sábado, 10 de outubro de 2015

CRIANÇAS E "MELHORAR A EDUCAÇÃO NO BRASIL"

#melhoraraeducaçãonoBrasil
 
“Para educar uma criança, é preciso uma aldeia inteira.”provérbio africano

"Quem abre uma escola fecha uma prisão" Victor Hugo

"Quem fecha 150 escolas? abrirá quantos presídios?"

Outro dia escrevi aqui no blog que todos nós somos mestres uns dos outros. Na próxima semana teremos o dia das crianças e dos professores, boa semana para darmos mais tempo para nossas reflexões e mudanças de vida em relação a educação!
Se escolas estão sendo fechadas aqui no estado de São Paulo por este "governador", que já deveria ter sido cassado há muito tempo, precisamos entender que até guerras e catástrofes trazem coisas positivas para os povos. A mim e a muitos o  "governo" deste senhor se parece muito com uma catástrofe!
Então...o lado bom desta catástrofe, é nos esforçarmos para conseguirmos fazer dos escombros desta educação fracassada e bombardeada, algo efetivo em termos de transformação social, começando a encarar de outras formas a possível educação das crianças, dos jovens e de nós adultos em geral, não só dos professores e pais, porque a educação, a cultura e tudo numa sociedade, depende de todos. 
Mais fracassada do que já estava nossa educação...às vezes uma coisa terrível como esta, que este péssimo "governador" está fazendo, poderá dar um grande chaqualhão nas consciências, e só ai poderemos nos sentir responsáveis uns pelos outros, pelos nossos verdadeiros direitos e cooperarmos para grandes mudanças pra valer, porque virão de nós, não de cima pra baixo! É hora de lutarmos cada vez mais para neutralizar estes fascistas no falso poder, corrupto e irresponsável, além de contra os direitos humanos!

Nadia Gal Stabile - 10 de outubro de 2015 


#melhoraraeducaçãonoBrasil
 


O que é educação integral?

Podemos definir o conceito de educação integral a partir de um dito* que diz que “para educar uma criança, é preciso uma aldeia inteira.”
Para educar um indivíduo é preciso envolver e articular diversos outros indivíduos, tempos e espaços. Afinal, somos todos sujeitos completos, totais, com as mais diversas características, necessidades e possibilidades de aprendizagem ao longo da vida.
Compreende-se, então, que:
-     A educação é por definição integral na medida em que deve atender a todas as dimensões do desenvolvimento humano e se dá como processo ao longo de toda a vida. Assim, educação integral não é uma modalidade de educação, mas sua própria definição;
-    Espaços, dinâmicas e sujeitos são objeto de aprendizagem e também seu fim, o sentido próprio para o qual converge a construção de qualquer conhecimento. Assim, mais do que um conjunto de espaços a cidade é compreendida como território educativo e o binômio escola-comunidade é sua síntese.
Nessa perspectiva, todos – escola, família, comunidade e a própria cidade –, são educadores e aprendizes de um mesmo e colaborativo processo de aprendizagem.

O conceito da educação integral dialoga diretamente com a proposta de cidades educadoras, proposta em que territórios – urbanos ou rurais – têm sua gestão inteiramente voltada para garantir o desenvolvimento integral de seus habitantes. Para tanto, uma Cidade Educadora desvela talentos e investe nos potenciais de suas comunidades com foco em uma ação educativa permanente e que responda a todos. O conceito, que surgiu na década de 90 em Barcelona e hoje é disseminado por meio da Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE), dispõe que uma cidade para ser educadora conjuga seus órgãos oficiais e não oficiais em um projeto político democrático em benefício de todos que nela convivem. Hoje existem cerca de 500 cidades associadas ao conceito e 14 delas estão no Brasil.
Fundamentalmente, a educação integral reconhece oportunidades educativas que vão além dos conteúdos compartimentados do currículo tradicional e compreende a vida como um grande percurso de aprendizado e reconhece a própria como uma grande, permanente e fluída escola.
Movimento Social e Política Pública
Segundo o educador e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Miguel Arroyo, a construção de ações, programas e políticas públicas com base na educação integral veio das demandas dos movimentos sociais. A partir da década de 90, com a publicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (1997) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), o Brasil passou a compreender no seu desenho e modelagem de ações, programas e políticas, a educação integral como resposta às muitas vulnerabilidades das crianças e adolescentes e ao aprimoramento contínuo da qualidade da aprendizagem.
Movimentos dos mais diversos – de mães, de lutas pelas terras, pelo aumento de vagas em creches, pelo meio ambiente -, ao longo dos anos, levantaram questões que exigiam uma resposta complexa para o papel da educação. Para além da vulnerabilidade social, os movimentos discutiam e ainda discutem questões como reorganização curricular, não fragmentação dos tempos, espaços e campos de saber, autonomia dos educandos na construção de seus próprios percursos de aprendizagem, professores como mediadores do conhecimento e articulação comunitária e participação das famílias na gestão e operacionalização das instituições de ensino.(...)

https://www.youtube.com/watch?t=17&v=SzqmiJLxmbc
*leia mais em :
http://sarauxyz.blogspot.com.br/2015/09/o-que-e-educacao-integral.html




Art. 4 do Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8069/90


ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990


Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;


d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 






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