sábado, 19 de março de 2016

PELO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO - LARGO SÃO FRANCISCO E PUC SP




O salão nobre da Faculdade de Direito do Largo São Francisco lotou nesta quinta-feira à noite em ato de juristas pela legalidade e pela democracia. Sob as palavras de ordem “não vai ter golpe”, o professor, advogado, escritor e jurista Fábio Konder Comparato foi muito aplaudido depois uma longa explanação sobre a importância da democracia com muitas críticas ao impeachment de Dilma Rousseff e aos meios de comunicação.”A rejeição da política é um fato novo” disse ele. “A falta de líderes e a rebelião geral é muito grave. O povo está procurando um bode expiatório e um herói”, afirmou. E completou sob mais aplausos: “A democracia não é só ter eleições, que é o que nos dizem desde que caiu o regime empresarial – militar. Não se esqueçam: empresarial – militar!”.
Em tempo: Fábio Konder Comparato fez parte do grupo que redigiu o pedido de impeachment de Fernando Collor de Mello, com aval da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – e ABI – Associação Brasileira de Imprensa.

http://glamurama.uol.com.br/jurista-fabio-konder-comparato-e-aplaudido-em-ato-pela-democracia-em-sp/
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Final da intervenção de Fabio Konder Comparato no ato da São Francisco

https://www.youtube.com/watch?v=tvBpEELAZYM





 




Fábio Konder Comparato alerta: semelhanças com 1964






O jurista Fábio Konder Comparato discursou, durante o Ato pela Legalidade Democrática, que reuniu pessoas a favor do governo no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Tuca), na noite de quarta-feira (16), comparando a situação atual ao que precedeu a ditadura militar no país. “Estamos sofrendo uma doença muito grave, semelhante àquela que acometeu o país em 1964. Diante de uma doença, é preciso superar a análise dos sintomas e verificar as causas”.
Segundo Comparato, existem duas causas imediatas para a crise atual. A primeira seria econômica. “A situação econômica do Brasil é periclitante e não é por causa do governo brasileiro e sim por um reflexo da crise mundial”, avaliou. De acordo com o jurista, a segunda maior economia do mundo, a China, no ano passado teve o menor crescimento dos últimos 25 anos.




O então presidente João Goulart no comício da Central. Duas semanas depois, o golpe aconteceria
O então presidente João Goulart no comício da Central. Duas semanas depois, o golpe aconteceria
Outra questão que abrange a economia seria a transformação do capitalismo industrial em capitalismo financeiro. “Nós todos sabemos que um banco não produz riqueza alguma. No máximo ele pode ajudar a produzir riqueza, mas não é o que está acontecendo agora. Os bancos ganham rios de dinheiro com especulações financeiras”, disse Comparato.
A segunda causa imediata é política, disse o jurista. “É preciso entender que em um país que teve quase quatro séculos de escravidão legal, o desprezo pelos pobres, sobretudo pelos pobres negros, dificilmente acabará”, disse ao avaliar que Lula, que veio da classe proletária e assumiu a chefia do Estado, sofre preconceito de parte da população.

Com Agência Brasil

Tags: 1964, brasil, golpe, Governo, política






 
trasnmissão ao vivo de hoje (17), às 19 horas, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, os estudantes preparam ato que reunirá juristas pela legalidade e pela democracia.

#GolpeNuncaMais

Link transmissão: http://www.linhadireta.org.br/aovivo/
 
 
 




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