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sábado, 31 de janeiro de 2009
J.P.SARTRE - "AS PALAVRAS" (fragmento)
Trecho especial de "As Palavras", do Sartre.
Obs: Anne-Marie? é o nome da mãe.
"Eu não sabia ainda ler, mas já era bastante esnobe para exigir os meus livros. Meu avô foi ao patife de seu editor e conseguiu de presente Os Contos do poeta Maurice Bouchor, narrativas extraídas do folcore e adaptadas ao gôsto da infância por um homem que conservara, dizia ele, olhos de criança. Eu quis começar na mesma hora as cerimônias de apropriação. Peguei os dois volumezinhos, cheirei-os, apalpei-os, abri-os negligentemente na "página certa", fazendo-os estalar. Debalde: eu não tinha a sensação de possuí-los. Tentei sem maior êxito tratá-los como bonecas, acalentá-los, beijá-los, surrá-los. Quase em lágrimas, acabei por depô-los sobre os joelhos de minha mãe. Ela levantou os olhos de seu trabalho: "O que queres que eu te leia, querido? As fadas?" Perguntei, incrédulo: "As Fadas estão aí dentro?" A história me era familiar: minha mãe contava-a com frequência, quando me lavava, interrompendo-se para me friccionar com água-de-colônia, para apanhar, debaixo da banheira, o sabão que lhe escorregara das mãos e eu ouvia distraidamente o relato bem conhecido; eu só tinha olhos para Anne-Marie?, a moça de todas as minhas manhãs; eu só tinha ouvidos para a sua voz perturbada pela servidão; eu me comprazia com suas frases inacabadas, com suas palavras sempre atrasadas, com sua brusca segurança, vivamente desfeita, e que descambava em derrota, para desaparecer em melodioso desfiamento e se recompor após um silêncio. A história, isso vinha por fora: era o laço de seus solilóquios. Durante o tempo todo em que falava, ficávamos sós e clandestinos, longe dos homens, dos deuses e dos sacerdotes, duas corças no bosque, com outras corças, as Fadas; eu não conseguia acreditar que se houvesse composto um livro a fim de incluir nele este episódio de nossa vida profana, que recendia a sabão e a água-de-colônia.
Anne-Marie? fez-me sentar à sua frente, em minha cadeirinha; inclinou-se, baixou as pálpebras e adormeceu. Daquele rosto de estátua saiu uma voz de gesso. Perdi a cabeça: quem estava contando? o quê? e a quem? Minha mãe ausentara-se: nenhum sorriso, nenhum sinal de conivência, eu estava no exílio. Além disso, eu não reconhecia a sua linguagem. Onde é que arranjava aquela segurança? Ao cabo de um instante, compreendi: era o livro que falava. Dele saíam frases que me causavam medo: eram verdadeiras centopéias, formigavam de sílabas e letras, estiravam seus ditongos, faziam vibrar as consoantes duplas: cantantes, nasais, entrecortadas de pausas e suspiros, ricas em palavras desconhecidas, encantavam-se por si próprias e com seus meandros, sem se preocupar comigo: às vezes desapareciam antes que eu pudesse compreendê-las, outras vezes eu compreendia de antemão e elas continuavam a rolar nobremente para o seu fim sem me conceder a graça de uma vírgula. Seguramente, o discurso não me era destinado. Quanto à história, endomingara-se: o lenhador, a lenhadora e suas filhas, a fada, todas essas criaturinhas, nossos semelhantes, tinham adquirido majestade; falava-se de seus farrapos com magnificência; as palavras largavam a sua côr sobre as coisas, transformando as ações em ritos e os acontecimentos em cerimônias. Alguém se pôs a fazer perguntas: o editor de meu avô, especializado na publicação de obras escolares, não perdia a ocasião de exercitar a jovem inteligência de seus leitores. Pareceu-me que uma criança era interrogada: no lugar do lenhador, o que faria? Qual das duas irmãs preferiria? Por quê? Aprovava o castigo de Babette? Mas essa criança não era absolutamente eu, e fiquei com medo de responder. Respondi no entanto: minha débil voz perdeu-se e senti tornar-me outro. Anne-Marie?, também, era outra, com seu ar de cega superlúcida; parecia-me que eu era filho de todas as mães, que ela era mãe de todos os filhos. Quando parou de ler, retomei-lhe vivamente os livros e saí com eles debaixo do braço sem dizer-lhe obrigado."
Obs: Anne-Marie? é o nome da mãe.
"Eu não sabia ainda ler, mas já era bastante esnobe para exigir os meus livros. Meu avô foi ao patife de seu editor e conseguiu de presente Os Contos do poeta Maurice Bouchor, narrativas extraídas do folcore e adaptadas ao gôsto da infância por um homem que conservara, dizia ele, olhos de criança. Eu quis começar na mesma hora as cerimônias de apropriação. Peguei os dois volumezinhos, cheirei-os, apalpei-os, abri-os negligentemente na "página certa", fazendo-os estalar. Debalde: eu não tinha a sensação de possuí-los. Tentei sem maior êxito tratá-los como bonecas, acalentá-los, beijá-los, surrá-los. Quase em lágrimas, acabei por depô-los sobre os joelhos de minha mãe. Ela levantou os olhos de seu trabalho: "O que queres que eu te leia, querido? As fadas?" Perguntei, incrédulo: "As Fadas estão aí dentro?" A história me era familiar: minha mãe contava-a com frequência, quando me lavava, interrompendo-se para me friccionar com água-de-colônia, para apanhar, debaixo da banheira, o sabão que lhe escorregara das mãos e eu ouvia distraidamente o relato bem conhecido; eu só tinha olhos para Anne-Marie?, a moça de todas as minhas manhãs; eu só tinha ouvidos para a sua voz perturbada pela servidão; eu me comprazia com suas frases inacabadas, com suas palavras sempre atrasadas, com sua brusca segurança, vivamente desfeita, e que descambava em derrota, para desaparecer em melodioso desfiamento e se recompor após um silêncio. A história, isso vinha por fora: era o laço de seus solilóquios. Durante o tempo todo em que falava, ficávamos sós e clandestinos, longe dos homens, dos deuses e dos sacerdotes, duas corças no bosque, com outras corças, as Fadas; eu não conseguia acreditar que se houvesse composto um livro a fim de incluir nele este episódio de nossa vida profana, que recendia a sabão e a água-de-colônia.
