NÃO À EXTINÇÃO DO MINC
https://www.facebook.com/CoopTeatro/photos/a.144382609033412.28559.130539670417706/599027343568934/?type=1
Cooperativa Paulista de Teatro
Nesta
quinta-feira (3), o ministro do Planejamento Nelson Barbosa juntamente
com o ministro da Fazenda Joaquim Levy, em nota no jornal O Globo,
propôs o corte de 15 ministérios para reduzir gastos do Governo, entre
os quais o Ministério da Cultura. A Cooperativa Paulista de Teatro vem
manifestar seu completo repúdio ao corte da pasta. É inadmissível que o
MinC desapareça.
A atual política de cultura federal está longe de dar conta da abrangência nacional, mas esta pasta ainda representa o único espaço onde os trabalhadores da Arte e da Cultura podem reivindicar suas pautas. É hoje o único espaço oficial possível da disputa do pensamento, da reflexão e do simbólico.
Fechar o MinC hoje seria abandonar a cultura tradicional indígena, quilombola, dos povos de terreiro, de matrizes africanas, do Circo - que apenas nos últimos 10 anos conseguiram alguma representação junto aos poderes públicos. Seria abandonar os artistas, fazedores e pesquisadores de Teatro, Dança, Artes Visuais, Cinema, Hip Hop, além de todas as linguagens embrionárias advindas da relação contemporânea entre tecnologia e Arte. Seria abandonar a construção cotidiana da subjetividade dos brasileiros.
O fechamento dessa pasta significa um retrocesso inigualável no país, pois mais uma vez a Cultura está sendo tratada como ação supérflua - o que é inconcebível na agenda de um governo que se define progressista.
É possível que esse ato signifique o desfecho de uma ação maior que vem aos poucos se desenhando, agora conseguimos compreender o porquê do ministro Juca Ferreira não ter conseguido reverter o grosseiro corte no orçamento da pasta neste início de gestão. Certamente já havia o interesse de enfraquecimento do Ministério por parte da ala conservadora do Governo.
Em pleno século XXI, diante da conjuntura política e social do nosso país - onde forças reacionárias ganham cada vez mais visibilidade e poder -, fechar o Ministério da Cultura é assumir um discurso não apenas conservador, mas fascista, que enxerga a identidade de um povo, sua multiplicidade cultural e a própria individualidade do cidadão como mercadoria, que pode a qualquer tempo ser cortada como se fosse moeda de troca dos governos de plantão.
Nossa luta nunca foi fácil. Continuaremos aqui, na resistência contra aqueles que não compreendem a dimensão de uma Cultura que busca antes de tudo a construção e a cidadania de um povo. Seguiremos na resistência, nos movimentando e brigando contra as pautas e agendas retrógradas, que insistem em nos apagar da História.
EVOÉ!
#MinCResiste #FicaMinistériodaCultura
A atual política de cultura federal está longe de dar conta da abrangência nacional, mas esta pasta ainda representa o único espaço onde os trabalhadores da Arte e da Cultura podem reivindicar suas pautas. É hoje o único espaço oficial possível da disputa do pensamento, da reflexão e do simbólico.
Fechar o MinC hoje seria abandonar a cultura tradicional indígena, quilombola, dos povos de terreiro, de matrizes africanas, do Circo - que apenas nos últimos 10 anos conseguiram alguma representação junto aos poderes públicos. Seria abandonar os artistas, fazedores e pesquisadores de Teatro, Dança, Artes Visuais, Cinema, Hip Hop, além de todas as linguagens embrionárias advindas da relação contemporânea entre tecnologia e Arte. Seria abandonar a construção cotidiana da subjetividade dos brasileiros.
O fechamento dessa pasta significa um retrocesso inigualável no país, pois mais uma vez a Cultura está sendo tratada como ação supérflua - o que é inconcebível na agenda de um governo que se define progressista.
É possível que esse ato signifique o desfecho de uma ação maior que vem aos poucos se desenhando, agora conseguimos compreender o porquê do ministro Juca Ferreira não ter conseguido reverter o grosseiro corte no orçamento da pasta neste início de gestão. Certamente já havia o interesse de enfraquecimento do Ministério por parte da ala conservadora do Governo.
