quinta-feira, 10 de setembro de 2015

BIOTECNOLOGIA - EMBRAPA, TRANSGÊNESE E AGRICULTURA ORGÂNICA


Há pouco mais de quatro décadas que a transgênese existe.

Muito pouco tempo para se ter "certezas absolutas" (coisa que a ciência quase nunca alcança), para se poder dizer que as culturas de alimentos, genéticamente modificadas não poderão causar muitos  males à saúde dos animais e dos seres humanos. Já se constata que ao meio ambiente e às abelhas a coisa é gravíssima. Pesquisas feitas com ratos, já mostram grandes males para a saúde de tais animais.

Já se sabe que o cultivo de culturas transgênicas passam a necessitar cada vez mais de agrotóxicos, prejudicando o solo, a biodiversidade e a saúde de todos nós.

Somos cobaias quase sempre, ou sempre mesmo, da ciência e da tecnologia,  a tal da "revolução verde" já mostrou-se ser um grande equívoco. 

Se a humanidade não acordar logo para voltar a trabalhar a terra com harmonia, sem atacar a biodiversidade, sem deteriorar o solo com venenos... ficará talvez tarde demais.

Nadia Gal Stabile - 10 de setembro de 2015






Histórico



A fabricação de cerveja foi uma das primeiras aplicações da biotecnologia
A biotecnologia não está limitada a aplicações na área médica e de saúde. (ao contrário da engenharia biomédica, que inclui muita biotecnologia). Embora não seja normalmente considerada como biotecnologia, a agricultura claramente se encaixa na definição ampla de "usar um sistema biotecnológico para fazer produtos", de tal forma que o cultivo de plantas pode ser visto como o primeiro empreendimento de biotecnologia. As teorias tem considerado que a agricultura tornou-se a forma dominante de produção de alimentos desde a Revolução Neolítica.
Os processos e métodos de agricultura foram refinados por outras ciências mecânicas e biológicas desde a sua criação. Através dos primórdios da biotecnologia, os agricultores foram capazes de selecionar as melhores culturas adequadas, tendo os maiores rendimentos, para produzir alimentos suficientes para sustentar uma população crescente. Outros usos da biotecnologia foram necessários quando as culturas e os campos tornaram-se cada vez maiores e difíceis de manter. Organismos específicos e subprodutos de organismos foram utilizados para fertilizante, restauração de nitrogênio e controle de pragas. Durante o uso da agricultura, os agricultores têm, inadvertidamente, alterado a genética de suas culturas ao introduzi-las a novos ambientes e cultivando-as artificialmente com outras plantas, uma das primeiras formas de biotecnologia.
Culturas como as da Mesopotâmia, Egito e Índia desenvolveram o processo de fabricação de cerveja. É ainda feito pelo mesmo método básico de usar grãos maltados (contendo enzimas) para converter o amido de grãos em açúcar e em seguida, adicionando leveduras específicas para produzir cerveja. Neste processo, os carboidratos dos grãos são quebrados em álcoois tais como etanol. Mais tarde outras culturas produziram o processo de fermentação lática que permitiu a fermentação e preservação de outras formas de alimentos. A fermentação também foi utilizada nesta época para produzir pão levedado. Embora o processo de fermentação não foi totalmente compreendido até o trabalho de Pasteur em 1857, ainda é a primeira utilização da biotecnologia para converter uma fonte de alimento em outra forma.
Por milhares de anos, os seres humanos têm utilizado cruzamentos seletivos para melhorar a produção de colheitas e do gado para usá-los como alimento. Na criação seletiva, os organismos com características desejáveis ​​são acasalados para que produzam descendentes com as mesmas características. Por exemplo, esta técnica foi usada com o milho para produzir colheitas maiores e mais doces.[2]
No início do século XX os cientistas obtiveram uma maior compreensão da microbiologia e exploraram formas de fabricação de produtos específicos. Em 1917, Chaim Weizmann usou pela primeira vez uma cultura microbiológica pura em um processo industrial, o da fabricação de amido de milho com Clostridium acetobutylicum, para produzir acetona, que o Reino Unido desesperadamente precisava para a fabricação de explosivos durante a Primeira Guerra Mundial.[3]
A biotecnologia também levou ao desenvolvimento de antibióticos. Em 1928, Alexander Fleming descobriu o fungo Penicillium. Seu trabalho levou à purificação do antibiótico penicilina por Howard Florey, Ernst Boris Chain e Heatley Norman. Em 1940, a penicilina tornou-se disponível para uso medicinal para o tratamento de infecções bacterianas em seres humanos.[2]
Considera-se que o campo da biotecnologia moderna tenha começado em grande parte em 16 de junho de 1980, quando a Suprema Corte dos EUA determinou que um microorganismo geneticamente modificado poderia ser patenteado no caso Diamond vs Chakrabarty.[4] Ananda Chakrabarty, nascido na Índia, trabalhando para a General Electric, tinha desenvolvido uma bactéria (derivada do gênero Pseudomonas) capaz de quebrar o petróleo bruto, o qual ele propôs utilizar no tratamento de derramamentos de petróleo.
Estimava-se que a receita do setor deveria crescer 12,9% em 2008. Outro fator que influencia o sucesso do setor de biotecnologia é o aperfeiçoamento da legislação sobre direitos de propriedade intelectual, incluindo aplicação de sanções, em nível mundial, assim como uma reforçada demanda por produtos médicos e farmacêuticos para lidar com a população norte-americana doente e envelhecida.[5]
A crescente demanda por biocombustíveis tende a ser uma boa notícia para o setor de biotecnologia. O Departamento de Energia dos Estados Unidos estima que o uso do etanol nos Estados Unidos poderia reduzir o consumo de combustíveis derivados do petróleo em 30% por volta de 2030. O setor de biotecnologia permitiu que o setor agrícola dos EUA aumentasse rapidamente o fornecimento de milho e soja - os principais insumos dos biocombustíveis - através do desenvolvimento de sementes geneticamente modificadas que são resistentes a secas e pragas. Ao aumentar a produtividade agrícola, a biotecnologia tem um papel crucial na garantia de que as metas de produção de biocombustíveis sejam cumpridas.[6]