Anne-Marie? fez-me sentar à sua frente, em minha cadeirinha; inclinou-se, baixou as pálpebras e adormeceu. Daquele rosto de estátua saiu uma voz de gesso. Perdi a cabeça: quem estava contando? o quê? e a quem? Minha mãe ausentara-se: nenhum sorriso, nenhum sinal de conivência, eu estava no exílio. Além disso, eu não reconhecia a sua linguagem. Onde é que arranjava aquela segurança? Ao cabo de um instante, compreendi: era o livro que falava. Dele saíam frases que me causavam medo: eram verdadeiras centopéias, formigavam de sílabas e letras, estiravam seus ditongos, faziam vibrar as consoantes duplas: cantantes, nasais, entrecortadas de pausas e suspiros, ricas em palavras desconhecidas, encantavam-se por si próprias e com seus meandros, sem se preocupar comigo: às vezes desapareciam antes que eu pudesse compreendê-las, outras vezes eu compreendia de antemão e elas continuavam a rolar nobremente para o seu fim sem me conceder a graça de uma vírgula. Seguramente, o discurso não me era destinado. Quanto à história, endomingara-se: o lenhador, a lenhadora e suas filhas, a fada, todas essas criaturinhas, nossos semelhantes, tinham adquirido majestade; falava-se de seus farrapos com magnificência; as palavras largavam a sua côr sobre as coisas, transformando as ações em ritos e os acontecimentos em cerimônias. Alguém se pôs a fazer perguntas: o editor de meu avô, especializado na publicação de obras escolares, não perdia a ocasião de exercitar a jovem inteligência de seus leitores. Pareceu-me que uma criança era interrogada: no lugar do lenhador, o que faria? Qual das duas irmãs preferiria? Por quê? Aprovava o castigo de Babette? Mas essa criança não era absolutamente eu, e fiquei com medo de responder. Respondi no entanto: minha débil voz perdeu-se e senti tornar-me outro. Anne-Marie?, também, era outra, com seu ar de cega superlúcida; parecia-me que eu era filho de todas as mães, que ela era mãe de todos os filhos. Quando parou de ler, retomei-lhe vivamente os livros e saí com eles debaixo do braço sem dizer-lhe obrigado."
Estudo, Criatividade, e Sabedoria Humilde - J.D.Salinger
Descobrirás que não és a primeira pessoa a quem o comportamento humano alguma vez perturbou, assustou ou mesmo enojou. Não estás de modo nenhum sozinho nesse ponto, e isso deve servir-te de incitamento e de estímulo. Muitos, muitos homens se sentiram tão perturbados, moralmente e espiritualmente, como tu estás agora. Felizmente, alguns deles deixaram memórias dessa perturbação. Hás-de aprender com eles... se quiseres aprender. Tal como um dia, se tiveres alguma coisa para dar, alguém há-de aprender contigo. É um belo tratado de reciprocidade. E isto não é instrução. É história. É poesia.
(...) Não estou a tentar dizer-te que só os homens instruídos e com estudos estão preparados para dar alguma coisa ao mundo. Não é verdade. Mas afirmo que os homens instruídos e com estudos, se, para começar, forem inteligentes e criativos, o que infelizmente, raramente acontece, tendem a deixar atrás deles memórias mais valiosas do que os homens simplesmente brilhantes e criativos. Tendem a exprimir-se mais claramente, e normalmente têm a paixão de seguir os seus próprios pensamentos até ao fim. E, o que é mais importante, nove em cada dez vezes são mais humildes do que os pensadores sem estudos.
J.D.Salinger--- 'À Espera no Centeio' (este autor já não escreve há 40 anos, em repúdio a má literatura) http://www.citador.pt/index.php Salinger,autor de "O Apanhador no Campo de Centeio")
28.09.05
http://pt.wikipedia.org/wiki/J._D._Salinger
http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/livros/2014-02-07/por-que-ler-jd-salinger.html
*(postagem atualizada em 06 12 2014)
O Amor da Sabedoria Tem Falta de Amor - EDGAR MORIN
A sabedoria deve saber que traz em si uma contradição: é louco viver muito sabiamente. Devemos reconhecer que, na loucura que é o amor, há a sabedoria do amor. O amor da sabedoria - ou filosofia - tem falta de amor. O importante, na vida, é o amor. Com todos os perigos que carrega.
Isto não é suficiente. Se o mal de que sofremos e fazemos sofrer é a incompreensão de outrem, a autojustificação, a mentira de si próprio (self-deception), então a via da ética - e é aí que introduzirei a sabedoria - está no esforço de compreensão e não na condenação - no auto-exame que comporta a autocrítica e que se esforça por reconhecer a mentira de si próprio.
Edgar Morin, in 'Pode Haver uma Sabedoria Moderna ? (Conferência)' http://www.citador.pt/index.php
Isto não é suficiente. Se o mal de que sofremos e fazemos sofrer é a incompreensão de outrem, a autojustificação, a mentira de si próprio (self-deception), então a via da ética - e é aí que introduzirei a sabedoria - está no esforço de compreensão e não na condenação - no auto-exame que comporta a autocrítica e que se esforça por reconhecer a mentira de si próprio.
Edgar Morin, in 'Pode Haver uma Sabedoria Moderna ? (Conferência)' http://www.citador.pt/index.php
"O Tragtenberg de Ozaí "- POR WILSON CORREIA (FRAGMENTO DE FERNANDO PESSOA)MODOLINKAR COM O BLOG DE TRAGTENBERG (clique aqui)
por Wilson Correia
Fernando Pessoa entendeu o quanto é difícil conhecer o outro. Disse ele: “A alma de outrem é outro universo, com que não há comunicação possível, com que não há verdadeiro entendimento. Nada sabemos da alma senão da nossa; as dos outros são olhares, gestos, são palavras...”. A exterioridade humana, pois, é feita de sinais que podem ensinar. Por isso é possível a escrita sobre “um outro” professor: ensinare, em latim, significa marcar com sinais. Aquele que nos tenha marcado de modo singular: essa é a persona sobre quem podemos escrever.
Leitor de Antônio Ozaí da Silva, docente em Ciências Sociais na Universidade Estadual de Maringá, imagino ter sido essa a condição de possibilidade para que ele, Ozaí, escrevesse a obra Maurício Tragtenberg: militância e pedagogia libertária (Editora da Unijuí: 2008). Um livro necessário sobre um professor imprescindível.
Por que penso assim? Elogio fácil ao autor e ao sujeito de sua escrita? Nem uma coisa nem outra, mas simples e obrigatório reconhecimento a ambos. Ao segundo, porque foi ensinante exemplar. Ao primeiro, porque tomou a iniciativa de sair da comodidade acadêmica e estudar a vida de um professor que nos chacoalhou a todos, o tempo inteiro, do começo ao fim dos próprios dias.
Maurício Tragtenberg (1929-1998) nasceu em Erechim, Rio Grande do Sul. Pertenceu a uma família de ascendência judaica que migrou para o Brasil no final do século 19, fugindo das perseguições então perpetradas contra os judeus da então Rússia czarista. Migrante, judeu e pobre: essas eram as marcas do grupo familiar a que pertenceu Tragtenberg.
Educado parcialmente em meio à comunidade a que pertencia, Maurício fez a maior parte de seus estudos como autodidata, chegando ao Doutorado na USP e a Professor Titular na Unicamp. Nesse percurso, viveu a militância política que o levou a questionar as raízes da burocracia administrativa vigente na sociedade capitalista. Claro, a burocracia universitária aí incluída, e seguidamente problematizada, criticada e desmascarada por ele. A concepção de educação libertária de que se imbuiu Tragtenberg lhe dava o estofo teórico-prático para sonhar outra sociedade, outra educação formal e, por conseguinte, outra universidade.
Uma citação das palavras de Tragtenberg, feita por Ozaí, na página 245 do livro já indicado, o ilustra com propriedade: “A delinqüência acadêmica se caracteriza pela existência de estruturas de ensino onde os meios (técnicas) se tornam os fins, os ‘fins’ formativos são esquecidos; a criação do conhecimento e sua reprodução cedem lugar ao ‘controle’ burocrático de sua produção como suprema virtude, onde ‘administrar’ aparece como sinônimo de vigiar e punir – o professor é controlado mediante os critérios visíveis e invisíveis de nomeação; o aluno, mediante os critérios visíveis e invisíveis do exame. Isso resulta em escolas que se constituem em depósitos de alunos, como diria Lima Barreto em ‘Cemitério dos vivos’.”
