segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

EXTREMA-DIREITA NA FRANÇA E OBAMA EXTERMINADOR DO ESTADO ISLÂMICO

 *duas notícias sinistras!


06/12/2015 23h13 - Atualizado em 07/12/2015 06h20

'Vamos destruir o Estado Islâmico', diz Obama em pronunciamento

Presidente afirmou que ataque na Califórnia foi um 'ato de terrorismo'.
Ele anunciou ações para combater ataques no país.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/12/eua-vao-destruir-o-estado-islamico-diz-obama-em-pronunciamento.html

Extrema-direita sai na frente em primeiras eleições na França após ataques



http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151207_franca_eleicao_analise_hb


  A mensagem do primeiro turno das eleições regionais francesas é simples e direto: outra vez, a extrema-direita saiu na frente.
Pela terceira vez em um ano e meio, Marine Le Pen pode dizer, legitimamente, que a Frente Nacional (FN) é o partido mais popular do país. Dados preliminares apontam que o partido lidera em pelo menos seis de 13 regiões da França.
Isto já havia acontecido nas eleições europeias e nas eleições departamentais, e é um desempenho impressionante para um partido que até há pouco tempo era visto como carta fora do baralho.
Os Republicanos, do ex-presidente Nicolas Sarkozy, de centro-direita, estão em segundo lugar, à frente dos Socialistas, do presidente François Hollande, segundo os primeiros números.
Leia também: A Frente Nacional mudou de cara?
Assim que os resultados preliminares foram divulgados, Le Pen disse que o "resultado excelente" provou que a Frente Nacional é "sem dúvida, o primeiro partido da França". A legenda espera, agora, que este desempenho dê fôlego para a candidatura dela à Presidência francesa, em 2017.
A disputa, que elege 1.671 representantes de 13 regiões da França, foi o primeiro teste eleitoral desde os ataques em Paris, em novembro, que deixaram 130 mortos.
As ações podem ter influenciado o voto, já que levaram ao topo da agenda nacional questões relacionadas a imigração e segurança, que sempre foram assuntos centrais da extrema-direita.
Tudo o que a FN teve a dizer foi "eu tinha avisado" - e foi difícil para os Socialistas ou Republicanos responderem.
Leia também: Por que a Finlândia está acabando com as matérias nas escolas?

Image copyright EPA
Image caption Partidários da Frente Nacional comemoraram os resultados preliminares
Image copyright Reuters
Image caption FN tem sido opção para eleitores descontentes com o status quo na França
Mas é errado ligar a vitória de Le Pen unicamente aos temores de ataques. O partido dela vinha crescendo havia quatro anos.
Os problemas que preocupam eleitores são muito mais ligados à economia e à sociedade do que à segurança. Os ataques ofuscaram, por exemplo, o anúncio dos últimos dados de desemprego. Após uma breve melhora, este número voltou a subir.
Para mais e mais eleitores, a receita oferecida pelos dois maiores partidos ( o de Sarkozy e o de Hollande) é indistinguível. Existe, claramente, um sentimento contra o status quo no qual a FN está tomando vantagem.
O bom desempenho da FN não, necessariamente, se traduzirá em poder. As eleições regionais, como a maioria das eleições francesas, são em dois turnos. No próximo domingo, eleitores poderão apoiar os dois principais partidos.
Mas em ao menos duas regiões - no norte e na Cote d'Azur - é quase uma certeza que a FN irá obter o controle. Em uma terceira - Alsácia - sua chance é bem grande. E em outras não seria uma surpresa se ganhasse.
Os dois principais partidos poderiam, em teoria, adotar medidas para evitar a vitória da Frente. O terceiro partido em uma determinada região - Socialista ou Republicano - poderia renunciar da disputa e pedir que seus eleitores votassem para impedir o avanço da FN.
Leia também: O Estado Islâmico está mesmo perdendo território?

