprador compra caro as ferramentas e com elas produz sua engenhoca, que também ficará mais caro por conta das ferramentas caras que comprou, e assim quem comprar a engenhoca também revenderá mais caro seu produto ou serviço, de forma que o aumento de preços mais cedo ou mais tarde atinge aquele que inicialmente aumentou o preço das ferramentas. Sendo assim, o valor-de-troca é volátil demais.
Para constatar o preço mínimo para começar a venda, ou, depois de muitas vendas e compras, constatar que existe uma média em torno da qual oscilam os preços, é necessário então um valor que não varie apesar dos preços nominais aumentarem ou abaixarem nas trocas, mas que também não seja tão único e difícil de comparar como o valor-de-uso.
Fisiocratas falaram do valor que veio da natureza e portanto as mercadorias valem mais ou menos dependendo do quão próximos ou afastados da natureza. Já Adam Smith e David Ricardo falaram do valor que veio do trabalho, o que é mais apropriado para o capitalismo, e explica a geração de valor mesmo dentro de indústrias que desde a matéria-prima lidam com elementos bastante afastados da natureza. Eis antão o valor-trabalho, ou simplesmente valor, tal como chama Marx.
Possivelmente, foi para ressaltar a importância do valor que em O Capital começou com a diferença entre valor-de-uso e valor: o valor-de-uso de refere à satisfação de necessidades "do estômago ou da fantasia" (1ª página de O Capital), mas a sua substância está no valor, pois se excluindo o valor-de-uso da mercadoria, o que sobra é uma "gelatina de trabalho" (O Capital traduzido pela equipe de Paul Singer) ou uma "objetividade impalpável, a massa pura e simples do trabalho humano" (O Capital traduzido por Reginaldo Sant'anna) e uma forma desse valor se manifestar é pelo valor-de-troca.
Curiosamente, Compendio de O Capital de Carlo Cafiero, que é um resumo escrito para ser mais fácil de compreender começa a partir de valor-de-uso e valor-de-troca, tal como em Contribuição.
Curiosidades
Foi lançado no mesmo ano do famoso livro de Darwin, A Origem das Espécies. O livro 2 de O Capital (1885) ia ter uma dedicatória a Darwin, mas como este recusou, foi dedicado a esposa de Marx. Mas Engels no discurso diante da sepultura de Marx disse: "Assim como Darwin descobriu a lei do desenvolvimento da natureza orgânica, Marx descobriu a lei do desenvolvimento da história humana"-------------------------------------------------------------
https://www.expressaopopular.com.br/livros/expressao-popular/contribuicao-critica-da-economia-politica
Na Contribuição à crítica da Economia Política
Marx estuda a mercadoria e o dinheiro ou a circulação simples,
desenvolvendo de modo sistemático e completo sua teoria do valor e sua
teoria monetária. É uma das fontes mais importantes – a outra é O
capital – para o estudo do seu pensamento econômico. A ampla
bibliografia estudada por Marx mostra muito bem quais sãos as proporções
de sua ligação com a Escola Clássica da economia. Verifica-se que
principalmente aquela velha representação de Marx como um simples
prolongamento de Ricardo não tem nenhuma consistência. Devemos
considerar que Marx recebeu a herança que a economia política poderia
dar-lhe no século 19, após uma longa evolução que começa no
mercantilismo e culmina nos trabalhos de Adam Smith e de toda a Escola
Clássica. Esta também era um produto direto da época que mais o
interessava, motivo por que eu maior atenção aos seus representantes, à
sua crítica e ao seu desenvolvimento.
O estudo que Marx faz sobre o
desenvolvimento dialético das formas do valor n’O capital, que vai da
forma simples à forma dinheiro, é muito mais amplo e mais satisfatório
que o da Contribuição. No entanto, no que se refere às
categorias relativas ao trabalho (trabalho abstrato, útil, privado e
social) e à sua relação com o valor, com o valor de uso e com a riqueza,
o da Contribuição é mais aprofundado. É a teoria do valor (a
teoria do capital e da mais-valia, da exploração e do fetichismo, da
desmaterialização da riqueza capitalista da teoria da tendência
decrescente da taxa de lucro) que nos permite entender a economia
capitalista em suas determinações mais gerais: que a contradição
principal da atual fase capitalista é a que existe entre a produção e a
apropriação da maisvalia, do excedente econômico em valor; que a atual
expansão do capital especulativo e parasitário é a manifestação e o
agravamento dessa contradição; que essa fase capitalista sobrevive sobre
a base da intensificação da exploração do trabalho. A teoria do valor
de Marx permite entender que essa fase capitalista não é eterna e que
não poderá sobreviver por muito tempo mais.
No “Prefácio”, Marx apresenta, de um
ponto de vista abstrato, sua concepção sobre o desenvolvimento
histórico, a concepção dialética e materialista sobre a história da
humanidade.
INÍCIO
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