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O MAQUIAVÉLICO FERNANDO HADDAD E SUAS IMPOSIÇÕES DITATORIAIS
MAQUIAVEL MORA EM SÃO PAULO
Por Apollo Natali |
Por que motivo reis e governantes sempre têm de ser cruéis e capricham nos maus tratos ao povo? Sim, por quê?
Um italiano do século 16, pouco depois de o Brasil ser descoberto (isto
para melhor nos localizarmos no tempo), soprava maldades nos ouvidos dos
príncipes de então, donos das cidades-Estado daquela época.
Trata-se do mundialmente influente Nicolau Maquiavel, ainda hoje venerado por boa parcela de dirigentes da humanidade. Numa espécie de hipnose coletiva, o mestre italiano de governos diabólicos convence até hoje líderes de nações de todo o mundo de que a melhor maneira de se governar é manter o povo debaixo de botas.
Trata-se do mundialmente influente Nicolau Maquiavel, ainda hoje venerado por boa parcela de dirigentes da humanidade. Numa espécie de hipnose coletiva, o mestre italiano de governos diabólicos convence até hoje líderes de nações de todo o mundo de que a melhor maneira de se governar é manter o povo debaixo de botas.
Hipnotizados em massa pelas maldades maquiavélicas estão submetidos
mesmo os governantes de modernos países democráticos. Tal e qual se
apresenta Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, metrópole entre as
maiores do mundo, e desde antanhos a Wall Street da economia brasileira.
Se não, vejamos.
A principal maldade do exercício do poder maquiavélico de Haddad é
espalhar o pânico na vida e na economia de 12 milhões de paulistanos e
de outros milhões de motoristas que, vindos de outros rincões, se
atrevem a cruzar a fronteira da cidade e sacolejar pelos asfaltos
esburacados de suas poluídas ruas e avenidas.
O pânico consiste em perpetrar um assalto –leia-se montanhas de multas–
àqueles flagrados fotograficamente invadindo suas ciclovias
improvisadas, de pisos desperdiçadamente perecíveis, implantadas a toque
de caixa em vias mesmo onde não se vê bicicletas em tempo algum. Pânico
principalmente em assaltar aqueles invasores de suas discutíveis faixas
exclusivas para ônibus em vias super-estreitas que não comportam nem
ciclovia nem faixa.
O mais estripador dos pânicos é a imposição ditatorial de Haddad, sem
aprovação do povo, em fixar em 50 quilômetros por hora a velocidade
máxima em toda a cidade. Quem passa a 51 quilômetros por hora diante das
centenas de big brothers
palacianos semeados a mãos cheias, leia-se "radares", tanto os que
estão à vista como aqueles camuflados, vai gastar em multa o pão e o
leite para as crianças. Haddad faz votos candentes para o sucesso desse
seu moto contínuo de produzir dinheiro
Haddad: começou mal e conseguiu piorar. |
Quando o limite era 60 por hora, fui multado a 61 quilômetros por hora.
Tenho comprovante. As donas de casa desta cidade jamais vão esquecer
esse nome, Fernando Haddad, que com seus 50 quilômetros por hora esgana a
economia da metrópole, estrangula a movimentação das suas riquezas e
algema seus cidadãos.
Nova Iorque é uma ilha, que andem a 20 por hora. São Paulo é um
continente aberto, que se solte. A 60 quilômetros por hora era o
paraíso. Prudência, caldo de galinha e conscientização permanente de
motoristas e pedestres, eis a fórmula mágica que evita acidentes. Nada
de procedimentos maquiavélicos para encher o bolso.
Em meio a esse mundo de espetáculo, ridículo espetáculo, a dor sem
remédio dos paulistanos é saber que configuram uma estupenda fonte de
arrecadação as miríades multas de trânsito que pairam no horizonte,
mediante a atual parafernália de colheita de dinheiro, com cara de
extorsão, ao modo de Haddad.
Cada miríade são 10 mil multas, vejam no dicionário. Que se dane o
cidadão e sua opinião democrática quanto a aprovação ou não das ações
populistas e demagógicas que Haddad toma desde quando assumiu o poder,
no início de 2013! Que se arrebentem a dignidade e as liberdades
democráticas do respeitável e laborioso povo paulistano!