Image copyright EPA
Image caption Sarkozy rejeitou aliança com Socialistas no segundo turno
O Partido Socialista já se retirou do segundo turno em pelo menos duas regiões, no norte e no sul, para evitar uma vitória da Frente.
Em anos anteriores, Republicanos e Socialistas trabalharam juntos para evitar conquistas da Frente. Mas as duas maiores legendas decidiram que é melhor para a democracia que elas permaneçam na disputa - mesmo que isso signifique maiores chances para a extrema-direita.
Regras diferentes impedem que esta situação se repita na eleição que realmente importa - à Presidência. Nesta, apenas dois candidatos avançam ao segundo turno: como no Brasil, nunca é uma disputa entre três nomes.
Então, mesmo se Marine Le Pen avançar ao segundo turno das eleições presidenciais, é improvável que ela vença: a maioria combinaria seu voto para o candidato adversário.
Isto, certamente, deixa seus rivais mais aliviados.


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A Frente Nacional (em francês: Front National; Pronúncia francesa: [fʁɔ.na.sjɔ'nal]) é um partido político francês de extrema-direita[3] e de caráter protecionista, conservador e nacionalista. Foi fundado em 1972 com o intuito de unificar as várias correntes nacionalistas da época. Jean-Marie Le Pen foi o primeiro líder do partido e sua figura central até sua renúncia em 2011. A atual líder da FN é Marine Le Pen, sua filha. Apesar de ter passado por momentos difíceis enquanto força marginal da política francesa em seus dez primeiros anos, em 1984 a FN se consolidou como a principal força do nacionalismo de direita na França.[4] A FN se estabeleceu como o terceiro maior partido do país, atrás apenas da União por um Movimento Popular (UMP) e do Partido Socialista (PS).[5] [6] A eleição presidencial francesa de 2002 foi a primeira da história a incluir um candidato de extrema-direita no segundo turno, uma vez que Le Pen obteve mais votos que o candidato socialista no primeiro turno. No entanto, Le Pen terminou a disputa a uma distância considerável de Jacques Chirac no segundo turno. Devido ao sistema eleitoral francês, a representação do partido em cargos públicos tem sido limitada, apesar deste obter parcela significativa dos votos.[7]
Suas principais políticas incluem o protecionismo econômico e a tolerância zero à criminalidade e à imigração. Desde a década de 1990, sua posição em relação à União Europeia se tornou fortemente cética. A oposição do partido à imigração se foca nos imigrantes não-europeus, e inclui o apoio à deportação de imigrantes ilegais, criminosos e desempregados; sua política, no entanto, se encontra mais moderada hoje em dia do que no seu auge radical dos anos 1990. Alguns oficiais do partido têm sido alvo de controvérsia por ocasionalmente promoverem o revisionismo histórico, em especial no que diz respeito à Segunda Guerra Mundial.

Origens

A FN nasceu de uma tradição de extrema-direita na França que remonta à Revolução Francesa de 1789,[8] sendo que o partido nega tanto a revolução quanto o legado desta.[9] [10] Um dos grupos progenitores do partido foi a Action Française, fundada no final do século XIX como herdeira do Restauration Nationale,[11] grupo monarquista que apoiava a reivindicação do conde de Paris ao trono francês.[12] O partido tem suas origens também no pujadismo da década de 1950, que começou como um movimento anti-impostos sem relação alguma com a extrema-direita; ele incluía entre seus membros, no entanto, parlamentares "proto-nacionalistas" como Jean-Marie Le Pen.[13]
Outro acontecimento que faz parte do contexto histórico que possibilitou o surgimento do partido é a Guerra da Argélia; muitos frontistes, incluindo o próprio Le Pen, estiveram diretamente envolvidos na Guerra e a extrema-direita mostrou-se decepcionada com o então presidente Charles de Gaulle após este ter decidido abandonar sua promessa de manter o então departamento da Argélia sob o domínio francês.[14] Na eleição presidencial de 1965, Le Pen tentou, sem sucesso, consolidar o voto da extrema-direita no candidato independente Jean-Louis Tixier-Vignancour.[15] Durante o final dos anos 1960 e início dos 1970, a extrema-direita francesa encontrava-se dividida em diversos grupos extremistas pequenos, tais como o Occident, o Groupe Union Défense (GUD) e a Ordre Nouveau (ON).[16]
(...)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Nacional_%28Fran%C3%A7a%29

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