Em pleno século XXI, diante da conjuntura política e social do nosso país - onde forças reacionárias ganham cada vez mais visibilidade e poder -, fechar o Ministério da Cultura é assumir um discurso não apenas conservador, mas fascista, que enxerga a identidade de um povo, sua multiplicidade cultural e a própria individualidade do cidadão como mercadoria, que pode a qualquer tempo ser cortada como se fosse moeda de troca dos governos de plantão.
Nossa luta nunca foi fácil. Continuaremos aqui, na resistência contra aqueles que não compreendem a dimensão de uma Cultura que busca antes de tudo a construção e a cidadania de um povo. Seguiremos na resistência, nos movimentando e brigando contra as pautas e agendas retrógradas, que insistem em nos apagar da História.
EVOÉ!
#MinCResiste #FicaMinistériodaCultura
Ministro do Planejamento sugere a Dilma corte de 15 ministérios
Presidente, no entanto, resiste à alternativa; ela orientou Nelson Barbosa a reduzir cargos comissionados
http://oglobo.globo.com/brasil/ministro-do-planejamento-sugere-dilma-corte-de-15-ministerios-17387505
*POEMA DO MARCOS FABRÍCIO LOPES DA SILVA NO COMENTÁRIO DESTA POSTAGEM :
Pelo valor da causa, peço a atenção e mobilização de todos nós:
NÃO À EXTINÇÃO DO MINISTÉRIO DA CULTURA
NÃO À EXTINÇÃO DO MINISTÉRIO DA CULTURA
Marcos Fabrício Lopes da Silva*
Um País que rejeita a Cultura afirma privilégios e nega a igualdade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a ditadura e nega a democracia.
Um País que rejeita a Cultura afirma a alienação e nega a sensibilidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a violência e nega a inteligência.
Um País que rejeita a Cultura afirma a ignorância e nega a educação.
Um País que rejeita a Cultura afirma a submissão e nega a independência.
Um País que rejeita a Cultura afirma a opressão e nega a liberdade.
Um País que rejeita a Cultura afirma o vício e nega a virtude.
Um País que rejeita a Cultura afirma os poderosos e nega os sábios.
Um País que rejeita a Cultura afirma o tédio e nega a ternura.
Um País que rejeita a Cultura afirma a guerra e nega a paz.
Um País que rejeita a Cultura afirma o prejuízo e nega o juízo.
Um País que rejeita a Cultura afirma a competição e nega a cooperação.
Um País que rejeita a Cultura afirma a grosseira e nega a gentileza.
Um País que rejeita a Cultura afirma a censura e nega a expressão.
Um País que rejeita a Cultura afirma a escravidão e nega a cidadania.
Um País que rejeita a Cultura afirma o medo e nega a esperança.
Um País que rejeita a Cultura afirma a fome e nega a comida.
Um País que nega a Cultura afirma a sede e nega a água.
Um País que rejeita a Cultura afirma algemas e nega alianças.
Um País que rejeita a Cultura afirma o desprezo e nega o cuidado.
Um País que rejeita a Cultura afirma a corrupção e nega a ética.
Um País que rejeita a Cultura afirma as trevas e nega a luz.
Um País que rejeita a Cultura afirma a raposa e nega as uvas.
Um País que rejeita a Cultura afirma a bunda e nega a cuca.
Um País que rejeita a Cultura afirma a culpa e nega a responsabilidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a usura e nega a fraternidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma desmandos e nega oportunidades.
Um País que rejeita a Cultura afirma o desperdício e nega a reciclagem.
Um País que rejeita a Cultura afirma doenças e nega a saúde.
Um País que rejeita a Cultura afirma a vaidade e nega a autoestima.
Um País que rejeita a Cultura afirma a arrogância e nega a humildade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a bajulação e nega a crítica.
Um País que rejeita a Cultura afirma canetadas e nega enxadas.
Um País que rejeita a Cultura afirma o dogma e nega a ciência.
Um País que rejeita a Cultura afirma a velocidade e nega o sossego.
Um País que rejeita a Cultura afirma a cicuta e nega a lisura.
Um País que rejeita a Cultura afirma o combate e nega o debate.
Um País que rejeita a Cultura afirma o espinho e nega a flor.
