sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Lançamento de 'Breve em nenhum cinema', com Kiko Dinucci e Inimá Simões, no Maria Antonia

Lançamento de 'Breve em nenhum cinema', com Kiko Dinucci e Inimá Simões, no Maria Antonia

 http://mariantonia.prceu.usp.br/?q=eventos/breve-em-nenhum-cinema-lan%C3%A7amento-do-filme

 

  • lançamento filme
16 de novembro
18 de novembro
segunda, às 20h • filme e debate
quarta, às 20h • filme
breve em nenhum cinema: lançamento do filme

Kiko Dinucci e Inimá Simões
entrada franca
retirar senhas 30 min antes
No dia 16 de novembro, às 20h, o Centro Universitário Maria Antonia exibe o filme Breve em nenhum cinema, de Kiko Dinucci. Após o lançamento do filme, acontece um debate entre o diretor e Inimá Simões. No dia 18 de novembro, o filme é exibido novamente às 20h.
Breve em nenhum cinema conta a história de dois personagens errantes que caminham por uma São Paulo devastada pela especulação imobiliária à procura de salas de cinema no centro da cidade, mas só encontram igrejas evangélicas, cinemas pornô, estacionamentos e ruínas.
O filme de Kiko nos mostra uma São Paulo destruída por um urbanismo gentrificador. Stallone Cobra, interpretado pelo artista plástico e compositor Eduardo Climachauska, encarna o encontro da decadência do cinema hollywoodiano com a decadência da cidade e age como um brutal mocinho de filme de ação, mas se defronta com uma realidade dura e sem romantismo. Kazuo, interpretado por Kazuo Ota, é um japonês natural de Tokyo à procura dos cinemas dedicados à colônia japonesa do bairro da Liberdade, mas não encontra as salas que conheceu em outros tempos.
Feito sem roteiro e com takes improvisados, Breve em nenhum cinema nos remete ao cinema feito no fim dos anos 60 na Boca do Lixo, em São Paulo. A personagem de Climachauska lembra fisicamente o diretor Ozualdo Candeias e, pelo seu comportamento selvagem, poderia habitar os filmes de Rogério Sganzerla, Andrea Tonacci, José Agripino de Paula e José Mojica Marins.
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=MGnNf6-GGSg
Kiko Dinucci é diretor do documentário Dança das cabaças: Exu no Brasil (2005), escreveu roteiros para HQs publicados em revistas como Quadreca e Ragu, é membro dos grupos Passo Torto e Metá Metá e, entre seus discos lançados, destacam-se Padê, com Juçara Marçal, Pastiche, com Bando Afromacarrônico, O retrato do artista quando pede, com Douglas Germano e Na boca dos outros.
Inimá Simões é jornalista e mestre em cinema pela ECA-USP. Colaborou em revistas, rádio e televisão, dirigiu documentários para cinema e TV e é autor de As salas de cinema em São Paulo (1990) e Roberto Santos: a hora e vez de um cineasta (1997), todos publicados pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

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