*mais aqui "O Signo do Caos"
* (2001) Sganzerla brande novo filme contra a "censura" - "O Signo do Caos" ou "Patifes"
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u8660.shtml
"O SIGNO DO CAOS" - 2003
https://www.youtube.com/watch?v=DHvQvlHUISw
Rogério Sganzerla[1] (Joaçaba, SC, 04 de maio de 1946 — São Paulo, 9 de janeiro de 2004) foi um cineasta brasileiro.
É mais lembrado pelo filme O Bandido da Luz Vermelha, de 1968. Mas dirigiu várias outras obras ousadas, como A Mulher de Todos (1969), Sem Essa Aranha (1970), Tudo É Brasil (1997) e O Signo do Caos (2003), entre outras.
O diretor não filmou pouco, mas teve uma carreira intermitente. A impossibilidade de filmar é uma marca em sua trajetória - talvez por isso sua admiração pelo projeto boicotado de Orson Welles no Brasil, sobre o qual realizou quatro obras.
Biografia
Desde cedo, Sganzerla manifestou sua vocação para o cinema. Casou-se com sua própria musa do cinema (a atriz Helena Ignez), viveu para o cinema e fez cinema até os últimos dias de sua vida.
De natureza intelectual, leitor e escritor precoce, formado desde a adolescência na leitura de diversas tradições artísticas e de vanguardas mundiais.
Antes de começar sua produção cinematográfica, escreveu para o jornal O Estado de S. Paulo, sempre sobre cinema. Em 1967 realizou seu primeiro curta-metragem intitulado Documentário. E em 1968 seu primeiro longa-metragem foi rodado, o consagrado O Bandido da Luz Vermelha.
A partir daí realizou uma notória carreira como diretor de cinema, sempre buscando a ruptura da lógica dramática.
Em 1970 fundou a produtora Bel-Air, junto com Júlio Bressane. Com direção de Rogério, a produtora foi responsável pelos filmes Copacabana Mon Amour e Sem essa aranha.
Sganzerla utilizava o subdesenvolvimento como elemento de linguagem.
Morreu em 2004, devido a um tumor no cérebro, pouco tempo após realizar O signo do caos e sem realizar um sonho: refilmar seu clássico O bandido da luz vermelha, com Alexandre Borges no elenco.
Estou buscando aquilo que o povo brasileiro espera de nós desde a chanchada: fazer do cinema brasileiro o pior do mundo”—Em Jornal do Brasil, 1969
Sganzerla deixou ainda como legado o roteiro para a continuação do filme O Bandido da Luz Vermelha, com o título Luz nas Trevas – A revolta de Luz vermelha. O filme veio ao público através da direção de Helena Ignez e Ícaro Martins. No elenco, Ney Matogrosso como o próprio Luz.
Agora seria em cores, menos intelectualizado, mais pop, mais gibi, e com atores globais no elenco. O Alexandre Borges seria perfeito para fazer o bandido—Em: O Globo, 1998
Linguagem
Influenciado diretamente pela cinematografia de Orson Welles e Jean-Luc Godard, com a brasilidade de José Mojica Marins, utiliza com frequência os clichês dos filmes noir e das pornochanchadas. Apresentou sempre um cinema de ruptura, inclusive com os próprios modelos. Sganzerla fez da ironia sua marca registrada, fez do “antifilme” sua referência constante e da câmera na mão sua maior aliada. O sarcasmo, a subversão da narrativa clássica, a mistura de linguagens, as lentes anárquicas e debochadas, a câmera imprevisível e a radicalidade estética são as principais características que fazem do cinema de Rogério Sganzerla inexplicável em poucas palavras.[2]
Filmografia
Como diretorhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Rog%C3%A9rio_Sganzerla
*2014
http://www.pco.org.br/cultura/os-filmes-que-a-ditadura-censurou/aaez,e.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário