quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

FOUCAULT E A LIBERDADE (clique aqui e leia na íntegra)

Que a liberdade seja objeto de uma construção é algo que, em certa medida, contrasta poderosamente com boa parte do pensamento estabelecido e vigente que serve de base tanto para as opiniões quanto para a ação individual e coletiva. Nos acostumamos a pensar a liberdade como um direito, como algo que, em qualquer caso, se tem ou não se tem, perde-se ou conquista-se. Para Foucault, contudo, a liberdade é um processo complexo engendrado pela reflexão, prática e atitude. O objeto ao qual se aplicam a reflexão, a prática e a atitude é o sujeito: nós mesmos enquanto seres historicamente determinados, em parte por relações de poder-saber, mas, ao mesmo tempo, sujeitos a transformações, capazes de enfraquecer as fronteiras, os limites que nos constituem por meio de um trabalho sobre nós mesmos, em exercício prático-crítico, uma estética da existência. O que se pode dizer do sujeito - uma vez colocando-o em um marco moral, epistemológico e político - é que, ele se constitui segundo alguns limites contingentes que, em sua contingência, enunciam sua possibilidade de transformação e, assim, a transformabilidade do sujeito. Compreende-se, assim, que a concepção de pensamento e de filosofia de Foucault, exclua o refúgio da identidade e se precaveja contra as armadilhas do fundamento: desprender-se de si mesmo é o exercício prático e crítico que corrói os limites e desloca o fundamento (conf. Foucault, 1995b: 239).(...)

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FONTE : http://www.unb.br/fe/tef/filoesco/foucault/art02.html.

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