Os gregos roubaram a filosofia dos africanos, por Yeye Akilimali
sab, 22/11/2014 - 09:53
Atualizado em 22/11/2014 - 12:59
"Conhecereis a verdade e a verdade vos
libertará" é um antigo provérbio egípcio, erroneamente creditado na
conta de Jesus Cristo na bíblia cristã.
Os africanos, são humilhados e
ridicularizados, porque a sua história foi roubada e sua herança
cultural foi erroneamente atribuída a outros povos
O livro 'Stolen Legacy', de George Granville Monah James, revisto por Femi Akomolafe
A filosofia, as artes e as ciências foram legados à civilização pelos povos do Norte da África e não pelo povo da Grécia.
Foi dado para Pitágoras o crédito que o
mundo está dando para um teorema que os egípcios certamente usavam na
construção de suas pirâmides!
Os "filósofos" Aristóteles, Platão e
Sócrates foram perseguidos pela mesma razão que eles são endeusados:
"introduzir divindades estranhas".
Esta é uma deturpação que se tornou a base do preconceito racial e afetou todas as pessoas de cor.
Pitágoras, o mais velho dos chamados
pensadores gregos, estudou no Egito durante vários anos e, mais tarde,
foi exilado quando começou a ensinar o que tinha aprendido. Sócrates foi
executado por ensinar 'ideias alienígenas'. Platão foi vendido como
escravo e Aristóteles também foi exilado.
RESPONDAM COMPANHEIROS AFRICANOS:
- Qual é o país que nós devemos a nossa Civilização, Filosofia, Artes e Ciências?
- Grécia
- Quem é o homem mais sábio que o mundo já viu?
- Aristóteles
- Quem são os três maiores pensadores de todos os tempos?
- Sócrates, Platão e Aristóteles
- Quem inventou o teorema do quadrado da hipotenusa e é o maior matemático de todos os tempos?
- Pitágoras.
*
Sócrates: (Atenas , 469 aC - Atenas
399 aC) - Filósofo ateniense que dirigiu o pensamento filosófico para
análise do caráter e divulgador do aforismo que é lembrado por sua
admoestação para a conduta humana: "Conhece-te a ti mesmo."
Sócrates não escreveu nada [
Informações sobre a sua personalidade e sua doutrina são encontradas
principalmente nos Diálogos de Platão e na Memorabilia de Xenofonte.
"The New Encyclopedia Britannica, vol. 10, Micropædia, 15 ª edição,
p.929.]
Platão: (Atenas ou Egina, 428/427 aC -
348/347 aC, Atenas) - Filósofo grego, o segundo do grande trio de
gregos antigos - Sócrates, Platão e Aristóteles, desenvolveu um sistema
amplo de filosofia que era fortemente ético, repousando sobre uma base
de ideias eternizadas com formulação universal e absoluta. O Platonismo
influenciou todas as correntes filosóficas até o século 20. "The New
Encyclopedia Britannica, vol. 9, Micropædia, 15 ª edição, p.509
Aristóteles: (Estagirus, 384 aC -
Chalcidice, perto de Macedônia, 322 sC, Cálcis, Eubeia, Grécia) -
Filósofo grego, cientista e organizador da pesquisa, um dos dois maiores
intelectuais produzidos pelos gregos (o outro foi Platão). Ele
inspecionou todo o campo do conhecimento humano conhecido no mundo
mediterrâneo na sua época e os seus escritos influenciaram longamente o
pensamento ocidental e muçulmano. "The New Encyclopedia Britannica, vol.
1, Micropædia, 15 ª edição, p. 555
As citações são de uma enciclopédia,
que é muitas vezes definida como a "coleção do conhecimento humano" e
não se discute com uma enciclopédia, não é mesmo?
Os africanos não têm escolha a não ser
defender e contestar, vigorosamente, muitas das informações distorcidas
contidas nas enciclopédias e outros livros. Considerando-se que
qualquer livro pode se basear na falsificação histórica e no preconceito
racial e que nenhum livro pode ser sagrado, no entanto, Enciclopédia
Britânica é certamente santificada, elogiada encarecidamente.
Você será julgado como certo e correto
se você der as respostas acima em qualquer exame, mas, na verdade,
nenhuma das respostas são verdadeiras e, com base no que sabemos da
história, elas são falsas.