Cristais de insulina.
Antes dos anos 1970, o termo biotecnologia era utilizado principalmente na indústria de processamento de alimentos e na agroindústria. A partir daquela época, começou a ser usado por instituições científicas do Ocidente em referência a técnicas de laboratório desenvolvidas em pesquisa biológica, tais como processos de DNA recombinante ou cultura de tecidos. Realmente, o termo deveria ser empregado num sentido muito mais amplo para descrever uma completa gama de métodos, tanto antigos quanto modernos, usados para manipular organismos visando atender às exigências humanas. Assim, o termo pode também ser definido como, "a aplicação de conhecimento nativo e/ou científico para o gerenciamento de (partes de) microorganismos, ou de células e tecidos de organismos superiores, de forma que estes forneçam bens e serviços para uso dos seres humanos.[7]
Há muita discussão - e dinheiro - investidos em biotecnologia, com a esperança de que surjam drogas milagrosas. Embora tenham sido produzidas uma pequena quantidade de drogas eficazes, no geral, a revolução biotecnológica ainda não aconteceu na indústria farmacêutica. Todavia, progressos recentes com drogas baseadas em anticorpos monoclonais, tais como o Avastin da Genentech, sugerem que a biotecnologia pode finalmente ter encontrado um papel a desempenhar nas vendas farmacêuticas.[8]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biotecnologia



A história da manipulação de genes de espécies naturais para o benefício do homem é antiga, iniciando na Pré-História, quando o homem começou a selecionar variedades específicas de cultivos que serviam melhor aos seus interesses, aprendendo a cruzá-las entre si para dar origem a variedades permanentes melhoradas. Da mesma forma, selecionou animais, como felinos selvagens, que por cruzamentos seletivos deram origem ao gato doméstico, por exemplo. Essa técnica era externa à biologia celular e tipicamente os melhoramentos levavam muitas gerações até se estabelecer, mas um salto radical foi proporcionado com o desenvolvimento das técnicas contemporâneas de biologia molecular, que possibilitaram uma interferência direta na própria estrutura interna das células, modificando o seu material genético e produzindo alterações importantes em brevíssimo tempo. Assim nascia a engenharia genética.[2]
A primeira aplicação dos organismos transgênicos e dos organismos geneticamente modificados foi a própria investigação científica, já que a expressão de um determinado gene de um organismo inserido em outro organismo pode facilitar a compreensão da sua função. A técnica chama-se DNA recombinante. Desde a criação da primeira bactéria transgênica, em 1973, os laboratórios de pesquisa têm utilizado microrganismos transgênicos nas suas investigações. Posteriormente, organismos transgênicos, como plantas e animais, foram desenvolvidos para estudos, e também vários produtos obtidos a partir de transgênicos foram desenvolvidos e comercializados. O primeiro produto comercializado foi a insulina, produzida a partir de uma modificação da bactéria Escherichia coli, no final da década de 1970.[1]
Depois das pesquisas com microrganismos, nos anos 1980 foram desenvolvidas plantas e animais multicelulares para fins comerciais. Na China esta tecnologia foi introduzida nos anos 1990, e em 1994 a empresa Calgene criou nos Estados Unidos um tomate mais resistente ao armazenamento.[2] Em 1996 surgiu a soja resistente a herbicidas, e no ano seguinte, o algodão.[3] Desde então a pesquisa se acelerou e no fim da década já havia 40 milhões de hectares de terras em vários países com cultivos transgênicos, movimentando um negócio de dois bilhões de dólares. Atualmente, vários alimentos transgênicos são utilizados para consumo animal e humano.[2](...)


para ler na íntegra acessar:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transg%C3%AAnese


 para ler na íntegra acessar:
http://seculodiario.com.br/17664/10/apoio-aos-transgenicos-em-detrimento-dos-organicos-e-equivoco-da-embrapa-1


para ler na íntegra acessar:
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/04/1612287-preocupa-que-setor-biotecnologico-seja-tao-concentrado-diz-chefe-da-embrapa.shtml


para acessar os links acima, clicar no link:
http://cib.org.br/category/em-dia-com-a-ciencia/artigos/





para ler na íntegra acessar: 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:6j0N0uTLhaIJ:www.agrolink.com.br/downloads/91692.pdf+&cd=7&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br



para ler na íntegra acessar:

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