Palavra atualíssima, como atual é a defesa da autogestão – de trabalhadores, estudantes, professores... – de que Tragtenberg não abriu mão com o objetivo de ensinar possíveis caminhos rumo à liberdade. Ao Ozaí, os cumprimentos por não nos deixar esquecer essa lição e por nos lembrar, ainda, que a nossa verdadeira tarefa é a de irmos além do sujeito sobre quem ele escreveu e de quem o maior sinal é a própria história de vida.
__________
* Artigo publicado no jornal goiano Diário da Manhã, dia 25 de janeiro de 2009, página 21.
** Wilson Correia é doutor em Educação pela UNICAMP, professor na Universidade Federal do Tocantins, Campo Universitário de Arraias, e autor do livro Saber Ensinar (São Paulo: EPU, 2006). Endereço eletrônico: wilsoncorreia@uft.edu.br .
FONTE : http://mauricio-tragtenberg.blogspot.com/2009/01/o-tragtenberg-de-ozai.html
Fernando Pessoa entendeu o quanto é difícil conhecer o outro. Disse ele: “A alma de outrem é outro universo, com que não há comunicação possível, com que não há verdadeiro entendimento. Nada sabemos da alma senão da nossa; as dos outros são olhares, gestos, são palavras...”. A exterioridade humana, pois, é feita de sinais que podem ensinar. Por isso é possível a escrita sobre “um outro” professor: ensinare, em latim, significa marcar com sinais. Aquele que nos tenha marcado de modo singular: essa é a persona sobre quem podemos escrever.
Leitor de Antônio Ozaí da Silva, docente em Ciências Sociais na Universidade Estadual de Maringá, imagino ter sido essa a condição de possibilidade para que ele, Ozaí, escrevesse a obra Maurício Tragtenberg: militância e pedagogia libertária (Editora da Unijuí: 2008). Um livro necessário sobre um professor imprescindível.
Por que penso assim? Elogio fácil ao autor e ao sujeito de sua escrita? Nem uma coisa nem outra, mas simples e obrigatório reconhecimento a ambos. Ao segundo, porque foi ensinante exemplar. Ao primeiro, porque tomou a iniciativa de sair da comodidade acadêmica e estudar a vida de um professor que nos chacoalhou a todos, o tempo inteiro, do começo ao fim dos próprios dias.
Maurício Tragtenberg (1929-1998) nasceu em Erechim, Rio Grande do Sul. Pertenceu a uma família de ascendência judaica que migrou para o Brasil no final do século 19, fugindo das perseguições então perpetradas contra os judeus da então Rússia czarista. Migrante, judeu e pobre: essas eram as marcas do grupo familiar a que pertenceu Tragtenberg.
Educado parcialmente em meio à comunidade a que pertencia, Maurício fez a maior parte de seus estudos como autodidata, chegando ao Doutorado na USP e a Professor Titular na Unicamp. Nesse percurso, viveu a militância política que o levou a questionar as raízes da burocracia administrativa vigente na sociedade capitalista. Claro, a burocracia universitária aí incluída, e seguidamente problematizada, criticada e desmascarada por ele. A concepção de educação libertária de que se imbuiu Tragtenberg lhe dava o estofo teórico-prático para sonhar outra sociedade, outra educação formal e, por conseguinte, outra universidade.
Uma citação das palavras de Tragtenberg, feita por Ozaí, na página 245 do livro já indicado, o ilustra com propriedade: “A delinqüência acadêmica se caracteriza pela existência de estruturas de ensino onde os meios (técnicas) se tornam os fins, os ‘fins’ formativos são esquecidos; a criação do conhecimento e sua reprodução cedem lugar ao ‘controle’ burocrático de sua produção como suprema virtude, onde ‘administrar’ aparece como sinônimo de vigiar e punir – o professor é controlado mediante os critérios visíveis e invisíveis de nomeação; o aluno, mediante os critérios visíveis e invisíveis do exame. Isso resulta em escolas que se constituem em depósitos de alunos, como diria Lima Barreto em ‘Cemitério dos vivos’.”
Palavra atualíssima, como atual é a defesa da autogestão – de trabalhadores, estudantes, professores... – de que Tragtenberg não abriu mão com o objetivo de ensinar possíveis caminhos rumo à liberdade. Ao Ozaí, os cumprimentos por não nos deixar esquecer essa lição e por nos lembrar, ainda, que a nossa verdadeira tarefa é a de irmos além do sujeito sobre quem ele escreveu e de quem o maior sinal é a própria história de vida.
__________
* Artigo publicado no jornal goiano Diário da Manhã, dia 25 de janeiro de 2009, página 21.
** Wilson Correia é doutor em Educação pela UNICAMP, professor na Universidade Federal do Tocantins, Campo Universitário de Arraias, e autor do livro Saber Ensinar (São Paulo: EPU, 2006). Endereço eletrônico: wilsoncorreia@uft.edu.br .
FONTE : http://mauricio-tragtenberg.blogspot.com/2009/01/o-tragtenberg-de-ozai.html
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Lei 5.536 (A Censura da ditadura militar no Brasil)(AMIGO ANTONIO OZAÍ ENVIA)
*postagem atualizada em 18 05 16
https://www.youtube.com/watch?v=6HVakYwhSdY
Enviado em 13 de jul de 2006
Vídeo
experiental sobre os 20 anos de ditadura militar no Brasil, com fotos,
documentos do arquivo e imagens do Extinto DOPS-SP. Direção e montagem:
Dino Menezes.
-
Música
- "Cálice" por Chico Buarque ( • )
"MARCELO ROQUE" - EUS e CONSTRUÇÃO
Eus
Moro só
mas
sempre que posso
venho me visitar
Marcelo Roque
******************************************
Construção
"Não levo um ou dois dias para escrever um poema ... levo a vida inteira"
Marcelo Roque
Moro só
mas
sempre que posso
venho me visitar
Marcelo Roque
******************************************
Construção
"Não levo um ou dois dias para escrever um poema ... levo a vida inteira"
Marcelo Roque
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Fundaçãओ दो प्क्दोब,1962
*************************************************************************************
Grito aos inmigos
em que dia,mês e hora
meu amor sai de visitas,
chuta as solidões
e diz amém.
**********************************
VALDO ADERADO
********************
UM VERSO,
DEPOIS DE DUAS CERVEJAS,
VIRA PROSA.
EMBRIAGA-SE
E GOZA
**********************
JÕAO GUALBERTO
************************
Ela parece um limão
rodeado de cebola,
uma goiabeira verde
enfeitada de ceroula..
***************************
ZÉ LIMEIRA
"NADIA STABILE" - HOMEM AO MAR!!!!!!
HOMEM AO MAR!! HOMEM AO MAR!!!!
ESTALARAM EM CORO AS GELEIRAS!!!
*resposta à poesia de "MARCELO ROQUE"
ESTALARAM EM CORO AS GELEIRAS!!!