Um País que rejeita a Cultura afirma o ódio e nega o amor.
Um País que rejeita a Cultura afirma o comodismo e nega a transformação.
Um País que rejeita a Cultura afirma o rancor e nega o humor.
Um País que rejeita a Cultura afirma a tristeza e nega a alegria.
Um País que rejeita a Cultura afirma a covardia e nega a coragem.
Um País que rejeita a Cultura afirma a crueldade e nega a poesia.
Um País que rejeita a Cultura afirma a imposição e nega o diálogo.
Um País que rejeita a Cultura afirma o abandono e nega o acolhimento.
Um País que rejeita a Cultura afirma a esperteza e nega a honestidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a morte e nega a vida.
* Poeta, autor dos livros Dezlokado (2010) e Doelo (2014). Professor de Literatura Brasileira, pela Faculdade JK, no Distrito Federal. Jornalista, formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Doutor e mestre em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (FALE/UFMG).
Um País que rejeita a Cultura afirma privilégios e nega a igualdade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a ditadura e nega a democracia.
Um País que rejeita a Cultura afirma a alienação e nega a sensibilidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a violência e nega a inteligência.
Um País que rejeita a Cultura afirma a ignorância e nega a educação.
Um País que rejeita a Cultura afirma a submissão e nega a independência.
Um País que rejeita a Cultura afirma a opressão e nega a liberdade.
Um País que rejeita a Cultura afirma o vício e nega a virtude.
Um País que rejeita a Cultura afirma os poderosos e nega os sábios.
Um País que rejeita a Cultura afirma o tédio e nega a ternura.
Um País que rejeita a Cultura afirma a guerra e nega a paz.
Um País que rejeita a Cultura afirma o prejuízo e nega o juízo.
Um País que rejeita a Cultura afirma a competição e nega a cooperação.
Um País que rejeita a Cultura afirma a grosseira e nega a gentileza.
Um País que rejeita a Cultura afirma a censura e nega a expressão.
Um País que rejeita a Cultura afirma a escravidão e nega a cidadania.
Um País que rejeita a Cultura afirma o medo e nega a esperança.
Um País que rejeita a Cultura afirma a fome e nega a comida.
Um País que nega a Cultura afirma a sede e nega a água.
Um País que rejeita a Cultura afirma algemas e nega alianças.
Um País que rejeita a Cultura afirma o desprezo e nega o cuidado.
Um País que rejeita a Cultura afirma a corrupção e nega a ética.
Um País que rejeita a Cultura afirma as trevas e nega a luz.
Um País que rejeita a Cultura afirma a raposa e nega as uvas.
Um País que rejeita a Cultura afirma a bunda e nega a cuca.
Um País que rejeita a Cultura afirma a culpa e nega a responsabilidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a usura e nega a fraternidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma desmandos e nega oportunidades.
Um País que rejeita a Cultura afirma o desperdício e nega a reciclagem.
Um País que rejeita a Cultura afirma doenças e nega a saúde.
Um País que rejeita a Cultura afirma a vaidade e nega a autoestima.
Um País que rejeita a Cultura afirma a arrogância e nega a humildade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a bajulação e nega a crítica.
Um País que rejeita a Cultura afirma canetadas e nega enxadas.
Um País que rejeita a Cultura afirma o dogma e nega a ciência.
Um País que rejeita a Cultura afirma a velocidade e nega o sossego.
Um País que rejeita a Cultura afirma a cicuta e nega a lisura.
Um País que rejeita a Cultura afirma o combate e nega o debate.
Um País que rejeita a Cultura afirma o espinho e nega a flor.
Um País que rejeita a Cultura afirma o ódio e nega o amor.
Um País que rejeita a Cultura afirma o comodismo e nega a transformação.
Um País que rejeita a Cultura afirma o rancor e nega o humor.
Um País que rejeita a Cultura afirma a tristeza e nega a alegria.
Um País que rejeita a Cultura afirma a covardia e nega a coragem.
Um País que rejeita a Cultura afirma a crueldade e nega a poesia.
Um País que rejeita a Cultura afirma a imposição e nega o diálogo.
Um País que rejeita a Cultura afirma o abandono e nega o acolhimento.
Um País que rejeita a Cultura afirma a esperteza e nega a honestidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a morte e nega a vida.
