Choram em silêncio a dor de envelhecer.
Foram um dia a graça inocente
De um berço num lar.
Pálidas mãos, sulcadas de renúncias!
Foram jovens e belas,
Confiantes em si mesmas, todo-poderosas.
Tímidas mãos que se apagam na sombra!
Mãos feitas de luz, intrépidas e leais,
Solícitas e compreensivas,
Ternas mãos maternais.
Velhas mãos solitárias,
Como dói recordar!
Helena Kolody
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