*resposta à poesia de "MARCELO ROQUE"
"MARCELO ROQUE" - CONSTRUÇÃO HOMEM AO MAR NAQUELA TARDE
Construção
Homem ao Mar
Naquela tarde
o céu espreguiçava-se azul
a brancura das nuvens
acariciava meus olhos
e de tão radiante
o sol até parecia se pôr
pela primeira vez
foi então
que num descuido
quase que proposital
tropecei em versos
e cai no Mar
Marcelo Roque
Homem ao Mar
Naquela tarde
o céu espreguiçava-se azul
a brancura das nuvens
acariciava meus olhos
e de tão radiante
o sol até parecia se pôr
pela primeira vez
foi então
que num descuido
quase que proposital
tropecei em versos
e cai no Mar
Marcelo Roque
Saudades de Itapoã (Dorival Caymmi)
Coqueiro de Itapõa, coqueiro
Areia de Itapõa, areia
Morena de Itapõa, morena
Saudade de Itapã me deixa
Oh vento que faz cantigas nas folhas
No alto dos coqueiras
Oh vento que ondula as as águas
Eu nunca tive saudade igual
Me traga boas notícias daquela terra toda manhã
E joga uma flor no colo de uma morena de Itapõa
Coqueiro de Itapõa, areia
Morena de Itapõa, morena
Saudade de Itapõa me deixa
Me deixa, me deixa...
Areia de Itapõa, areia
Morena de Itapõa, morena
Saudade de Itapã me deixa
Oh vento que faz cantigas nas folhas
No alto dos coqueiras
Oh vento que ondula as as águas
Eu nunca tive saudade igual
Me traga boas notícias daquela terra toda manhã
E joga uma flor no colo de uma morena de Itapõa
Coqueiro de Itapõa, areia
Morena de Itapõa, morena
Saudade de Itapõa me deixa
Me deixa, me deixa...
Guerra do Paraguai
Brasil Imperio
A Guerra do Paraguai: Os Protagonistas
INTRODUÇÃO
Apesar de a grande maioria das pessoas já perceber que a Guerra do Paraguai não foi uma disputa de mocinhos e bandidos, pouca coisa foi escrita sobre esse importante acontecimento, que normalmente é estudado de forma superficial. Para compreendermos esse conflito, é necessário entender o conjunto de interesses envolvidos, superando o maniqueísmo que envolve a relação de Brasil e Paraguai e aprofundar o entendimento sobre o papel do imperialismo inglês.
"abordagem do encouraçado Barroso pelos paraguaios" de Edoardo De Martinho (Museu Histórico Nacional RJ)
O PARAGUAI tornou-se independente em 1811, no quadro de crise do Antigo Sistema Colonial espanhol, quando da dominação napoleônica na Península Ibérica. Assim como em outras regiões da América, a elite criolla liderou o movimento, porém permaneceu vinculada à antiga ordem, mantendo seus tradicionais privilégios. A necessidade de desvincular-se das pretensões de Buenos Aires contribuiu para o inicio da formação do Estado Nacional, que tornou-se mais efetiva a partir de 1814, com a ascensão de José Rodrigues de Francia.Iniciava um governo centralizado, ditatorial. O poder concentrou-se nas mãos de El Supremo, ditador perpétuo do país. Francia iniciou uma transformação radical no país, uma vez que sua ditadura passou a apoiar-se nas camadas populares, com a eliminação da escravidão, a redução drástica do poder da Igreja Católica e com a criação das "Estâncias da Pátria", fazendas estatais, onde o trabalho era comunitário, sendo que a metade da produção ficava com o Estado; deu início ainda a organização do ensino, que em poucos anos acabaria com o nalfabetismo.Apesar da precariedade da economia do novo país, há um processo de crescimento e lentamente Francia busca a modernização: a produção agrícola aumenta e forma-se uma base de sustentação interna fora do modelo britânico, já dominante na maioria da América.Ao mesmo tempo formou-se uma grande oposição a seu governo fora do Paraguai: a antiga elite desterrada e as camadas dirigentes das nações vizinhas, particularmente a Argentina e o Brasil. O Paraguai tem, desde o início, grande dificuldade de exportar sua produção - os principais produtos eram o fumo e o erva mate - uma vez que depende do Rio da Prata, dominado pelos mercadores de Buenos Aires.Em 1840 com a morte de Francia, assume o poder Carlos Antonio Lopez, apoiado em um discurso de "modernização" e "progresso", Lopez manteve a centralização política e aprofundou o isolamento do país frente ao capital internacional. Ferrovias e pequenas industrias foram criadas com a contratação de especialistas estrangeiros e a educação continuou a ser estimulada pelo governo. "Tudo o que o Paraguai consome, ele mesmo produz".Porém essa autonomia é precária, apesar do desenvolvimento interno do país, a pobreza ainda é muito grande ( menor do que no período colonial) porém todos tinham trabalho e a alimentação básica. O enfraquecimento da Igreja em oposição ao fortalecimento do Estado; a organização de uma estrutura militar e a elevação do nível de vida, garantiam o apoio popular à ditadura. É importante lembrar ainda que a criminalidade havia praticamente desaparecido.Nessa sociedade, 80% da população era "ïndia", que passava a desfrutar dos mesmos direitos civis que possuía a população branca.
Em 1862 Francisco Solano Lopez assume o lugar do pai e preserva a poítica ditatorial. Solano pretendia construir o "Grande Paraguai", porém a situação interna e externa se modificavam rapidamente e levariam o país à guerra.
O BRASIL, única monarquia na América e região que preservou a unidade territorial após a independência, vivenciou duas décadas de intensas lutas regionais ao mesmo tempo em que preservou as estruturas coloniais. O Primeiro Reinado e o Período Regencial foram marcados por grave crise, que começou a ser superada com o governo de D Pedro II, com o aumento das exportações e com a consolidação do Estado Nacional.Apesar de adotar um modelo político monárquico centralizado, o Brasil era governado pelas elites agrário exportadoras, influenciada por uma pequena elite urbana vinculada a importação e exportação e associada ao capital inglês. A maior estabilidade política verificada após 1850, deveu-se ao maior equilíbrio entre as elites regionais, que por sua vez foi possível com o aumento das exportações, principalmente de café. No entanto, se as exportações aumentavam, o mesmo acontecia com as importações, determinando um crescente déficit nas finanças do Estado. A crise econômica aprofundava-se, em grande parte devido à submissão do país ao capitalismo inglês. A Maior parte da produção agrícola era exportada para a Inglaterra, assim como a maior parte de nossas importações provinha desse país. Os investimentos em infra estrutura eram feitos por banqueiros ingleses, que ao mesmo tempo controlavam bancos e as casas de importação e exportação e emprestavam dinheiro diretamente ao Estado. Mesmo durante a ruptura de relações diplomáticas entre os dois países, as relações comerciais foram mantidas.
A ARGENTINA foi um dos primeiros "países" a proclamar sua independência, em 1810, com a formação do cabildo de Buenos Aires; no entanto, desde esse período, as lutas internas foram intensas devido aos vários interesses regionais, destacando-se principalmente a disputa entre unitaristas e federalistas, possibilitando o desenvolvimento do caudilhismo. Mesmo a existência de uma Constituição e de governos centralizadores, como a ditadura de Rosas, não conseguiram, na [prática, forjar a unidade nacional, pois os interesses regionais chocavam-se entre si e principalmente com os interesses de Buenos Aires.Essas divisões internas acabaram por facilitar a dominação econômica da inglesa. A Argentina possuia uma economia exportadora, tanto de produtos derivados da pecuária, como de generos agrícolas, e a elite da capital, ligada ao comércio, aumentou seus vínculos com o capital britânico. A visào em relação ao Paraguai era um dos poucos motivos que poderia unir os distintos interesses argentinos: Nos anos posteriores a independência, a Argentina pretendera a anexação do Paraguai, uma vez que faziam parte do mesmo território colonial - o Vice-Reino do Prata. Um raciocínio semelhante pode ser usado em relação ao Uruguai, pretendido pelos argentinos, que assim dominariam a Bacia do Prata.O URUGUAI é normalmente tratado como um país que desenvolveu-se a partir de interesses externos. Sua localização geográfica tornava-o peça fundamental para todos que possuíam interesses no comércio platino.Depois de anos sob domínio do Brasil, o Uruguai conquistou sua independência definitiva em 1828, com o apoio da Inglaterra, com o discurso de "preservar a liberdade de navegação na bacia do Prata" procurou não só a libertação frente ao domínio brasileiro, como preserva-lo face aos interesses argentinos. Desta forma o Uruguai passou a ser visto como um "Estado tampão", separando Brasil e Argentina e garantindo a livre navegação.Apesar da independência, o território uruguaio continuou a ser cobiçado pelas "potências sul americanas": foi comum a invasão e ocupação de terras por pecuaristas gaúchos. Grande parte das atividades internas, rurais ou urbanas, desenvolveram-se a partir de empreendimentos do Barão de Mauá, se bem que, muito mais representando os interesses ingleses do que brasileiros.
