O Autor na Praça celebra 80 anos de Plínio Marcos
http://www.overmundo.com.br/agenda/o-autor-na-praca-celebra-80-anos-de-plinio-marcos
http://dicadeteatro.com.br/projeto-inedito-homenageia-80-anos-do-dramaturgo-plinio-marcos-em-setembro/
Plínio Marcos está vivo e presente no projeto O Autor na Praça, nós amigos e admiradores vamos celebrar os 80 anos de seu nascimento.
*19 - 26 de setembro de 2015
https://www.facebook.com/events/544499372374719
Plínio Marcos de Barros nasceu em 29 de setembro de 1935, no bairro do Macuco, em Santos, Para celebrar os 80 anos deste grande dramaturgo, escritor e padrinho do projeto O Autor na Praça vamos realizar eventos nos dias 19 e 26 de setembro, com leituras, apresentações teatrais, autógrafos da biografia “Bendito Maldito”, e um “Sarau das Quebradas do Mundaréu”. Para estes eventos estão sendo convidados: o biógrafo Oswaldo Mendes, seu filho Ricardo “Kiko” de Barros, Vinicius Pinheiro, Moisés da Rocha, Thiago Barros, Ulisses Vidal, Robson Moreira, Téo Azevedo, que está escrevendo a biografia do Plínio em Cordel, grupos e companhias de teatro que tem suas peças em cartaz e outros convidados e amigos do Plínio.
No dia 19 de setembro, às 14h, teremos a apresentação da peça “Nas Voltas da Bola e da Boleta”, um monólogo de Plínio com o ator Thiago Barros e a direção de Sérgio Audi, saiba mais aqui. Em seguida, às 17h, contaremos com a presença do Grupo Rendeiros de contadores de histórias apresentando uma peça infantil “inédita” do Plínio Marcos: “Onça que espirra não come carne”, saiba mais aqui
No outro sábado, dia 26 de setembro (próximo à data de nascimento do Plínio, dia 29 de setembro de 1935), teremos a leitura da peça “Noel Rosa – O Poeta da Vila e seus amores”, dirigida por Antonio Netto da Cia das Artes, trata-se de um musical de Plínio Marcos que inaugurou o Teatro do SESI na Avenida Paulista nos anos 1970, saiba mais aqui. Na mesma tarde vamos receber o ator, diretor de teatro, amigo do Plínio, Oswaldo Mendes autografando “Bendito Maldito – a Biografia de Plínio Marcos”, também haverá a participação especial do filho de Plínio: Ricardo “Kiko” de Barros e Moisés da Rocha “O Samba pede passagem”. Neste dia será lançada as camisetas literárias do projeto O Autor na Praça com imagem e frases de Plínio Marcos: “A Arte é uma magia, a gente aprende, mas ninguém ensina” e "Um povo que não ama e não preserva suas formas de expressão mais autênticas, jamais será um povo livre"
Nos dois dias vamos realizar o “Sarau das quebradas do Mundaréu”, com textos do Plínio, de poetas e autores que andam fazendo, mostrando a literatura e poesia pelas “quebradas”, entre eles, Jair Antonio Alves, Caco Pontes, Adriano Mogli, Verônica Tamaoki, Erton Morais, Luiz Carlos Bahia, Ulisses Vidal, Rebeca Navarro, Tula Pilar, Fábio Lima, Maurício Marques, Augusto Cerqueira, Evandro Lima, Ulisses Freitas e outros convidados. Para quem não sabe, Plínio é fundador e padrinho do projeto O Autor na Praça, começou com ele em maio de 1999, com uma nova edição do livro Querô – uma reportagem maldita”, por isso o espaço (tenda) onde acontece o projeto O Autor na Praça na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto há 16 anos, leva o seu nome.
O evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/544499372374719
Para mais informações sobre o Plínio Marcos, visite o sítio oficial: www.plíniomarcos.com.
Serviço:
O Autor na Praça celebra os 80 anos de nascimento de Plínio Marcos.
Espaço Plínio Marcos – Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto – Pinheiros
Dias 19 e 26 de setembro, 14h. - Informações: Edson Lima – 3739 0208 / 95030 5577
Realização: Edson Lima, AAPBC. Apoio: Historiarte Educação e Cultura, Max Design, O Cantinho Português (barraca de comida portuguesa na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto), Restaurante Consulado Mineiro e Eduardo Oliveira Fotógrafo.
