segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

ARTE BRASILEIRA -- "GRUPO SANTA HELENA"

 *para ver mais acessar: https://www.google.com.br/search?q=grupo+santa+helena&safe=off&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjm0r7m3-3JAhUCHJAKHRI0BBsQ_AUIBygB#imgrc=_

 


Grupo Santa Helena


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Grupo Santa Helena foi o nome atribuído pelo crítico Sérgio Milliet aos pintores que, a partir de meados da década de 1930, se reuniam nos ateliês de Francisco Rebolo e Mario Zanini. Os ateliês estavam situados em um edifício da Praça da Sé, na cidade de São Paulo, denominado "Palacete Santa Helena".[1] Esse prédio foi demolido em 1971, quando da construção da estação do Metrô da Sé.
O Grupo Santa Helena formou-se de maneira espontânea, sem maiores pretensões e nenhum compromisso conceitual.[1] A maioria era de origem italiana: Alfredo Volpi e Fúlvio Penacchi (imigrantes italianos); Aldo Bonadei, Alfredo Rizzotti, Mario Zanini, Clóvis Graciano e Humberto Rosa (filhos de imigrantes italianos). O grupo ainda contava com paulistas de outras origens como: Francisco Rebolo (filho de espanhóis) e Manuel Martins (filho de portugueses). Todos de origem humilde, para sobreviver, exerciam atividades artesanais e proletárias.
A pintura era praticada nos fins de semana ou nos momentos de folga. A origem social humilde e as afinidades profissionais levaram à Mario de Andrade nomeá-los de “Artistas Proletários” , alcunha que perdurou e os caracterizou dentro do movimento modernista.[2]
A maior parte deles frequentou o Liceu de Artes e Ofícios ou a "Escola Profissional Masculina do Brás".[1] Porém, conscientemente ou não, reduziam esse aprendizado às técnicas de pintura e desenho e não às orientações acadêmicas de ordem formal.
Nessa época, algumas associações de pintores foram constituídas em São Paulo, como a Sociedade Pró-Arte Moderna (Spam) e o "Clube dos Artistas Modernos" (CAM), englobando os participantes da Semana de 22. Esses grupos eram formados por intelectuais e membros da Elite paulista, que mantinham enorme distância em relação aos integrantes do Santa Helena e de outros núcleos proletários, dos quais se tinham pouco ou nenhum conhecimento.
A união do grupo, que perdurou por muitos anos, pode ser explicada como reação ao enorme preconceito existente em relação aos imigrantes pobres e os seus descendentes, por parte não só das elites, formadas por famílias brasileiras, mas também por parte dos imigrantes e seus descendentes, que já tinham feito fortuna no Brasil. Esse preconceito ficou evidente em inúmeras críticas que surgiram ao trabalho do Grupo, principalmente quando eles começaram a despertar a atenção e a ameaçar posições já definidas.
Com exceção dos que já tinham estudado na Europa, como Pennacchi, Rizzotti e Bonadei, o contato dos integrantes do Grupo com a produção artística de lá era bastante precário e obtido com professores no Brasil. Bonadei estudou com Pedro Alexandrino, Antonio Rocco e Amedeo Scavone; Graciano foi aluno de Waldemar da Costa e Zanini estudou com Georg Elpons.[3]
A perseverança do Grupo, que continuava na luta pela sobrevivência, despertava o interesse e acolhia novos amigos e parceiros. Assim, com o tempo, o local passou a ser o ponto de encontro de muitos outros artistas.
O mérito maior do Grupo Santa Helena foi ter revelado alguns dos mais importantes artistas plásticos brasileiros do século XX.

Exposições

Em 1937 foi realizada uma exposição da chamada "Família Artística Paulista", agregando um conjunto de artistas e incluindo todo o Grupo Santa Helena que, desse modo, apresentaram seus trabalhos ao público pela primeira vez. A partir daí, o Grupo tornou-se conhecido e despertou o interesse de Mário de Andrade, que neles identificou uma "escola paulista".
Em 1940, a "Exposição de Pintores Franceses", apresentando Cézanne, Picasso, Braque e Gris, dentre outros, causou enorme impacto e começou a redirecionar os caminhos de vários integrantes do Grupo, e a distanciá-los na temática ou nos aspectos formais.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_Santa_Helena








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