O maior crime cometido pela Europa
contra o mundo é o roubo intelectual da herança africana. Impérios foram
roubados, países inteiros foram arrebatados e rebatizados após a
pilhagem pirata, o estupro e a sangria desatada por estelionatários.
Palácios e edifícios monumentais que foram destruídos, poderiam ser
reconstruídos, mas quando é roubado o patrimônio cultural de um povo que
é usado para escravizá-lo e insultá-los, os atos imperdoáveis fazem
fronteira com um sacrilégio.
Que a Grécia inventou a filosofia, as
artes e as ciências é a única base sobre a qual a arrogância da Europa
está de pé. É daquelas coisas creditadas aos gregos que fizeram todos os
europeus acreditarem-se superiores aos outros povos. Por outro lado, é o
temor de que as outras raças percebam as origens dessas antigas e
grandes conquistas é o que faz estremecer o altar da suposta
superioridade europeia.
O que fica claro caso a história do
mundo tivesse prescindido dos eruditos europeus? Ninguém teria pedido
nada, porque o que é atribuido aos gregos, certamente, não é deles. Será
que a arrogância dos europeus não teria sido diminuída se a verdade
sobre a contribuição da África para a civilização humana fosse
corretamente declarada e interpretada corretamente? Será que os
africanos abandonariam o complexo e o auto desprezo, se eles tivessem
descoberto mais cedo a verdade sobre o seu passado? Será que os
africanos se encolheriam no altar do ocidentalismo se eles soubessem que
quase todos os ideais que os europeus estão usando hoje foi
descaradamente roubado deles? Será que os africanos estariam suplicantes
a um suposto filho de um deus imaginário se soubessem que eles deram a
religiosidade ao mundo?
A "Civilização Grega Europeia" é a
inspiração central e eles circulam ao redor do mundo com volumes sobre
volumes celebrando 'o grego isto, o grego aquilo'. Da sua base original
na Europa a imóveis que eles roubaram de outras pessoas na África, eles
gritaram em voz alta sobre como eles sozinhos inventaram e sustentaram a
civilização humana! Irmandades são criadas em instituições de ensino
superior, reunindo 'grandes pensadores’, lirismo e sentimentalismo sobre
a civilização grega. Na mesma linha, os africanos estão lamentando a
sua singular histórica 'não realização" - alguns até acreditam que são
uma 'raça amaldiçoada’.
"O termo filosofia grega, para começar
é um completo equívoco, pois não há existe tal filosofia. Os antigos
egípcios desenvolveram um sistema religioso muito complexo, chamado
Mistérios, que também foi o primeiro sistema que contemplava a
salvação". Essa foi a declaração de George G. M. James na aberturado seu
livro Stolen Legacy: Greek Philosophy is Stolen Egyptian Philosophy.
George James começou o seu livro,
informando que o Sistema de Mistérios Egípcio era a mais antiga do mundo
e foi "também uma ordem secreta, onde a participação era adquirida pela
iniciação e a aceitação de um compromisso de sigilo. O ensino graduado
era repassado pela tradição oral para o Neófito e, nestas circunstâncias
de sigilo, os egípcios desenvolveram sistemas secretos de escrita e
ensino, proibindo os seus Iniciados de escrever o que eles tinham
aprendido". - P.1
Os egípcios desenvolveram os seus
sistemas e ensinaram aos Iniciados em todo o mundo muito antes de
autorizar os gregos a entrar nos templos. Foi somente após a invasão de
Alexandre, o Destruidor (chamado de ‘Grande’ por mistificadores
ocidentais), quando os templos e as bibliotecas foram saqueadas, que os
gregos tiveram acesso a todos os livros antigos, permitindo que
Aristóteles construísse a sua própria escola e a sua reputação como o
homem mais sábio que já viveu!
No primeiro capítulo do seu livro,
George James destrói, magistralmente, o mito de uma ‘filosofia grega’.
Pitágoras, o mais velho dos chamados gregos pensadores, estudou no Egito
durante vários anos. Ele foi exilado quando começou a ensinar o que
tinha aprendido. Sócrates foi executado por ensinar 'ideias
alienígenas'. Platão foi vendido como escravo. Aristóteles também foi
exilado. É surpreendente que esses antigos gregos tenham sido
perseguidos em uma sociedade que era suficientemente avançada em
filosofia.