Projeto inédito homenageia 80 anos do dramaturgo Plínio Marcos em setembro
De 16/9 a 11/10, o SESI-SP terá programação especial com montagem de peças do autor, bate-papo com grandes nomes que o conheceram e uma exposição dedicada ao seu legado. O destaque é a peça inédita Plínio, que traça uma biografia do dramaturgo baseada em vários de seus livros. Entrada gratuita.
Idealizado e com curadoria de Silvio Guindane, o projeto Plínio Marcos 80 anos é uma oportunidade única para quem quer conhecer ou relembrar o trabalho desse polêmico dramaturgo santista, que marcou toda uma geração. Conhecido como diretor maldito, foi um dos primeiros a tratar da vida dos marginalizados, da prostituição e do homossexualismo presentes nas grandes cidades, sempre com uma abordagem de profundidade psicológica.
Como ele mesmo disse uma vez: “não faço teatro para o povo, mas faço teatro em favor do povo. Faço teatro para incomodar os que estão sossegados. Só para isto faço teatro”.
Em 1960, muda para São Paulo e entra para a Companhia Cacilda Becker, onde monta várias peças. Em 1964, em plena Ditadura Militar e no auge da carreira, seus textos passam a ser censurados e constantemente proibidos, tamanha complexidade e sagacidade crítica, tanto na temática, quanto na linguagem. Suas peças não tinham ficção, eram um retrato da realidade. O submundo era seu cenário preferido, e seus personagens eram mendigos, vagabundos, delinquentes e prostitutas. Para ele, o teatro só fazia sentido quando era visto como uma tribuna livre onde é possível discutir até as últimas consequências os problemas do homem.
A obra de Plínio marcou época e até hoje permanece atual. Sua primeira peça, Barrela, apresentada em 1959, foi proibida pela censura, permanecendo assim durante 21 anos. Além de dramaturgo, foi ator, repórter e editorialista de jornais e revistas como Folha de S.Paulo, Última Hora, Folha da Tarde, Veja, Pasquim e Opinião. Autor de vários livros, suas obras foram publicadas e encenadas em diversos países.
Consagrado com mais de 20 prêmios ao longo da vida, Plínio Marcos venceu, dentre eles, oito prêmios Molière, cinco Prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e um prêmio Shell, além de ter seu nome dado a diversos Teatros, espaços culturais e prêmios de teatro.
As peças
Com a ideia de não só homenagear, mas também trazer todo o imaginário criativo do autor maldito para mais perto do público, no mês em que Plínio completaria 80 anos, Guindane resolveu levar a ideia adiante com a parceria do SESI-SP. “Conheci Plínio quando tinha 14 anos. De imediato virei seu fã e ao longo desses anos venho trabalhando para remontar suas peças, que continuam atuais e instigantes. Essa nova geração que vai às ruas, que questiona, que cobra, pensa e quer mudanças tem que saber quem foi Plínio Marcos”, comenta o ator e diretor.
Além da trama de Balada de um palhaço (17 a 20 de setembro), guiada pelo conflito interno de todo artista e estrelada por Guindane, outras três peças icônicas fazem parte da mostra e prometem arrebatar o coração dos espectadores.
Seja pela trama sórdida das três prostitutas de O Abajur Lilás (24 a 27 de setembro), pelo encontro épico de personagens de mundos diferentes na única apresentação do musical Prisioneiro de uma Canção (30 de setembro) – que conta com o filho de Plínio e também dramaturgo, Leo Lama, ao lado de Fernanda de Paula nos papéis do palhaço Bobo Plin e Helena –, ou da exposição do pior das relações humanas na fortemente censurada Navalha na Carne (1° a 4 de outubro), Plínio incita o espectador a pensar e justifica sua fama como um dos maiores dramaturgos brasileiros.
Um outro lado dele também poderá ser visto no monólogo inédito Plínio, em cartaz de 8 a 11 de outubro. Nela, o ator Roberto Bomtempo assume o papel do homenageado para contar sua biografia, tão interessante quanto sua obra, afinal, Plínio Marcos não era apenas das artes cênicas. Sob direção de Silvio Guindane, a peça mostra que por trás da genialidade e ousadia do autor havia um homem que sonhava seguir carreira no futebol, mas que caiu no mundo do teatro por graça do destino, quando uma notícia de jornal cruzou seu caminho, o levando a escrever sobre um garoto preso por uma besteira e, na cadeia, violentado.
Após a estreia de todos os espetáculos, serão realizados bate-papos entre a plateia e diretores e elenco das peças, junto com convidados especiais.