A INGLATERRA é vista tradicionalmente como a grande responsável pela guerra entre o Brasil e o Paraguai. Uma das dificuldades da História é definir o peso que cabe a cada um dos interesses envolvidos, uma vez que a Inglaterra é a grande potência imperialista da época.O século XIX foi caracterizado pela Segunda Revolução Industrial, pela expansão imperialista sobre a África e Ásia e pela "divisão internacional do trabalho", fruto do imperialismo de poucas nações. A Inglaterra continuou a ser a maior potência industrial, porém passou a ter concorrentes em relação ao desenvolvimento tecnológico, necessitando garantir cada vez mais o controle sobre suas colônias e áreas de influência.Na América, os países recém independentes tinham um papel fundamental dentro dessa nova ordem capitalista, e nesse sentido, a economia paraguaia destacava-se, fugindo da órbita do imperialismo inglês.Para a Inglaterra, a preservação de suas áreas de influência era vital para a preservação de sua posição hegemônica, e para isso, os mecanismos usados foram variados, porém sempre com caráter imperialista ( Guerra do Ópio, Guerra dos Cipaios...) quando a diplomacia e o poder econômico não funcionavam, a intervenção militar direta ou indireta era o caminho usado, justificada tanto pelos interesses econômicos como pelo discurso racista, de superioridade em relação a outros povos, como por exemplo os "índios" paraguaios.
FONTE : http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=12
A Guerra do Paraguai: Os Protagonistas
INTRODUÇÃO
Apesar de a grande maioria das pessoas já perceber que a Guerra do Paraguai não foi uma disputa de mocinhos e bandidos, pouca coisa foi escrita sobre esse importante acontecimento, que normalmente é estudado de forma superficial. Para compreendermos esse conflito, é necessário entender o conjunto de interesses envolvidos, superando o maniqueísmo que envolve a relação de Brasil e Paraguai e aprofundar o entendimento sobre o papel do imperialismo inglês.
"abordagem do encouraçado Barroso pelos paraguaios" de Edoardo De Martinho (Museu Histórico Nacional RJ)
O PARAGUAI tornou-se independente em 1811, no quadro de crise do Antigo Sistema Colonial espanhol, quando da dominação napoleônica na Península Ibérica. Assim como em outras regiões da América, a elite criolla liderou o movimento, porém permaneceu vinculada à antiga ordem, mantendo seus tradicionais privilégios. A necessidade de desvincular-se das pretensões de Buenos Aires contribuiu para o inicio da formação do Estado Nacional, que tornou-se mais efetiva a partir de 1814, com a ascensão de José Rodrigues de Francia.Iniciava um governo centralizado, ditatorial. O poder concentrou-se nas mãos de El Supremo, ditador perpétuo do país. Francia iniciou uma transformação radical no país, uma vez que sua ditadura passou a apoiar-se nas camadas populares, com a eliminação da escravidão, a redução drástica do poder da Igreja Católica e com a criação das "Estâncias da Pátria", fazendas estatais, onde o trabalho era comunitário, sendo que a metade da produção ficava com o Estado; deu início ainda a organização do ensino, que em poucos anos acabaria com o nalfabetismo.Apesar da precariedade da economia do novo país, há um processo de crescimento e lentamente Francia busca a modernização: a produção agrícola aumenta e forma-se uma base de sustentação interna fora do modelo britânico, já dominante na maioria da América.Ao mesmo tempo formou-se uma grande oposição a seu governo fora do Paraguai: a antiga elite desterrada e as camadas dirigentes das nações vizinhas, particularmente a Argentina e o Brasil. O Paraguai tem, desde o início, grande dificuldade de exportar sua produção - os principais produtos eram o fumo e o erva mate - uma vez que depende do Rio da Prata, dominado pelos mercadores de Buenos Aires.Em 1840 com a morte de Francia, assume o poder Carlos Antonio Lopez, apoiado em um discurso de "modernização" e "progresso", Lopez manteve a centralização política e aprofundou o isolamento do país frente ao capital internacional. Ferrovias e pequenas industrias foram criadas com a contratação de especialistas estrangeiros e a educação continuou a ser estimulada pelo governo. "Tudo o que o Paraguai consome, ele mesmo produz".Porém essa autonomia é precária, apesar do desenvolvimento interno do país, a pobreza ainda é muito grande ( menor do que no período colonial) porém todos tinham trabalho e a alimentação básica. O enfraquecimento da Igreja em oposição ao fortalecimento do Estado; a organização de uma estrutura militar e a elevação do nível de vida, garantiam o apoio popular à ditadura. É importante lembrar ainda que a criminalidade havia praticamente desaparecido.Nessa sociedade, 80% da população era "ïndia", que passava a desfrutar dos mesmos direitos civis que possuía a população branca.
Em 1862 Francisco Solano Lopez assume o lugar do pai e preserva a poítica ditatorial. Solano pretendia construir o "Grande Paraguai", porém a situação interna e externa se modificavam rapidamente e levariam o país à guerra.
O BRASIL, única monarquia na América e região que preservou a unidade territorial após a independência, vivenciou duas décadas de intensas lutas regionais ao mesmo tempo em que preservou as estruturas coloniais. O Primeiro Reinado e o Período Regencial foram marcados por grave crise, que começou a ser superada com o governo de D Pedro II, com o aumento das exportações e com a consolidação do Estado Nacional.Apesar de adotar um modelo político monárquico centralizado, o Brasil era governado pelas elites agrário exportadoras, influenciada por uma pequena elite urbana vinculada a importação e exportação e associada ao capital inglês. A maior estabilidade política verificada após 1850, deveu-se ao maior equilíbrio entre as elites regionais, que por sua vez foi possível com o aumento das exportações, principalmente de café. No entanto, se as exportações aumentavam, o mesmo acontecia com as importações, determinando um crescente déficit nas finanças do Estado. A crise econômica aprofundava-se, em grande parte devido à submissão do país ao capitalismo inglês. A Maior parte da produção agrícola era exportada para a Inglaterra, assim como a maior parte de nossas importações provinha desse país. Os investimentos em infra estrutura eram feitos por banqueiros ingleses, que ao mesmo tempo controlavam bancos e as casas de importação e exportação e emprestavam dinheiro diretamente ao Estado. Mesmo durante a ruptura de relações diplomáticas entre os dois países, as relações comerciais foram mantidas.