Em que base estudiosos ocidentais
afirmam que a filosofia nasceu na Grécia? Porque toda a literatura foi
escrita na Grécia. Como ainda hoje, a maioria das ordens secretas proíbe
os seus membros de escrever o que eles aprendem. Os Babilônios e os
Caldeus, que também estudaram com os mestres egípcios, também se
recusavam a publicar esses ensinamentos. São usurpadores, como Platão e
Aristóteles, que fizeram a transcrição e reivindicaram a autoria de
todos os ensinamentos secretos dos egípcios. Isso explica por que
Sócrates, como até mesmo a Enciclopédia Britânica admitiu, não investiu
intelectualmente para os seus escritos.
George James apontou o absurdo dessa
situação. As escrituras hebraicas, chamadas de Septuaginta, os
Evangelhos e as Epístolas também foram escritas em grego. Por que os
gregos não reivindicam a autoria delas? "É só a filosofia não escrita
dos egípcios que foi traduzida para o grego que conheceu um destino tão
infeliz: um legado roubado pelos gregos.”
Este não é o único dos absurdos
apontados por James no seu livro. Outro exemplo: o número de livros cuja
autoria é creditada a Aristóteles é simplesmente impossível de ser o
trabalho de um único homem, mesmo em nossa época, quando o software de
processamento de texto torna a escrita muito mais fácil. Temos também
que ter em mente que Aristóteles teria recebido ensinamentos de Platão.
Platão, segundos os livros, foi um filósofo performático. Aristóteles é,
ainda, considerado como o maior cientista da antiguidade. A questão,
portanto, esgota os recursos para sustentar a tese de que Platão ter
ensinado a Aristóteles o que ele próprio não sabia.
A verdade da questão é que
Aristóteles, auxiliado por Alexandre, o Destruidor, garantiu a posse dos
livros das bibliotecas reais e templos egípcios. "Sintomaticamente,
apesar de tão grande tesouro intelectual, a morte de Aristóteles também
marcou a morte da filosofia entre os gregos, que, definitivamente, não
parecem possuir as habilidades naturais para o avanço dessas ciências."
p. 3
"O objetivo deste livro é o de
estabelecer melhores relações raciais no mundo, revelando uma verdade
fundamental sobre a contribuição do Continente Africano para a
civilização. Deve-se ter em mente que a primeira lição da Humanidade é
fazer com que um povo seja consciente de sua contribuição para a
civilização e a segunda lição é ensiná-lo sobre outras civilizações.
Para disseminar a verdade sobre a civilização dos povos individuais,
deve ser promovido um melhor entendimento sobre a contribuição de cada
um isoladamente e fazer uma avaliação histórica correta”. Esta noção é
baseada no ensinamento do Grande Mestre: "Conhecereis a verdade e a
verdade vos libertará". Consequentemente, o livro é uma tentativa de
mostrar que os verdadeiros autores da filosofia grega não foram os
gregos; mas as pessoas do Norte de África, comumente chamado de
egípcios; e o louvor e honra falsamente atribuída aos gregos durante
séculos pertencem ao povo da África do Norte, e, portanto, ao Continente
Africano. Consequentemente, este roubo do legado Africano pelos gregos
levou à opinião mundial errônea de que o Continente Africano não fez
nenhuma contribuição para a civilização e que o seu povo é naturalmente
atrasado. Esta é a deturpação que se tornou a base do preconceito
racial, que afetou todas as pessoas de cor.
"Durante séculos o mundo foi enganado
sobre a fonte original das artes e das ciências; durante séculos
Sócrates, Platão e Aristóteles foram falsamente idolatrados como modelos
de grandeza intelectual; e durante séculos o continente Africano tem
sido chamado de o continente negro, porque a Europa cobiça a honra de
transmitir para o mundo, as Artes e Ciências." p.7
Para não deixar ninguém na dúvida
sobre o poder de persuasão dos impressionantes argumentos de George
James, o Capítulo 1 (Filosofia grega é roubada da Filosofia egípcia)
abre com uma análise das histórias dos chamados "filósofos gregos".
Pitágoras, depois de receber a sua formação no Egito, voltou às suas
Samos nativas e estabeleceu a ordem para o costume naqueles dias. Os
gregos Anaximandro e Anaxímenes e os nativos da Iônia Parmênides, Zenão e
Melisso não ensinaram nada além dos Mistérios egípcios, assim como,
Ditto, Heráclito, Empédocles, Anaxágoras e Demócrito. O que deve ser
lembrado aqui é que Iônia era uma colônia do Egito (os leitores podem
pesquisar em Black Athena, de Martin Bernal, publicado pela Vintage,
especialmente o vol. I, ISBN 0 09 988780 0). No ápice de sua glória, o
Egito dominou grande parte do mundo conhecido. Os jônicos mais tarde se
tornariam persas, após a queda do Egito, antes mesmo de se tornar
cidadãos gregos.