Mesa-redonda
Para explorar mais a fundo o ícone Plínio Marcos, no dia 16 de setembro, às 20h, no Teatro do Sesi-SP, será realizada mesa-redonda especial com as presenças de Alexandre Borges, Ary Toledo, Milton Gonçalves, Silvio Guindane, Nuno Leal Maia, Claudia Melo, Roberto Bomtempo, Emilio de Mello, Antônio Petrin e Tanah Corrêa, fundador do Teatro Plínio Marcos, em Perdizes (SP), que dividirão com o público suas experiências com Plínio na dramaturgia, literatura, jornalismo, palhaçaria, samba e na vida.
Um pouco mais de Plínio Marcos
Plínio Marcos de Barros nasceu em 29 de setembro de 1935, em Santos, e faleceu aos 64 anos (19 de novembro de 1999) em São Paulo. Mesmo sem gostar de frequentar a escola (completou somente o primário) e mantendo o sonho de ser jogador de futebol, Plínio foi ator e dramaturgo, palhaço, escritor, diretor, jornalista, humorista, cronista esportivo, carnavalesco e palestrante.
Durante o período da Ditadura Militar no Brasil não deixou de lado a vontade de contar suas histórias, quase sempre proibidas à época, e saía de porta em porta vendendo seus livros. Depois de Barrela (1959), peça que daria início a tudo, não parou mais, escrevendo desde textos adultos até infantis. Vieram então as emblemáticas Dois Perdidos numa Noite Suja (1966), Navalha na Carne (1967), O Abajur Lilás (1969), Madame Blavatski (1985), entre outras.
Plínio Marcos faria 80 anos dia 29 de setembro deste ano.
Atenção: A mesa-redonda, evento de abertura, será no dia 16 de setembro, às 20h, aberta ao público. As reservas deverão ser feitas pelo site www.sesisp.org.br/meu-sesi a partir de 10 de setembro.
SERVIÇO:
Plínio Marcos 80 anos
Período: 16 de setembro a 11 de outubro de 2015 Local: Teatro do SESI-SP – av. Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) Entrada gratuita – reservas antecipadas on-line para as peças podem ser feitas pelo site www.sesisp.org.br/meu-sesi a partir do dia 10 de setembro, às 8h. Ingressos remanescentes serão distribuídos nos dias dos eventos, de acordo com o horário de funcionamento da bilheteria (quarta a sábado, das 13h às 20h30, e aos domingos, das 11h às 19h30)
Mesa-redonda
Integrantes: Alexandre Borges, Antônio Petrin, Ary Toledo, Claudia Mello, Emilio de Mello, Milton Gonçalves, Nuno Leal Maia, Roberto Bomtempo, Tanah Corrêa e Silvio Guindane
Quando: 16 de setembro (quarta, às 20h) Duração: 90 min Classificação indicativa: livre
Exposição Plínio Marcos 80 Anos
A exposição traz fotos e figurinos da vida e obra do dramaturgo para elucidar detalhes de seu universo criativo. Quando:16 a 27 de setembro (diariamente, das 10h às 20h) Local: Foyer do Teatro do SESI-SP, no Centro Cultural Fiesp-Ruth Cardoso | av. Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) Classificação indicativa: livre Entrada gratuita
Balada de um Palhaço
Quando: 17 a 20 de setembro (quinta a sábado, às 20h; domingo, às 19h Local: Teatro do SESI-SP, av. Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) Duração: 65 min Capacidade: 456 lugares Classificação indicativa: 12 anos – comédia dramática
Sinopse: Em um velho circo, o palhaço Bobo Plin, ao buscar sentido para seu ofício, marcado pela repetição mecânica do fazer artístico, nega antigas formas de provocar o riso a fim de preencher o vazio de uma existência que ele percebe medíocre. Porém, o palhaço, desprovido de um plano mais consistente, sucumbe ao hábito e novamente recorre às velhas gags, aos mesmos truques e piadas infames, reiterando o papel que se negava a continuar desempenhando.
