Cemitério de peixes na margem do Rio Doce (Foto: Divulgação - Facebook - Apurina krenak)
O
desastre que ocorreu em Mariana, um distrito de Minas Gerais no dia
05/11 deixou um rastro de mortos, desabrigados e muito sofrimento com o
rompimento das barragens de rejeitos da mineradora Samarco no Distrito
de Bento Rodrigues.
A mineradora é uma empresa
controlada por duas outras: a anglo-australiana BHP Billiton Brasil
Ltda. e a brasileira Vale S.A., os rejeitos dessa exploração eram
estocados pelas barragens que se romperam. Análises laboratoriais,
encontraram partículas de metais pesados como chumbo, alumínio, ferro,
bário, cobre, boro e mercúrio na água do rio. O Ministério Público
acusou a empresa de negligência, por já terem sido alertados dos riscos.
O
Povo Krenak possui uma ligação muito forte com o Rio Doce, eles vivem
na margem esquerda do rio, no município de Resplendor, região Leste de
Minas Gerais. Eles fecharam a ferrovia da Vale em protesto e foram
notificados com uma decisão judicial dando o prazo de até a próxima
terça-feira (17), para deixar o local e tentaram neste sábado (14) um
acordo com a Empresa Vale. O bloqueio começou por volta das 16h desta
sexta-feira (13), eles divulgaram uma carta sobre as reivindicações.
Redação Yandê
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