A ARGENTINA foi um dos primeiros "países" a proclamar sua independência, em 1810, com a formação do cabildo de Buenos Aires; no entanto, desde esse período, as lutas internas foram intensas devido aos vários interesses regionais, destacando-se principalmente a disputa entre unitaristas e federalistas, possibilitando o desenvolvimento do caudilhismo. Mesmo a existência de uma Constituição e de governos centralizadores, como a ditadura de Rosas, não conseguiram, na [prática, forjar a unidade nacional, pois os interesses regionais chocavam-se entre si e principalmente com os interesses de Buenos Aires.Essas divisões internas acabaram por facilitar a dominação econômica da inglesa. A Argentina possuia uma economia exportadora, tanto de produtos derivados da pecuária, como de generos agrícolas, e a elite da capital, ligada ao comércio, aumentou seus vínculos com o capital britânico. A visào em relação ao Paraguai era um dos poucos motivos que poderia unir os distintos interesses argentinos: Nos anos posteriores a independência, a Argentina pretendera a anexação do Paraguai, uma vez que faziam parte do mesmo território colonial - o Vice-Reino do Prata. Um raciocínio semelhante pode ser usado em relação ao Uruguai, pretendido pelos argentinos, que assim dominariam a Bacia do Prata.O URUGUAI é normalmente tratado como um país que desenvolveu-se a partir de interesses externos. Sua localização geográfica tornava-o peça fundamental para todos que possuíam interesses no comércio platino.Depois de anos sob domínio do Brasil, o Uruguai conquistou sua independência definitiva em 1828, com o apoio da Inglaterra, com o discurso de "preservar a liberdade de navegação na bacia do Prata" procurou não só a libertação frente ao domínio brasileiro, como preserva-lo face aos interesses argentinos. Desta forma o Uruguai passou a ser visto como um "Estado tampão", separando Brasil e Argentina e garantindo a livre navegação.Apesar da independência, o território uruguaio continuou a ser cobiçado pelas "potências sul americanas": foi comum a invasão e ocupação de terras por pecuaristas gaúchos. Grande parte das atividades internas, rurais ou urbanas, desenvolveram-se a partir de empreendimentos do Barão de Mauá, se bem que, muito mais representando os interesses ingleses do que brasileiros.
A INGLATERRA é vista tradicionalmente como a grande responsável pela guerra entre o Brasil e o Paraguai. Uma das dificuldades da História é definir o peso que cabe a cada um dos interesses envolvidos, uma vez que a Inglaterra é a grande potência imperialista da época.O século XIX foi caracterizado pela Segunda Revolução Industrial, pela expansão imperialista sobre a África e Ásia e pela "divisão internacional do trabalho", fruto do imperialismo de poucas nações. A Inglaterra continuou a ser a maior potência industrial, porém passou a ter concorrentes em relação ao desenvolvimento tecnológico, necessitando garantir cada vez mais o controle sobre suas colônias e áreas de influência.Na América, os países recém independentes tinham um papel fundamental dentro dessa nova ordem capitalista, e nesse sentido, a economia paraguaia destacava-se, fugindo da órbita do imperialismo inglês.Para a Inglaterra, a preservação de suas áreas de influência era vital para a preservação de sua posição hegemônica, e para isso, os mecanismos usados foram variados, porém sempre com caráter imperialista ( Guerra do Ópio, Guerra dos Cipaios...) quando a diplomacia e o poder econômico não funcionavam, a intervenção militar direta ou indireta era o caminho usado, justificada tanto pelos interesses econômicos como pelo discurso racista, de superioridade em relação a outros povos, como por exemplo os "índios" paraguaios.
FONTE : http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=12
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
ITAMAR ASSUMPÇÃO e JOE E.LEWIS - fragmentos
*********************************************************************
Comecei uma dieta
cortei a bebida e as comidas pesadas.
Em catorze dias,perdi duas semanas.
***********************************
JOE E.LEWIS
*********************************************
Quando estou longe
Quero ficar perto
Quando estou perto
Quero ficar dentro
Quando estou dentro
Quero ficar mudo
Quando estou mudo
Quero dizer tudo..
****************************
ITAMAR ASSUMPÇÃO
****************************
FILOSOFIA DA VIDA
**filosofia da vida
meu pai seria a tese,
minha mãe e nós,os filhos,a antítese,
a síntese sobraria,
ou para os filhos mais novos,
ou para os netos!
a hierarquia aqui está presente,
mas geralmente a síntese acabaria com todas elas!
as sínteses são anárquicas ou esdrúxulas!?
sei lá!...é difícil falar da gente mesmo!!
o melhor mesmo é ser como cobaia...
assiste tudo e pode analisar as coisas de maneira imparcial!!
ou se alienar de toda esta bagunça!
Nadia Stabile - 29/01/09
**outra visão...
a família seria a tese,
a sociedade seria a antítese,
e os críticos,ou os que extrapolam ambas,
as primeiras, seriam a síntese!...
ou o presente seria a síntese!
os fatos reais seriam a síntese!
como disse Arendt,a escola deve ensinar como o mundo é!
jogue mo-nos na realidade!
**a síntese!(seria síntese mesmo!?)
eu sou a tese,
a sociedade é a antítese,
os fatos reais do planeta e do cosmos,
são a síntese!
Nadia Stabile - 29/01/09
meu pai seria a tese,
minha mãe e nós,os filhos,a antítese,
a síntese sobraria,
ou para os filhos mais novos,
ou para os netos!
a hierarquia aqui está presente,
mas geralmente a síntese acabaria com todas elas!
as sínteses são anárquicas ou esdrúxulas!?
sei lá!...é difícil falar da gente mesmo!!
o melhor mesmo é ser como cobaia...
assiste tudo e pode analisar as coisas de maneira imparcial!!
ou se alienar de toda esta bagunça!
Nadia Stabile - 29/01/09
**outra visão...
a família seria a tese,
a sociedade seria a antítese,
e os críticos,ou os que extrapolam ambas,
as primeiras, seriam a síntese!...
ou o presente seria a síntese!
os fatos reais seriam a síntese!
como disse Arendt,a escola deve ensinar como o mundo é!
jogue mo-nos na realidade!
**a síntese!(seria síntese mesmo!?)
eu sou a tese,
a sociedade é a antítese,
os fatos reais do planeta e do cosmos,
são a síntese!
Nadia Stabile - 29/01/09
TESES ESTALADAS - "NADIA STABILE"
meio metro por dia é o que uma geleira normal costuma andar.
avisos estalados,sinfonias completas e ininterruptas,avisam...
logo,logo,estarei lá em baixo!
geleiras possuem teses,
teses escorregadias,gélidas.
estalar e escorregar meio metro por dia é sua tese!
quais seriam as antíteses?
quais seriam as sínteses?
geleiras não filosofam,
elocubrar?...menos ainda!
Nadia Stabile - 29/01/09
avisos estalados,sinfonias completas e ininterruptas,avisam...
logo,logo,estarei lá em baixo!
geleiras possuem teses,
teses escorregadias,gélidas.
estalar e escorregar meio metro por dia é sua tese!
quais seriam as antíteses?
quais seriam as sínteses?
geleiras não filosofam,
elocubrar?...menos ainda!
Nadia Stabile - 29/01/09
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Lya Luft
CANÇÃO EM SEGREDO
Dentro desta mulher
um anjo menino
brinca de ciranda na calçada
e tem fome de futuro.
Dentro desta mulher
uma criança se debruça na janela
vendo chegar o amor
e se julga imortal.
