Dia nacional, dia estadual...do choro, do samba...porém, as rádios e tvs continuam tocando a "mesmice" de sempre ,deixando de valorizar nossa verdadeira cultura!
Nadia Stabile - 03/01/09
"Dia de São Pixinguinha de Ogum "
Por Fernando Szegeri*
23/04/2004
Se vivo fosse, o compositor Alfredo da Rocha Vianna Filho, o famoso Pixinguinha — apelido surgido, segundo ele, da contração de “Pizindim”, ou “menino bom” como era chamado por sua avó africana Edwiges, com “bexiguinha”, como teria sido alcunhado após contrair bexiga ou varíola — estaria completando hoje 107 anos de idade. Em homenagem a um dos maiores gênios da música brasileira em todos os tempos e um dos pilares do que modernamente entendemos como a nossa música popular nacional, a data em que também se comemora a popularíssima festa de São Jorge (sincretizado no Rio de Janeiro com o orixá Ogum do culto iorubá), foi proclamada pela Lei nº 10.000/2000 como o Dia Nacional do Choro, gênero em que o mestre mais se destacou.
Pixinguinha foi genial em todos os aspectos da música em que atuou. Como compositor, conhecem-se mais de 2000 músicas de sua autoria, entre as quais clássicos imortais da música brasileira como “Carinhoso” (com João de Barro) e “Rosa”. Como arranjador, não só foi o pioneiro das formas orquestrais para os registros fonográficos a partir da década de 30, como lançou e fixou as concepções básicas que dominaram a noção de acompanhamento na música popular até o advento da bossa-nova. Como instrumentista, é considerado um dos três maiores flautistas brasileiros da primeira metade do século passado, ao lado de seu companheiro Benedito Lacerda e do prodigioso Patápio Silva, morto precocemente. Em meados dos anos 40, troca a flauta pelo sax tenor, supostamente devido a dificuldades com a embocadura do antigo instrumento, provocadas pelo abuso do álcool. Porém, a mudança registra também a influência da sonoridade das jazz bands estadunidenses (cujos registros começavam a nos chegar pelos discos e pelo cinema) sobre as concepções musicais do mestre que melhor conheceu e interpretou a tradição da música criada pelas baixas classes médias mestiças da cidade do Rio de Janeiro. (...)
LEIA MAIS EM: http://www.vermelho.org.br/diario/2004/0423/0423_pixinguinha-choro.asp.
Nenhum comentário:
Postar um comentário