Os jônicos não reivindicaram para si a
glória da filosofia ou das ciências. Os persas e os caldeus também
foram apresentados aos antigos Mistérios, mas eles não reivindicaram a
sua autoria. Foram os atenienses - Sócrates, Platão e Aristóteles - que
usurparam este legado Africano e, assim, distorceram a história da
humanidade. O que está muito claro é que foi Atenas que quem ensinou os
Mistérios foi perseguido por Alexandre. Sabemos com certeza que esses
filósofos foram severamente perseguidos pelo Governo ateniense pelo
ensino de doutrinas estrangeiras.
O que é incrível sobre esses 'grandes
filósofos' é a total falta de qualquer conhecimento sobre a fase inicial
das suas vidas. O mundo é convidado a acreditar que estes homens que
possuíam todas as habilidades sobrenaturais que lhes são atribuídas não
tinham educação e, sem formação, a filosofia, a matemática e as ciências
veio a eles, como num passe de mágica! A única prova produzida por este
tipo de fraude é que todos os livros foram escritos por Ordens fundadas
pelos impostores atenienses. Mas, como George James lembrou
repetidamente, os antigos egípcios proibiram os seus alunos de escrever e
essa liminar foi obedecida por todos, menos os atenienses. Temos que
desculpar Sócrates, a quem George James credita ser o único que foi
devidamente treinado como Iniciado. Mas, em vez de divulgar os segredos
que tinha aprendido, ele bebeu um veneno. Tanto Platão como Aristóteles
fugiram. No entanto, eles voltaram e reivindicaram os créditos sobre as
"suas criações".
A questão crucial de como Aristóteles
apresentou todos os livros que traziam o seu crédito é facilmente
respondida pelo simples fato histórico que ele acompanhou o seu amigo,
Alexandre, na última campanha e conquista. Depois que o Egito foi
conquistado e destruído, a Biblioteca Real e os templos foram saqueados
por Aristóteles. Foi com esses livros que ele estabeleceu a sua própria
escola e, auxiliado por seus alunos, Teofrasto, Andrônico de Rodes e
Eudemo, começou a copiar os livros. Esses homens também receberam os
créditos pela autoria de vários livros e foram eles que formaram a
organização "O Estudo e Aprendizagem dos Escritos de Aristóteles".
"Parece que o objetivo da criação da associação de aprendizes foi bater o
próprio tambor e dançar para Aristóteles. A ideia de Aristóteles, para
compilar uma história da filosofia, foi realizada na própria escola de
Aristóteles e foram seus ex-alunos que realizaram a ideia."(P.19)
"A suposta filosofia grega era
estranha para os gregos e suas condições de vida." No capítulo II, do
seu livro, George James desenhou as condições em que os gregos estavam
vivendo naquele período da história. De acordo com os mitorianos
ocidentais, o período da "filosofia grega" foi localizado entre 640-322
aC. "O período da filosofia grega (640-322 aC) foi um período de guerras
internas e externas, e foi, portanto, inadequado para a produção de
filósofos. A história suporta o fato de que a partir da época de Thales
até a época de Aristóteles, os gregos foram vítimas de desunião
interna, por um lado, enquanto por outro lado, viviam sob constante
medo de invasão dos Persas que eram um inimigo comum para as
cidades-estados."
". . . os obstáculos contra a origem e
o desenvolvimento da filosofia grega, não eram apenas a frequência das
guerras e a defesa constante contra a agressão persa; mas também a
ameaça de extermínio do governo ateniense,o seu pior inimigo". pp 21-26
O capítulo três mostra que a chamada
"filosofia grega" era apenas descendente do egípcio Sistema
Mistério.Todas as artes, a filosofia e a religião que são creditados aos
gregos já existiam no Egito milhares de anos antes que os gregos fossem
autorizados a aprendê-las. "A mais antiga teoria de salvação é a teoria
egípcia. O Sistema de Mistério Egípcio tem como objeto mais importante,
a deificação do homem e ensina que a alma do homem libertado dos
grilhões do corpo, poderia tornar-se divina e ver os Deuses nesta vida,
alcançando a visão beatífica e mantendo comunhão com os imortais. " "
(Mistérios Antigos, CH Vail. P.32)
O parágrafo anterior enfatiza,
simplesmente, que o sistema de crenças que os evoluiu na África, há
milhares de anos, tem sido distorcida e usada para abusar dos africanos
atualmente.