Ele cria a deixa certa para ser explorado por Menelão, o empreendedor do circo. O embate entre os dois transcende o conflito psicológico, que passeia por questões sociais sobre o desejo e a necessidade, abrindo perspectivas para a libertação desse homem, até aqui fruto de seu meio e encarcerado pela sua condição social. Personificados nos respectivos personagens estão o ideal e a realidade. No confronto entre a tradição e a ruptura, Plínio Marcos (1935-1999) mostra os dois lados de problemáticas que afligem, na verdade, um mesmo personagem: o artista. Autoria: Plínio Marcos | Direção: Emilio de Mello | Elenco: Claudia Mello e Silvio Guindane
O Abajur Lilás Quando: 24 a 27 de setembro (quinta a sábado, às 20h; domingo, às 19h) Local: Teatro do SESI-SP, av. Paulista, 1.313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) Duração: 80 min Capacidade: 456 lugares Classificação indicativa: 16 anos – drama
Sinopse: Escrito em 1969, o espetáculo conta a história das prostitutas Dilma, Célia e Leninha, exploradas pelo homossexual Giro, dono do mocó – esconderijo ou local secreto –, onde a ação se desenvolve. Embora dividam o quarto e a sórdida realidade, as três pouco têm em comum no que diz respeito à maneira de lidar com a dominação do cafetão Giro, que, para mantê-las sob controle, se vale da violência praticada pelo guarda-costas Osvaldo. Nesse ambiente hostil e degradado, um abajur – propositadamente quebrado – deflagra o fatal conflito, que, em uma espiral de violência e sadismo, conduz a trama ao implacável fim. O Abajur Lilás é uma reflexão em forma de teatro sobre o ser humano, seus limites, paixões e fracassos. A peça se destaca como uma obra impecável da dramaturgia brasileira, com seu texto construído dentro do realismo, marca registrada de Plínio Marcos (1935-1999). Autoria: Plínio Marcos | Direção: Tanah Corrêa | Elenco: Nuno Leal Maia, Orleyd Faya, Rosane Paulo, Monica Camillo, Felipe Dias
Prisioneiro de uma Canção Quando: 30 de setembro (única apresentação – quarta, às 20h) Local: Teatro do SESI-SP, av. Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) Duração: 50 min Capacidade: 456 lugares Classificação indicativa: livre – musical
Sinopse: O espetáculo é baseado nas poesias e letras de música de Plínio Marcos (1935-1999), um trabalho pouco divulgado. Seu filho, o também dramaturgo Leo Lama, fez o roteiro da apresentação a partir das músicas das peças Balada de um Palhaço, Uma Reportagem Maldita – Querô, Madame Blavatsky, A Mancha Roxa e de livros e poesias do autor, incluindo uma inédita escrita em 1990 e musicada por Leo Lama em janeiro de 2000. Helena e Bobo Plin, personagens de duas obras, narram e cantam nesse espetáculo simbólico, encenado um dia após a data em que Plínio Marcos completaria 80 anos. Autoria: Plínio Marcos | Roteiro, direção, arranjos e canções: Leo Lama | Elenco: Leo Lama e Fernanda de Paula
Navalha na Carne Quando: de 1º a 4 de outubro (quinta a sábado, às 20h, domingo, às 19h) Local: Teatro do SESI-SP, av. Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) Duração: 90 min Capacidade: 456 lugares Classificação indicativa: 16 anos – drama
Sinopse: Considerada por alguns a obra-prima de Plínio Marcos, a peça foi censurada e só pôde ser encenada 13 anos depois de ser escrita. O drama se passa em um quarto de bordel, onde estão três personagens: Neusa Suely, Vado e Veludo, que mostram suas vidas e expõem cruamente suas relações. A personagem principal, Neusa Suely, prostituta de idade avançada e sem o menor amor-próprio, vende seu corpo para sobreviver. Ela tem um caso com Vado, um homem que se interessa apenas pelo dinheiro dela. Machista e manipulador, engana a mulher, e ela, mesmo sabendo que é enganada, continua em seu jogo. Em cena, aparece também Veludo, um gay que rouba o dinheiro de Vado, criando um grande conflito. O trio se entrelaça deixando transparecer diversos e paradoxais aspectos da condição humana. Retrato duro do submundo brasileiro, nesse espetáculo a violência das relações humanas, a situação opressora e a luta de cada personagem constroem um quadro de profunda dramaticidade. Autoria: Plínio Marcos | Direção: Marcelo Drummond | Elenco: Sylvia Prado, Marcelo Drummond e Tony Reis | Produção: Teatro Oficina
Plínio (monólogo inédito) Quando: 8 a11 de outubro (quinta a sábado, às 20h; domingo, às 19h)
Local: Teatro do SESI-SP, av. Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) Duração: 50 min Capacidade: 456 lugares Classificação indicativa: livre – comédia dramática
Sinopse: O monólogo é uma biografia da vida de Plínio Marcos. Nos seus últimos meses de vida, o personagem faz um panorama de suas andanças, desde a infância, em Santos, passando pela imersão no circo como o palhaço Frajola, suas primeiras peças, a constante censura em suas obras, até filhos, casamentos, carreira como jornalista, como camelô e principalmente seu eterno amor pelo teatro. A montagem é um texto inédito, baseado em diversos livros escritos pelo próprio autor. Autoria: Mauricio Arruda Mendonça | Direção: Silvio Guindane | Elenco: Roberto Bomtempo
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