http://nossaescrevivencia.blogspot.com.br/2015/12/conceicao-evaristo-conquista-premio_42.html
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Olhos d água
Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem.Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida?Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no conto “O Cooper de Cida”, é a “corda bamba do tempo”.
Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.
Conceição Evaristo é mestra em Literatura Brasileira pela PUC-Rio, e doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense. Suas obras, em especial o romance Ponciá Vicêncio, de 2003, abordam temas como a discriminação racial de gênero e de classe. A obra foi traduzida para o inglês e publicada nos Estados Unidos em 2007.
*acessar o link a seguir para assistir entrevista de Conceição Evaristo no programa "Arte do Artista" da Tv Brasil
Escritora Conceição Evaristo em um papo no Arte do Artista
http://tvbrasil.ebc.com.br/artedoartista/episodio/escritora-conceicao-evaristo-em-um-papo-no-arte-do-artistaConceição Evaristo nasceu em uma favela de Belo Horizonte e custeou seus estudos trabalhando como empregada doméstica. No começo dos anos 70, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou mestra em Literatura Brasileira pela PUC-Rio e doutora em Literatura Comparada, pela Universidade Federal Fluminense.
Estreou na literatura em 1990, com o romance Ponciá Vicêncio. Com o livro de contos Olhos d’água, de 2014, ganha o Premio Jabuti de Literatura. Estes e outros pontos altos de sua trajetória e de sua arte são assunto desta marcante entrevista.
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Direção geral e apresentação: Aderbal Freire-Filho
Direção artística: Fernando Philbert
Produção artística: Sérgio Cardia
Produção: Bruno Souza, Charles Oliveira, Ingrid Gassert e Jefferson Mendes
Criação e texto: Aderbal Freire-Filho
Roteiro: Simplício Neto
Edição e finalização: Daniele Vallejo
Estagiária de produção: Camila Oka
INÍCIO
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