Mistificadores ocidentais promovem
Aristóteles, Platão e Sócrates, ao mesmo tempo em que não conseguem
explicar porque esses caras eram perseguidos pelo seu próprio governo.
Estes "filósofos" foram perseguidos pela mesma razão que são cultuados
hoje: "introduzir divindades estranhas. "Sócrates cometeu um crime por
não acreditar nos deuses da pólis e introduzir outras divindades. Ele
também cometeu crimes por corromper a juventude.
“Sócrates erra por investigar
indevidamente o que se passa em baixo da terra e no céu, por tornar bons
os argumentos ruins e também por induzir outros a fazerem a mesma
coisa.”
Considerando que a Astronomia era
parte do estudo exigido nas escolas egípcias, o governo ateniense
perseguia os seus cidadãos por prosseguir os estudos. Quem, agora, é o
pai de quê?
O capítulo 3 lidou com os sistemas dos
Mistérios Egípcios e mostrou a sua estreita correlação com o que foi
erroneamente atribuído aos gregos. Mesmo as estruturas dos aposentos
eram construídas com padrões egípcios.
A conquista de Alexandre e a
destruição dos alojamentos e as bibliotecas, incluindo os editais de
Teodósio e Justiniano, suprimiu os sistemas de Mistérios Egípcios e as
escolas da filosofia grega da mesma forma, abrindo o caminho para o
Cristianismo, que nada mais é que uma religião egípcia muito mal
entendida.
No capítulo 4, George James explora o
fato dos gregos foram banidos do Egito por vários anos. "Devido à
prática de pirataria, em que os jônicos e Garians eram mai ativos, os
egípcios foram forçados a fazer as leis para restringir a imigração dos
gregos e punir a sua violação por pena de morte, ou seja, o sacrifício
da vítima." - P.41. Foi o rei egípcio Amasis que levantou a restrição e
permitiu que os gregos entrassem no Egito como mercenários - eles não
foram autorizados a estudar no Egito até a invasão persa. E até a
conquista de Alexandria eles não tinham acesso às bibliotecas, mais
especialmente à Biblioteca Real de Alexandria, que foi convertida em uma
cidade grega.
O próprio Platão atestou o fato (em
seu Timeu) que, aspirando alcançar a sabedoria grega, visitou o Egito
para a iniciação e que os sacerdotes egípcios se referiam a ele como uma
criança nos Mistérios.
Foi Heródoto que nos informou que
Pitágoras foi admitido no Egito apenas depois de Polícrates ter dado uma
carta de apresentação. Mesmo depois disso, ele teve que passar por
vários testes, incluindo a circuncisão, que era obrigatória - "Apud
Aegyptios nullus aut geometrica studebat, aut astonomiae secreta
remabatur, nisi circumcisione suscepta '(Ninguém entre os egípcios,
estudou a geometria estudada, ou investigou os segredos da Astronomia, a
menos que a circuncisão havia sido realizada)"-. p.44. Foi dado para
Pitágoras o crédito que o mundo está dando para um teorema que os
egípcios certamente usavam na construção de suas pirâmides!
Heródoto e Diogenes Laertuis
informaram que Demócrito viajou ao Egito para receber instruções dos
sacerdotes. Platão também mostrou ter realizado peregrinação semelhante.
No capítulo 5 até o capítulo 7, George
James analisa as doutrinas dos chamados filósofos gregos que são
convincentes para mostrar a sua origem egípcia. Desde a era
pré-socrática, 'filósofos' como Tales, Anaximandro, Anaxímenes e
Pitágoras aos 'filósofos eleatas', como Xenófanes, Parmênides, Zenão e
Melisso, à escola jônica de Heráclito, Anaxágoras e Demócrito, James
mostrou que o que a história tem atribuído a esses impostores não era
nada mais do que eles copiaram dos egípcios.
Nos capítulos mais importantes, James concluiu que os gregos eram culpados de plágio da mais alta ordem.