Dentro desta mulher
uma guerreira constrói sua vida
depois de parir filhos para o mundo.
Dentro desta mulher
outra mulher enterra o seu amor perdido
e mesmo assim espera.
(Dentro desta mulher
o mistério das coisas
finge dormir.)
Lya Luft
In: Secreta Mirada
Dentro desta mulher
um anjo menino
brinca de ciranda na calçada
e tem fome de futuro.
Dentro desta mulher
uma criança se debruça na janela
vendo chegar o amor
e se julga imortal.
Dentro desta mulher
uma guerreira constrói sua vida
depois de parir filhos para o mundo.
Dentro desta mulher
outra mulher enterra o seu amor perdido
e mesmo assim espera.
(Dentro desta mulher
o mistério das coisas
finge dormir.)
Lya Luft
In: Secreta Mirada
LEIA NO BLOG NOVO : EDUDEMOCRÁTICA E CIBERCULTURA
- ▼ 2009 (33)
- ▼ Janeiro (33)
- LEIA NO BLOG SARAU PARA TODOS
- Edição mundial do Fórum de Mídia Livre começa hoje...
- Economia solidária, comunicação e redes - Por Carl...
- O QUE É SEO? DA WIKIPÉDIA
- A RELEVÂNCIA DO SEO NA TRANSFORMAÇÃO ....
- O QUE É A LEI DE LINUS? DA WIKIPÉDIA
- O QUE SÃO TUTORIAIS ?
- "O MEIO É A MENSAGEM" - OLGA POMBO - SOBRE A TESE ...
- O QUE SÃO VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO? DA WIKIPÉDIA
- O QUE É SEMIÓTICA? DA WIKIPÉDIA (clique aqui e lei...
- O QUE É HTML? DO SITE HTML.net (clique aqui)
- HTML - INTRODUÇÃO - DO SITE HTML.net
- COMO CONSTRUIR LINKS - (clique aqui)
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- FILE 2009 CALL FOR ENTRIES
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- O QUE É HIPERMÍDIA? DA WIKIPÉDIA
- CIBERCULTURA DE PIERRE LEVY
- USOS DA INTERNET : EDUCAÇÃO - DA WIKIPÉDIA
- Educação à Distância - PIERRE LÉVY
- EDGAR MORIN "DESAFIO DE LOS PARADIGMAS" 01
- A Era Planetária - Edgar Morin
- Edgar Morin e a Educação
- Uma Breve História da Internet
- ##Pierre Lévy no Roda Viva (08/01/01) (outra parte...
- Pierre Lévy no Roda Viva (08/01/01)
- Linguagem e leitura
- "ÍNDICE DESTE BLOG DO MÊS DE DEZEMBRO 2008" (cliq...
- ▼ Janeiro (33)
http://edudemocraticaciber.blogspot.com/
FSM 2009 - Ato Reforma Urbana
por Fórum de TVs última modificação 22/01/2009 21:54
Ato político Cultural realizado na Praça da República, em Belém do Pará, no dia 18 de Janeiro de 2009. O Ato foi uma iniciativa do Comitê de Reforma Urbana como forma de cobrar do poder público ações práticas e urgentes para uma melhor qualidade de vida da população, e contou com a participação de diversos movimentos sociais, apresentações artísticas e espaço aberto para intervenções.
http://www.wsftv.net/Members/harrison/videos/FSM_2009-_REFORMA_URBANA.wmv/view
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FSM 2009 - Hip Hop no AIJ
por Fórum de TVs última modificação 20/01/2009 20:34
Uma das expressões mais fortes da juventude conteporânea é o movimento Hip Hop, que através dos B-boys, DJs, MCs, grafitagem e Fanzines colocam pra fora o que pensam e o que querem. A Juventude Hip Hop do distrito de Icoaraci em Belém do Pará nos mostra como estão trabalhando em Preparação ao Fórum Social Mundia 2009.
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Fsm 2009 - Rádios Comunitárias
por Fórum de TVs última modificação 22/01/2009 22:16
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva envia até o fim de Janeiro uma proposta de lei que visa descriminalizar as Rádios Comunitárias, mas o que será que tem, realmente, por trás disso? Quais são os prós e os contras? Quem nos responde a esses questionamentos é Moisés Ferreira que faz parte do Fórum em defesa das rádios Comunitárias.
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FORUM SOCIAL MUNDIAL EM BELÉM DO PARÁ - Acampamento da juventude
by Fórum de TVs – 22/01/2009
O Acampamento Internacional da Juventude está instalado na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) no Bairro da Terra Firme. Janaína Oliveira que faz parte da coordenação do AIJ nos diz como acontecerá o evento.
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FORUM MUNDIAL DE MÍDIA LIVRE- NESTA SEMANA!! EM BELÉM DO PARÁ-ACONTECE JUNTO COM O "FSM"
DO BLOG DO FORUM
Cobertura do Fórum Mundial de Mídia Livre
No nosso blog você acompanhará a cobertura da galera da Faculdade de Comunicação da UFPA. O grupo Academia Amazônia foi lá checar! Mande também sua impressão.Fórum Mundial de Mídia Livre: rede de “ampliação das vozes”*
Em meio a uma atmosfera plural, o Fórum Mundial de Mídia Livre que está acontecendo em Belém do Pará, como uma das atividades antecedentes ao Fórum Social Mundial, pretende abrir um espaço para discussões acerca do midialivrismo no Mundo.
O evento reúne diversas entidades e pessoas envolvidas direta ou indiretamente com esse tipo de “fazer mídia” para compartilhar informações, trocar experiências e fomentar novas formas de gestão dos canais de comunicação desse tipo de atividade.
O Midialivrismo procura facilitar a difusão e a democratização da comunicação, como direito do ser humano, um novo cenário para garantir expressão e a veiculação informação frente a linguagens da mídia hegemônica.
Serviço: O Fórum Mundial de Mídia Livre acontece na Escola de Aplicação da UFPA (antigo NPI - Avenida Perimetral, 1000), nos dias 26 e 27 de janeiro.
* Trecho da fala de Gustavo Gindre.(...)
Programação do FMML 2009
O Fórum Mundial de Mídia Livre vai acontecer nos dias 26 e 27 de janeiro de 2009 (inscrições aqui), em Belém do Pará.
Local: Escola de Aplicação da UFPA (antigo NPI) - Av. Tancredo Neves (Perimetral), nº 1000 – Bairro Montese (Terra Firme) – Belém, PA. Próximo à UFRA e ao Museu Emilio Goeldi. Mapa do local no site do NPI.
Dia 26 de janeiro (segunda-feira)
9h
Mesa 1 - Como ampliar o Midialivrismo
Debatedores: Sérgio Amadeu (Cásper Líbero), Renato Rovai (Revista Fórum), Ivana Bentes (UFRJ), Sóter (Abraço), Antonio Martins (Le Monde Diplomatique), Michael Hardt - EUA (a confirmar), Oona Castro (Overmundo), Maria Pia (AMARC), Gustavo Gindre (Intervozes, a confirmar).
11h30
Mesa 2 - A Mídia e a Crise
Debatedores: Luiz Hernandez Navarro (La Jornada), Sandra Russo (Página 12), Pascual Serrano (Rebelión), Marcos Dantas (PUC-RJ), Joaquim Palhares (Carta Maior), Altamiro Borges (Vermelho), Joaquín Constanzo (IPS), Bernardo Kucinski, Bernard Cassen - França (a confirmar), Ignacio Ramonet - Espanha (a confirmar).