* Poeta, autor dos livros Dezlokado (2010) e Doelo (2014). Professor de Literatura Brasileira, pela Faculdade JK, no Distrito Federal. Jornalista, formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Doutor e mestre em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (FALE/UFMG).
Pelo valor da causa, peço a atenção e mobilização de todos nós:
ResponderExcluirNÃO À EXTINÇÃO DO MINISTÉRIO DA CULTURA
Marcos Fabrício Lopes da Silva*
Um País que rejeita a Cultura afirma privilégios e nega a igualdade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a ditadura e nega a democracia.
Um País que rejeita a Cultura afirma a alienação e nega a sensibilidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a violência e nega a inteligência.
Um País que rejeita a Cultura afirma a ignorância e nega a educação.
Um País que rejeita a Cultura afirma a submissão e nega a independência.
Um País que rejeita a Cultura afirma a opressão e nega a liberdade.
Um País que rejeita a Cultura afirma o vício e nega a virtude.
Um País que rejeita a Cultura afirma os poderosos e nega os sábios.
Um País que rejeita a Cultura afirma o tédio e nega a ternura.
Um País que rejeita a Cultura afirma a guerra e nega a paz.
Um País que rejeita a Cultura afirma o prejuízo e nega o juízo.
Um País que rejeita a Cultura afirma a competição e nega a cooperação.
Um País que rejeita a Cultura afirma a grosseira e nega a gentileza.
Um País que rejeita a Cultura afirma a censura e nega a expressão.
Um País que rejeita a Cultura afirma a escravidão e nega a cidadania.
Um País que rejeita a Cultura afirma o medo e nega a esperança.
Um País que rejeita a Cultura afirma a fome e nega a comida.
Um País que nega a Cultura afirma a sede e nega a água.
Um País que rejeita a Cultura afirma algemas e nega alianças.
Um País que rejeita a Cultura afirma o desprezo e nega o cuidado.
Um País que rejeita a Cultura afirma a corrupção e nega a ética.
Um País que rejeita a Cultura afirma as trevas e nega a luz.
Um País que rejeita a Cultura afirma a raposa e nega as uvas.
Um País que rejeita a Cultura afirma a bunda e nega a cuca.
Um País que rejeita a Cultura afirma a culpa e nega a responsabilidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a usura e nega a fraternidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma desmandos e nega oportunidades.
Um País que rejeita a Cultura afirma o desperdício e nega a reciclagem.
Um País que rejeita a Cultura afirma doenças e nega a saúde.
Um País que rejeita a Cultura afirma a vaidade e nega a autoestima.
Um País que rejeita a Cultura afirma a arrogância e nega a humildade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a bajulação e nega a crítica.
Um País que rejeita a Cultura afirma canetadas e nega enxadas.
Um País que rejeita a Cultura afirma o dogma e nega a ciência.
Um País que rejeita a Cultura afirma a velocidade e nega o sossego.
Um País que rejeita a Cultura afirma a cicuta e nega a lisura.
Um País que rejeita a Cultura afirma o combate e nega o debate.
Um País que rejeita a Cultura afirma o espinho e nega a flor.
Um País que rejeita a Cultura afirma o ódio e nega o amor.
Um País que rejeita a Cultura afirma o comodismo e nega a transformação.
Um País que rejeita a Cultura afirma o rancor e nega o humor.
Um País que rejeita a Cultura afirma a tristeza e nega a alegria.
Um País que rejeita a Cultura afirma a covardia e nega a coragem.
Um País que rejeita a Cultura afirma a crueldade e nega a poesia.
Um País que rejeita a Cultura afirma a imposição e nega o diálogo.
Um País que rejeita a Cultura afirma o abandono e nega o acolhimento.
Um País que rejeita a Cultura afirma a esperteza e nega a honestidade.
Um País que rejeita a Cultura afirma a morte e nega a vida.
* Poeta, autor dos livros Dezlokado (2010) e Doelo (2014). Professor de Literatura Brasileira, pela Faculdade JK, no Distrito Federal. Jornalista, formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Doutor e mestre em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (FALE/UFMG).
Marcos Fabrício, agradeço muito e coloquei seu poema dentro da postagem, abração, Nadia - 20 05 2016
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