O capítulo 8 James analisou a Teologia
de Mênfis que "é uma inscrição em uma pedra, agora guardada no Museu
Britânico, que contém as visões teológicas, filosóficas e cosmológicas
dos egípcios. Já foi referida, no meu tratamento das doutrinas de
Platão; mas deve ser repetida aqui para mostrar toda a sua importância
como base de todo o campo da filosofia grega". ' p. 139. Aqui James
mostra como partes da filosofia da Teologia Menfítica foram atribuídas
aos gregos. Este é um capítulo muito importante, pois lança luz
suficiente, não só em todo a argumentação sobre os gregos terem a eidos
(ideias) creditadas a eles, mas também sobre a verdadeira fonte dos
conhecimentos científicos modernos.
Se a moderna hipótese nebular,
creditada a Laplace, que sustenta que o nosso presente sistema solar era
uma nebulosa gasosa que se fundiu, é cada vez comprovada como correta, o
crédito deve ir para os antigos egípcios. A sua cosmologia é muito
semelhante. Eles sabiam que o universo foi criado a partir do fogo. O
deus egípcio Atum (Atom), juntamente com seus oito deuses, criaram o que
compunham a Ennead ou divindade de nove anos, que correspondem aos
nossos nove planetas principais. Atom, o sol Deus, era o Motor Imóvel,
uma doutrina que tem sido falsamente atribuída a Aristóteles. Da mesma
forma, o preceito "Conhece a ti mesmo" foi erroneamente atribuído a
Sócrates. Como James apontou, ela era uma inscrição encontrada em cada
templo egípcio. O precípuo fundamental da virtude, a justiça, a
sabedoria, a temperança e a coragem, foi falsamente creditada a Platão,
mas sãos os Mestres egípcios os seus criadores.
Aprendemos também sobre os atributos
do deus egípcio Atum que são compartilhados pela moderna ATOM: a
semelhança de nomes; o deus egípcio significa autocriado, tudo e nada,
uma combinação de princípios positivos e negativos: tudo incluído e
vazio. Mesmo os iniciantes estudantes de ciência vão reconheceu estas
referências como as propriedades dos átomos.
No capítulo 9, final, "Reforma Social
Através da Nova Filosofia da Redenção Africana", James escreveu: "Agora,
que foi demonstrado que a filosofia e as artes e as ciências foram
legadas à civilização pelos povos do Norte da África e não pelo povo da
Grécia, o pêndulo de louvor e honra dever pender e mudar do povo da
Grécia para os povos do continente Africano, que são os herdeiros
legítimos de tal consideração.
Isso vai significar uma tremenda
mudança na opinião pública mundial e na atitude de todos os povos e
raças que aceitarão a nova filosofia da redenção Africana, ou seja, a
aceitação da verdade que os gregos não foram os criadores da filosofia,
mas os povos do Norte de África, mudaria a opinião desrespeitosa para a
de respeito com as pessoas negras em todo o mundo, que merecem ser
tratadas corretamente.
A mudança mais significativa e
importante na mentalidade dos negros, será perder o complexo de
inferioridade para tomar consciência da igualdade com todos os outros
grandes povos do mundo, que construíram grandes civilizações. Com esta
mudança na mentalidade do negro e do branco, grandes mudanças também são
esperadas nas atitudes em relação ao indivíduo e na sociedade como um
todo." p. 153.
James esboçou uma simplificada Nova
Filosofia da Redenção, que consiste na seguinte proposição: "Foram os
egípcios, os negros da África do Norte, os autores da filosofia cuja
criação é atribuída aos gregos."
Ele exortou-nos a viver de acordo com
essa filosofia. "Libertados do complexo de inferioridade pela sua Nova
Filosofia de Redenção, que destrói a cadeia da falsa tradição
encarceradora, os negros têm de enfrentar e interpretar o mundo de
acordo com sua nova visão e filosofia. "
"Ao longo dos séculos, até nossos
tempos modernos, as condições do mundo foram influenciadas por dois
fenômenos que tem afetado as relações humanas:
- A atribuição de falsos créditos aos
gregos: uma conduta que parece ser um projeto de política educacional
conduzida pelas instituições de ensino.
- O segundo fenômeno é o
empreendimento missionário para caricaturar a cultura do povo negro na
literatura e outras formas de exposição pejorativa, para provocar
desrespeito e a chacota. Não nos esqueçamos de que os imperadores
romanos Teodósio e Justiniano foram responsáveis pela abolição dos
Mistérios Egípcios, que é o sistema básico da cultura do povo negro e
também do estabelecimento do cristianismo com a sua configuração
perpétua. " pp 159-160.
