A falta de chuva e a subida do nível do mar está a ameaçar a fertilidade dos solos e a subsistência da população na Guiné-Bissau, mostra um filme recentemente lançado pela produtora Bagabaga.
Em finais de Agosto, uma pequena comunidade de 435 habitantes, situada numa zona remota da costa norte da Guiné-Bissau chamada Elalab, viu grande parte das suas culturas de arroz destruídas pela água do mar. “Para os Felupes – habitantes de Elalab – o arroz representa riqueza e autonomia”, explica a sinopse do filme.
Uma reportagem publicada no site O Democrata acrescenta que “a inundação foi provocada pela corrente das águas que partiu os diques de proteção que impediam a entrada de água salgada para as zonas de água doce, onde era cultivado o produto base da dieta alimentar dos guineenses e que já estava crescido.”
A Bagabaga, produtora de conteúdos multimédia, visitou a região e conversou com Zé, um dos residentes da aldeia de Elalab que apesar de nunca ter “ouvido falar do aquecimento global consegue facilmente identificar as alterações climáticas e como isso está a afectar o seu dia-a-dia.” A pesca e a produção de arroz é o seu principal meio de subsistência e “não percebe a razão destas mudanças.” Zé pergunta:
*PARA VER O CURTA METRAGEM ACESSAR UM DOS LINKS A SEGUIR:
https://vimeo.com/147454300
https://pt.globalvoices.org/2015/12/05/porque-que-nao-chove-na-guine-bissau-como-antigamente/
A curta-metragem foi lançada na mesma semana da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21), onde os líderes de 195 países se reúnem – durante 12 dias – para chegarem a um acordo na redução da emissão dos gases de carbono para a atmosfera.
O presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, dirigiu-se à cúpula apelando que “a sua pequena nação, do oeste Africano, «é um dos países mais vulneráveis à subida do nível dos mares.” Um mapa referente ao impacto das alterações climáticas elaborado pelo Centro de Desenvolvimento Global coloca a Guiné-Bissau em terceiro, no ranking de países mais vulneráveis à subida do nível do mar e oitavo em relação à perda de produtividade agrícola. Esta listagem “cobre todos os países do mundo (233) mais jurisdições políticas.”
“Por toda a África, o impacto das alterações climáticas repercute-se nas populações”, um artigo publicado em Agosto (28), pela organização parceira do Global Voices, 350.org, refere que “este facto, demonstra que a mudança da temperatura afecta a saúde, os meios de subsistência, produção alimentar, disponibilidade de água potável e, em geral, a segurança do povo africano.”
Em finais de Agosto, uma pequena comunidade de 435 habitantes, situada numa zona remota da costa norte da Guiné-Bissau chamada Elalab, viu grande parte das suas culturas de arroz destruídas pela água do mar. “Para os Felupes – habitantes de Elalab – o arroz representa riqueza e autonomia”, explica a sinopse do filme.
Uma reportagem publicada no site O Democrata acrescenta que “a inundação foi provocada pela corrente das águas que partiu os diques de proteção que impediam a entrada de água salgada para as zonas de água doce, onde era cultivado o produto base da dieta alimentar dos guineenses e que já estava crescido.”
A Bagabaga, produtora de conteúdos multimédia, visitou a região e conversou com Zé, um dos residentes da aldeia de Elalab que apesar de nunca ter “ouvido falar do aquecimento global consegue facilmente identificar as alterações climáticas e como isso está a afectar o seu dia-a-dia.” A pesca e a produção de arroz é o seu principal meio de subsistência e “não percebe a razão destas mudanças.” Zé pergunta:
*PARA VER O CURTA METRAGEM ACESSAR UM DOS LINKS A SEGUIR:
https://vimeo.com/147454300
https://pt.globalvoices.org/2015/12/05/porque-que-nao-chove-na-guine-bissau-como-antigamente/
A curta-metragem foi lançada na mesma semana da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21), onde os líderes de 195 países se reúnem – durante 12 dias – para chegarem a um acordo na redução da emissão dos gases de carbono para a atmosfera.
O presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, dirigiu-se à cúpula apelando que “a sua pequena nação, do oeste Africano, «é um dos países mais vulneráveis à subida do nível dos mares.” Um mapa referente ao impacto das alterações climáticas elaborado pelo Centro de Desenvolvimento Global coloca a Guiné-Bissau em terceiro, no ranking de países mais vulneráveis à subida do nível do mar e oitavo em relação à perda de produtividade agrícola. Esta listagem “cobre todos os países do mundo (233) mais jurisdições políticas.”
“Por toda a África, o impacto das alterações climáticas repercute-se nas populações”, um artigo publicado em Agosto (28), pela organização parceira do Global Voices, 350.org, refere que “este facto, demonstra que a mudança da temperatura afecta a saúde, os meios de subsistência, produção alimentar, disponibilidade de água potável e, em geral, a segurança do povo africano.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário