LEIA NA ÍNTEGRA EM: http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/proscientiae/
Boletim eletrônico do Núcleo José Reis de Divulgação Científica da ECA/USP, é parte do
Projeto Integrado de Pesquisa em Treinamento de Divulgação Científica - PTDC/CNPq
e vinculado à Associação Brasileira de Divulgação Científica - ABRADIC
São Paulo, Brasil - Ano 9- nº105 - Janeiro de 2010
Nesta edição
Ciência, Comunicação e Divulgação Científica mais Unidos do que nunca
Glória Kreinz
Divulgação Científica no Século XXI:
Poeta do Orkut - Marcelo Roque - A Busca
GÁS CARBÔNICO, VILÃO DO EFEITO ESTUFA?
Leonardo Siouf. F. dos Santos
O QUE A BIOARTE TEM A VER COM A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Osmir Nunes
O USO DA IMAGEM NA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: Os Cientistas
João Garcia
BLOGOSFERA NJR
PARA ROLAND BARTHES, PORQUE NÃO EXISTE O GRAU ZERO DA ESCRITURA
Ciência e comunicação andam lado a lado e de mãos dadas, faz muito tempo...Gertrudre Stein é um dos melhores exemplos deste maravilhoso casamento, que adoro celebrar. Segundo o artigo que diz que “a primeira publicação de Stein aconteceu em 1898, na Psychological Review” e que o artigo resumia uma pesquisa sua, realizada no Laboratório de Psicologia de William James, em Harvard, onde Stein explorava a escrita automática, afirmando ainda que as experiências nesta área geraram páginas e páginas de frases inescrutáveis” e todo este material mostrou a subordinação a uma regra de padrão sintático, o que mais queremos? Nos libertar, é lógico. Depois que descobrimos que estamos presos desde a infância às regras da sintaxe, começamos a perceber que cometer erros de concordãncia é fugir do que esperam de nós.É subverter a ordem esperada,é criar novidades no que já está estabelecido.E se o sujeito não concordar com o verbo? É o mesmo desafio de uma célula cancerosa.Algo precisa ser feito.
O lingüista chamado Noam Chomsky, quando anunciou que Stein tinha razão, estava dando vivas à psicologia, e se voltando para uma nova forma de sintaxe: as nossas palavras estão presas a uma gramática invisível que está incrustada no cérebro, então vamos trabalhar estes elementos. Este lingüista é o pai da chamada gramática gerativa , que nos dá forma de nos libertar da sintaxe. Estuda a forma particular que cada autor faz da língua em uma situação particular de comunicação. Então tudo depende da performance de indivíduos que falam uma língua, isto é, a sua competência lingüística, ou de como a utilizam. Somos livres para usarmos a língua como quisermos...Livres, e livres...
Quando Roland Barthes diz que a língua é fascista, está alertando para o uso que fazemos dela...Se usamos como instrumento de poder, e decretamos que todo mundo tem que a usar como achamos certo, então é fascismo...Permito aos meus alunos, amigos, e a quem conheço e leio que escrevam como queiram...Jean Baudrillard era um dos escritores que mais criou palavras desconhecidas...Mário e Oswald de Andrade desde a Semana de Arte Moderna lutaram por isso no Brasil...Eu me permito erros...Cometo desvios culturais, sejam psicológicos ou gramaticais...Só éticos tento não cometer...Mas sou humana...Agora, a língua não me pega...Contra o fascismo da linguagem, e jogos elitistas de poder...A cientista Gertrudes Stein tinha razão...Ciência e Comunicação, aqui estamos nós...Mais unidos do que nunca...E para terminar, ciência, só se justifica, quando usada para afirmar a dignidade humana. Para enfrentar os desvios de células cancerosas, sabendo que eles existem. Não para asfixiar esta verdade.Assim como a comunicação, e a divulgação científica...Enfrentar o novo, e entrar em seus labirintos...
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SÉRIE DE VÍDEOS PAVAN DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
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http://www.youtube.com/watch?v=R3HaITTvFxs
http://www.youtube.com/watch?v=L8nLbkWhgRE
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FONTE : http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/proscientiae/
RSRS...SERVIDOR SEGUROU ATÉ AGORA...BEIJOS NADIA...ATÉ AMANHÃ...
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