O apêndice apresenta uma breve análise e a síntese dos principais argumentos de George James.
O Africano é ignorante e admira ou é
inspirado pela cultura europeia e a sua história tem sido amplamente
reconstruída. George James está entre aqueles que resgatou os crimes
perpetrados pelos intelectuais europeus e ideólogos disfarçados de
estudiosos contra os negros. A única justiça que pode ser feita para
George G. M. James e outros valentes guerreiros da raça negra não é
apenas ler e estudar as suas obras, mas também para divulgá-las. A
sagacidade ensina: "Ninguém pode humilhá-lo sem o seu consentimento."
Isto é muito verdadeiro para os povos
mais injustamente ridicularizados na terra. Em toda a face da terra, os
negros continuam a ser satirizados por civilizações que estavam
iniciando quando eles estavam construindo impérios e inventando coisas e
continuam a ser ridicularizados por aqueles que emprestaram, roubaram e
plagiaram as suas ideias. Todos aqueles que foram convidados, de boa
fé, nas suas casas estão zombando deles.
Os africanos, são humilhados e
ridicularizados, porque a sua história foi roubado e sua herança
cultural foi erroneamente atribuída a outros povos. Por que eles
continuam a participar da própria humilhação? Será que é porque estão
impressionados com títulos e outros acessórios com os quais os
opressores continuam a deslumbrá-los? Se Ph.D significa doutor de
filosofia, não é hora de os africanos começarem a perguntar: 'De qual
filosofia?" Por que estão enchendo as suas cabeças e mentes com
doutrinas plagiadas de países desenvolvidos há milhares de anos apenas
para ser recompensados apenas com diplomas? Por que estão vendendo, a
descoberto, a rica herança em troca de certificados? Quantos dos seus
doutores sabem sobre a origem egípcia da maior parte do que é creditado
para a Grécia? Quantos deles estudaram sobre o legado roubado? Quantos
desses, que pretendem ensinar a "História Africana", lera o revelador e
importante livro de George James?
Se eles continuam a ser
ridicularizados, é só porque permitem ser ridicularizados. Qualquer
Africano que estudou a sua história vai encontrar uma satisfação
interior indescritível.
Se ele anda de com o espírito elevado e
com a confiança de que ele pode se fortalecer contra qualquer pessoa no
mundo. Nenhum estudioso, negro ou branco ou marrom ou amarelo discute
com os fatos básicos da história.Apenas os intelectuais psicodélicos,
aqueles que não são nada mais sérios do que os seus gurus da televisão.
O Legado Roubado não é um livro contra
qualquer um poderia argumentar. Cada frase, cada parágrafo apresentou
devidamente as fontes de pesquisas verificáveis. George James foi
plenamente consciente do fardo que carregava quando escreveu a sua obra
monumental. O seu livro que pode ser facilmente lido e entendido por
leigos, ao contrário das besteiras mistificadoras ocidentais que são
servidas, repletas de pirotecnias gramaticais para dificultar e esconder
o exercício da incoerência.
Eu sei que alguns vão encontrar
qualquer desculpa para não ler livros e que não vai pensar duas vezes
antes de descartar um Shakespeare, por achar que vai consumir muito do
seu tempo. Isso, no entanto não deve parar aqueles que querem ir em
frente e buscar mais conhecimento sobre o seu passado. Não há nenhuma
razão para qualquer um acreditar em George James, mas todos devem
encontrar o seu próprio caminho para a sua própria salvação. Um povo
sem passado, diz o ditado, é como uma árvore sem raízes.
Ninguém, que não tenha lido o Legado
Roubado, deve ser autorizado a ensinar a história Africana. Ninguém, que
não tenha lido o Legado Roubado, deve considerar-se educado. A próxima
vez que alguém brandir um Ph.D na sua cara, a sua pergunta a ser feita
deveria ser: "Você já leu o Legado Roubado?"
"Não acredite, estude! " - Femi Akomolafe.
Título: Stolen Legado | Autor: George GM James | Editor: Africa World Press
PO Box 1892 | Trenton, New Jersey 08607 | ISBN: 0-86543-361-5 [cloth] | ISBN: 0-86543-362-3 [papel]
http://www.cinfil.com.br/arquivos/apologia.pdf
Por Yeye Akilimali Funua Olade
Nenhum comentário:
Postar um comentário