14h
Almoço
15h30
Seminário de Comunicação Compartilhada no FSM
Conceito e modelos alternativos ao jornalismo de mercado
Abertura: Comunicação Internacional do Fórum Social Mundial
Mesa e recomendações da comunicação compartilhada ao FMMLInformes
- Mídias colaborativas - Ciranda, Minga, Flamme D`Afrique
- Fórum de Rádios - Fórum de Defesa das Rádios Comunitárias do Pará, Amarc, Radio Kosh
- Fórum de TVs - Intervozes, Folcuspuller, Mau Mau (Quênia)
Microfone aberto: Recomendações do movimento social ao FMML
- Laboratório de Conhecimentos Livres
- Jornal Terra Viva/IPS
- Movimento social criminalizado (MST/Via Campesina)
- Movimento Feminista (Articulação Mulher e Mídia)
- Movimento Negro (Força Ativa)
- Movimento Indígena
- Movimento Juventude
- Movimento Conhecimentos Livres
18h
Respiro
18h30
Atividades auto-gestionadas
Reunião dos veículos, reunião das entidades que atuam pela democratização, reunião da academia, reunião dos blogueiros, oficinas, etc.
21h30 - Confraternização e sistematização dos debates
Dia 27 de janeiro (terça-feira)
9h - Plenária de Encerramento
14h - Almoço
15h - Ida em bloco à marcha do FSM
Dia 29 de janeiro (quinta-feira)
12h as 15h
Democratização da Comunicação: a alternativa dos Pontos de Mídia Livre
Debate Apoio para os Pontos de Mídia
Local: UFPA Profissional, bloco KP, sala KP07.Participantes: Célio Turino, Forum Mundial de Mídia Livre, Associação Outras Palavras, Rede Universidade Nômade, veículos de Mídia Livre e midialivristas.
LEIA MAIS EM :
FONTE : http://forumdemidialivre.blogspot.com/
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SERIA SÓCRATES UM FAKE DE PLATÃO!? A BÍBLIA PLAGEOU PLATÃO!?
(elocubrações acerca de inutilidades)
seria Sócrates uma criação de Platão?
ou vice-versa!?
quem teria criado quem?
quem teria "transcrito" quem?
Sócrates e Jesus Cristo nunca escreveram livro algum!
...e possuem muitos pontos de contato...
como disse Nietzsche,a mitologia cristã é pobre!
e a mitologia grega,de onde saíram Sócrates e Platão,
até hoje alicerça muita coisa na civilização ocidental!
Sócrates pode muito bem ser um heterônimo de Platão!!...
ou não!? ou vice-versa como já disse!
...ou poderiam ser ambos heterônimos(ou fakes mesmo!)de um outro filósofo!
Nadia Stabile - 28/01/09
seria Sócrates uma criação de Platão?
ou vice-versa!?
quem teria criado quem?
quem teria "transcrito" quem?
Sócrates e Jesus Cristo nunca escreveram livro algum!
...e possuem muitos pontos de contato...
como disse Nietzsche,a mitologia cristã é pobre!
e a mitologia grega,de onde saíram Sócrates e Platão,
até hoje alicerça muita coisa na civilização ocidental!
Sócrates pode muito bem ser um heterônimo de Platão!!...
ou não!? ou vice-versa como já disse!
...ou poderiam ser ambos heterônimos(ou fakes mesmo!)de um outro filósofo!
Nadia Stabile - 28/01/09
"HANNAH ARENDT" - FRASES E FRAGMENTOS
* "É na esfera política e pública que realizamos nossa condição humana".
* "O mais radical revolucionário tornar-se-á um conservador no dia seguinte à revolução".
* "O conservadorismo, no sentido da conservação, faz parte da essência da atividade educacional, cuja tarefa é sempre abrigar e proteger alguma coisa"
* "A escola não é de modo algum o mundo, nem deve ser tomada como tal; é antes a instituição que se interpõe entre o mundo e o domínio privado do lar"
* "A função da escola é ensinar às crianças como o mundo é, e não instruí-las na arte de viver"
* "A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele"(DA WIKIPÉDIA)
* «Os dirigentes israelitas são fascistas» (Einstein, Hannah Arendt,e outros, em carta dirigida em 1948 ao New York Times)(do BLOG PIMENTA NEGRA)
FONTE DOS FRAGMENTOS A SEGUIR: http://www.scielo.br/pdf/ea/v11n30/v11n30a05.pdf
* a cidadania concebida com o "direito a ter direitos", pois sem ela não se trabalha a igualdade que requer o acesso ao espaço público, pois os direitos – todos os direitos – não são dados (physei) mas construídos (nomoi) no âmbito de uma comunidade política;
* a repressão ao genocídio concebido como um crime contra a humanidade e fundamentado na tutela da condição humana da pluralidade e da diversidade que o genocídio visa destruir;
* o estudo da obrigação política em conexão: com o direito de associação como a base do agir conjunto e condição de possibilidade da geração de poder; com a dimensão de autoridade e legitimidade da fundação do nós de uma comunidade política e a sua relação com o direito à autodeterminação dos povos; com o poder da promessa e conseqüentemente com o pacta sunt servanda enquanto base da obediência ao Direito; com a resistência à opressão, através da desobediência civil, que em situações-limite pode resgatar a obrigação política da destrutividade da violência;
* o direito à informação, como condição essencial para a manutenção de um espaço público democrático, e o direito à intimidade, indispensável para a preservação do calor da vida humana na esfera privada.
* "O mais radical revolucionário tornar-se-á um conservador no dia seguinte à revolução".
* "O conservadorismo, no sentido da conservação, faz parte da essência da atividade educacional, cuja tarefa é sempre abrigar e proteger alguma coisa"
* "A escola não é de modo algum o mundo, nem deve ser tomada como tal; é antes a instituição que se interpõe entre o mundo e o domínio privado do lar"
* "A função da escola é ensinar às crianças como o mundo é, e não instruí-las na arte de viver"
* "A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele"(DA WIKIPÉDIA)
* «Os dirigentes israelitas são fascistas» (Einstein, Hannah Arendt,e outros, em carta dirigida em 1948 ao New York Times)(do BLOG PIMENTA NEGRA)
FONTE DOS FRAGMENTOS A SEGUIR: http://www.scielo.br/pdf/ea/v11n30/v11n30a05.pdf
* a cidadania concebida com o "direito a ter direitos", pois sem ela não se trabalha a igualdade que requer o acesso ao espaço público, pois os direitos – todos os direitos – não são dados (physei) mas construídos (nomoi) no âmbito de uma comunidade política;
* a repressão ao genocídio concebido como um crime contra a humanidade e fundamentado na tutela da condição humana da pluralidade e da diversidade que o genocídio visa destruir;
* o estudo da obrigação política em conexão: com o direito de associação como a base do agir conjunto e condição de possibilidade da geração de poder; com a dimensão de autoridade e legitimidade da fundação do nós de uma comunidade política e a sua relação com o direito à autodeterminação dos povos; com o poder da promessa e conseqüentemente com o pacta sunt servanda enquanto base da obediência ao Direito; com a resistência à opressão, através da desobediência civil, que em situações-limite pode resgatar a obrigação política da destrutividade da violência;
* o direito à informação, como condição essencial para a manutenção de um espaço público democrático, e o direito à intimidade, indispensável para a preservação do calor da vida humana na esfera privada.
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