Era uma vez um festival em Berlim...
Quem me acompanha sabe que sou avesso à crítica principalmente aquela destinada a produzir comentários nada elogiosos sobre o que não se gosta. É um tempo desperdiçado quando o mesmo gasto temporal poderia ser utilizado para defender aquilo que acreditamos representar nossos sentimentos.
Essa introdução é adequada para que não imaginem que o comentário abaixo é uma "crítica", longe disso é o registro de um fato e um ensinamento.
Marcelo Antunez é do ramo cinematográfico e aceitou se transformar em publicitário para fazer um filme promocional sobre a "Lava-Jato", contou com isso com todo o apoio financeiro fornecido pela maçonaria que garantiu não só a divulgação maciça na mídia como o "suspeitíssimo" auxilio da Policia Federal e do Ministério Público Federal na empreita.
Não decolou o retorno financeiro foi muito aquém do empenhado o que faria qualquer realizador hollywoodiano estar com os dias contados e no aspecto artístico foi um fiasco não sendo convidado nem para exibição em igreja batista e nos que se inscreveu não sendo classificado.
Mas a história sempre tem outro lado sobre o mesmo fato. E eu adoro esse avesso.
Maria Augusta Ramos também é do ramo cinematográfico e realizou um filminho Maria Augusta Ramos e aqui nada pejorativo, e sim em comparação com a imensidão de dinheiro empregado na realização do já comentado "justiça para todos", com recursos parcos e um roteiro enxuto baseado nos fatos. Apesar do boicote escandaloso da mídia foi convidado para exibição em universidades e até em igrejas, e se classificou em um dos mais importantes festivais cinematográficos do mundo, onde foi aclamado.
O que se tira disso? NUNCA DESISTA DO SEU IDEAL.
Não basta uma maciça divulgação se não tiver aceitação.
Não basta uma elaborada ficção se ela não for crível.
Não basta dinheiro se não tiver talento.
Não basta uma elaborada ficção se ela não for crível.
Não basta dinheiro se não tiver talento.
CaRiùá TaTaRaNa
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