Aspectos da crise hídrica
A questão da escassez da água
As abordagens são diferenciadas e a tônica recai na necessidade premente de prever e controlar as situações de risco mediante observações e análises sobretudo climatológicas. Ciência, tecnologia e políticas públicas devem interagir para que seja mitigado um dos problemas mais graves que nos afetam não só em nível regional, enquanto moradores da Região Metropolitana de São Paulo, como em escala planetária. Veja abaixo alguns destaques da nova edição.
Futuro
Escolha da ciência
Somos obrigados neste início de século a fazer a escolha: de um lado, aceitar que são as mudanças climáticas causadoras dos impactos naturais que podem ser mitigadas por novas tecnologias, e, de outro, reconhecer que nossas intervenções na natureza foram guiadas por objetivo econômico e lucro, exigindo urgente mudança de nossos hábitos e comportamentos.http://www.iea.usp.br/iea
IEA: Espaço Interdisciplinar de Reflexão e Plataforma Metacrítica
por Marilda Gifalli
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publicado
10/05/2013 09:55
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última modificação
15/04/2015 11:41
A Criação
John Kenneth Galbraith (à esq.) e José Goldemberg (reitor da USP) durante a conferência"Controle de Armamentos e Poder Militar" em 27 de novembro de 1986.
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O objetivo não é esvaziar as faculdades e os departamentos de suas substâncias; ao contrário. Diversamente de modelos como o Colégio de México, o Collège de France ou a École Pratique des Hautes Études (externos à Universidade), o modelo uspiano de Instituto de Estudos Avançados caracteriza-se pela ativação de um espaço de reflexão onde se cultivem os estudos avançados conduzidos por mestres de excelência nacional e internacional, no interior da instituição... O mais jovem instituto da USP
A Gestão Atual
Os documentos apresentam o conjunto das atividades realizadas ao longo dos anos pelos grupos de pesquisa e professores visitantes da sede (São Paulo) e dos Polos de Ribeirão Preto e São Carlos, além do trabalho editorial da revista "Estudos Avançados" e das atividades coordenadas diretamente pela Direção do Instituto. Entre os destaques estão os eventos e a implementação de novos formatos de organização de pesquisadores que contribuíram para a consolidação do Projeto de Gestão 2012-1017.Em 2013, merecem realce as iniciativas que contribuíram para ratificar o papel do IEA como plataforma de crítica institucional. É o caso do evento IEA Debate o Processo Eleitoral na USP; da reunião do Conselho Deliberativo com o Colégio Expandido, que formalizou a criação de um grupo de estudos sobre conjuntura institucional; e dos eventos organizados ao longo do ano para promover um diálogo mais estreito com institutos de estudos avançados de outros países.
Conforme mostra o documento, esse empenho crítico não se limitou ao contexto institucional, mas se estendeu à realidade nacional e internacional. Nesse sentido, ressalta-se a criação do Laboratório Sociedades Contemporâneas, fórum específico para a reflexão sobre questões da atualidade, responsável pela organização de algumas das atividades com maior repercussão em 2013: os dois encontros da série UTI Brasil, que trataram das série de manifestações populares conhecida como "Jornadas de Junho"; o debate Mais Médicos, que abordou as controvérsias em torno do Programa Mais Médicos; e o evento Ética e Ataque, voltado para a ameaça que se colocava, naquele momento, de uma intervenção militar dos EUA na Síria.
O relatório enfatiza, ainda, a adoção de uma série de medidas para promover a internacionalização do IEA, entre as quais figuram o desenvolvimento de uma versão em inglês do novo site do Instituto, lançado em abril; a reformulação do "Boletim IEA", que se tornou bilíngue; e a participação ativa na rede Ubias (University-Based Institutes for Advanced Studies), que reúne 34 IEAs de universidades ao redor do mundo.
No âmbito da atuação junto aos Ubias, o relatório contextualiza todo o trabalho preparatório da Academia Intercontinental, que terá início em março de 2015. A iniciativa vem sendo desenvolvida em parceria com o Instituto de Pesquisa Avançada (IAR, na sigla em inglês) da Universidade de Nagoya, Japão.
Outra iniciativa internacional de 2013 e que recebe destaque na publicação é o projeto da Rainforest Continent Business School, gestado pelo Grupo de Pesquisa Amazônica em Transformação: História e Perspectivas.
Leia as Perspectivas para 2014 no Relatório 2013 das páginas 141 a 144 e veja as atividades realizadas em 2014.
a partir da esquerda, Dapeng Cai,
Shigeaki Zaima, Susumu Saito, Naoshi Sugiyama, Takao Kondo, Regina P.
Markus, Takaho Ando e Martin Grossmann. Reunião da Academia Intercontinental em Nagoya, Japão, abril de 2014
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Destaque para a Intercontinental Academia
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