Sou paulistano do Bixiga. Tenho 80 anos. Meus pés cavaram valetas nas ruas de tanto transitar pela cidade, desde criança. Tenho o direito de chorar ao ver nosso povo tão maltratado a cada governo.
Mais maldade: merece virar outdoors espalhados em todas as ruas de São
Paulo, de agora até as próximas eleições, o maquiavelismo e desumanidade
de Haddad ao suspender a distribuição de leite para 200 mil crianças
sem creche e usar esse dinheiro em rios de tinta nas suas inúteis
ciclovias.
Tomara seja essa a pá de cal na sepultura política que o prefeito cava
para ele mesmo, porque as mães dos pixotinhos e pixotinhas que perderam o
leite, seus papais, tios, tias, vovós, vovôs, primos, amigos, vizinhos,
eu, certamente, vamos execrar esse nome diante das urnas. Imperdoável o
pecado social de Haddad, essa sua indiferença pela saúde dos 200 mil
filhotes paulistanos sem creche. Em troca de popularidade política.
Cortem para mim. Pensem agora no seguinte, no maquiavelismo de Haddad em conluio com o governador Geraldo Alckmin.
Já disse isso em outro texto e repito. Embora sejam as indústrias junto
com a pecuária e a agricultura as responsáveis por 94% do consumo de
água, e isso no mundo inteiro, Alckmin, conhecido por sua ideologia
igualmente maquiavélica, voltou-se contra os fracos, isto é, ameaçou com
multas pesadas os lares que usam água minimamente para lavar roupa,
louça, tomar banho.
Já no quarto mandato sem nunca ter se preocupado com o antigo prenúncio
da crise hídrica em São Paulo, Alckmin fez o mais maquiavélico
disponível, isto é, criminalizou o consumo de água domiciliar como se
fosse maconha.
Alckmin e Haddad tramaram desde o inicio do agravamento da crise
decidindo por multas e ameaças contra quem se excedesse no consumo. A
parte maquiavélica de Haddad no acordo é cumprida com a autoria do
projeto 529/2014, aprovado então em primeira votação pela câmara. O
projeto prevê multa de mil reais para quem usar água para lavar calçada
ou carro.
Não se turbem os vossos corações, cidadãos paulistanos, nem os que
cruzam a fronteira diariamente cidade a dentro, porque democracia
moderna é assim mesmo, é democracia ditatorial, em que os representantes
do povo no governo substituem hoje os antigos reis e príncipes
absolutistas, fazendo o que bem entendem com o dinheiro, a dignidade, a
liberdade, a inteligência, a crença, a saúde, o estômago, o bolso do
povo.
Não mais conduzindo, e sim sendo conduzidos, os paulistanos vêm sofrendo
amargamente nos últimos tempos sob o governo de prefeitos
maquiavélicos. Conscientizem-se todos eles, hoje e sempre, de que nenhum
merece a confiança de receber poder ilimitado sobre qualquer cidadão. A
turbulenta e trabalhadora São Paulo, submissa há muito tempo, está a
merecer um prefeito que não tenha a cara de carrasco do povo.
Comentário do blogueiro:
o Apollo, velho guerreiro, é um dos melhores amigos que conheci no
jornalismo. E tem carradas de razão ao detonar Fernando Haddad, o poste
que Lula conseguiu impingir aos paulistanos.
Trata-se
de um ex-trotskista que se projetou na torre de marfim acadêmica, foi
um trapalhão quando ministro da Educação e agora, como burgomestre,
descamba para a mais delirante e exacerbada demagogia politicamente
correta.
Poderia,
sim, reduzir o limite de velocidade e implantar ciclovias, desde que
tecnicamente embasado. Mas, são ações voluntaristas e altamente
inoportunas, que o deixam bem com sua patota chique e mal com a grande
maioria dos cidadãos.
Tornam
um inferno o trânsito de São Paulo, com automóveis, caminhões e ônibus
se arrastando pelas vias congestionadas e seus estressados motoristas
vendo ao lado, livres, as faixas que os ciclistas não usam nos dias
úteis e ninguém mais pode utilizar. (Celso Lungaretti)
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