domingo, 11 de outubro de 2015

Belchior - Divina Comédia Humana (original)








https://www.youtube.com/watch?v=ltCHLhtGOZ4








Enviado em 2 de fev de 2009
Versão Acústica e Original da Canção do Belchior- Divina Comédia Humana.
Trecho final da poesia Via Láctea - Olavo Bilac

Tom: F#m
Intro: A E
F#m G#m
Estava mais angustiado que um goleiro na hora do gol
F#m A E
Quando você entrou em mim como um Sol no quintal
F#m G#m
Aí um analista amigo meu disse que desse jeito
Não vou ser feliz direito F#m A E
Porque o amor é uma coisa mais profunda que um encontro casual
F#m G#m
Aí um analista amigo meu disse que desse jeito
Não vou viver satisfeito F#m A E
Porque o amor é uma coisa mais profunda que um transa sensual
F#m
Deixando a profundidade de lado G#m
Eu quero é ficar colado à pele dela noite e dia F#m A E
Fazendo tudo de novo e dizendo sim à paixão morando na filosofia F#m G#m
Eu quero gozar no seu céu, pode ser no seu inferno
F#m A E
Viver a divina comédia humana onde nada é eterno
F#m G#m
Ora direis, ouvir estrelas, certo perdeste o senso
Eu vos direi no entanto: F#m A
Enquanto houver espaço, corpo e tempo e algum modo de dizer não E
Eu canto

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 Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, conhecido simplesmente como Belchior (Sobral, 26 de outubro de 1946), é um cantor e compositor brasileiro. Foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso nacional, em meados da década de 1970.


Carreira

Durante sua infância, no Ceará, foi cantador de feira e poeta repentista. Estudou música coral e piano com Acacio Halley. Seu pai tocava flauta e saxofone e sua mãe cantava em coro de igreja. Tinha tios poetas e boêmios. Ainda criança, recebeu influência dos cantores do rádio Ângela Maria, Cauby Peixoto e Nora Ney. Foi programador de rádio em Sobral. Em 1962, mudou-se para Fortaleza, onde estudou Filosofia e Humanidades. Começou a estudar Medicina, mas abandonou o curso no quarto ano, em 1971, para dedicar-se à carreira artística. Ligou-se a um grupo de jovens compositores e músicos, como Fagner, Ednardo, Rodger Rogério, Teti, Cirino entre outros, conhecidos como o Pessoal do Ceará[1] .
De 1965 a 1970 apresentou-se em festivais de música no Nordeste. Em 1971, quando se mudou para o Rio de Janeiro, venceu o IV Festival Universitário da MPB, com a canção Na Hora do Almoço, cantada por Jorge Melo e Jorge Teles, com a qual estreou como cantor em disco, um compacto da etiqueta Copacabana. Em São Paulo, para onde se mudou, compôs canções para alguns filmes de curta metragem, continuando a trabalhar individualmente e às vezes com o grupo do Ceará.
Em 1972 Elis Regina gravou sua composição Mucuripe (com Fagner). Atuando em escolas, teatros, hospitais, penitenciárias, fábricas e televisão, gravou seu primeiro LP em 1974, na gravadora Chantecler. O segundo, Alucinação (Polygram, 1976), consolidou sua carreira, lançando canções de sucesso como Velha roupa colorida, Como nossos pais, que depois foram regravadas por Elis Regina e Apenas um rapaz latino-americano. Outros êxitos incluem Paralelas (lançada por Vanusa) e Galos, noites e quintais (regravada por Jair Rodrigues). Em 1979 no LP Era uma Vez um Homem e Seu Tempo (Warner) gravou Comentário a respeito de John (homenagem a John Lennon), também gravada pela cantora Bianca. Em 1983 fundou sua própria produtora e gravadora, Paraíso Discos, e em 1997 tornou-se sócio do selo Camerati. Sua discografia inclui Um show – dez anos de sucesso (1986, Continental) e Vicio elegante (1996, GPA/Velas), com regravações de sucessos de outros compositores.

Polêmicas

Em 2009 a Rede Globo noticiou um suposto desaparecimento do cantor. Segundo a emissora, o cantor havia sido visto pela última vez em abril de 2009, ao participar de um show do cantor tropicalista baiano Tom Zé, realizado em Brasília[2] . Turistas brasileiros afirmam terem-no encontrado no Uruguai em julho do mesmo ano[3] . As suspeitas foram confirmadas quando Belchior foi encontrado no Uruguai, de onde concedeu entrevista para o programa Fantástico, da Rede Globo[4] . Na entrevista, o cantor revelou não haver desaparecido e estar preparando, além de um disco de canções inéditas, o lançamento de todas as suas canções também em espanhol.
No ano de 2012 ele novamente desapareceu, juntamente com a sua mulher, de um hotel 4 estrelas na cidade de Artigas, no Uruguai. Deixou para trás uma dívida de diárias e pertences pessoais.[5] Ao ser identificado passeando por Porto Alegre afirmou que as noticias sobre a dívida no Uruguai não seriam verdadeiras.[6]
Em 2005, Belchior abandonou a então mulher Ângela para passar a viver com a Edna Prometheu depois de conhecê-la no ateliê do amigo comum Aldemir Martins. Posteriormente Belchior deixou de fazer shows e abandonado inclusive bens pessoais. Atualmente vem enfrentando processos judiciais relacionados a pensões alimentícias de duas filhas e um processo trabalhista. Por causa desses processos Belchior teve contas bancárias bloqueadas e por isso está impedido de retirar o dinheiro relativo aos direitos de suas músicas. O cantor se encontra em Porto Alegre, tendo morado em hotéis, casas de fãs e mesmo em uma instituição de caridade.[7]

Discografia

  • 1971 - Na Hora do Almoço (Copacabana - Compacto)
  • 1973 - Sorry, Baby (Copacabana - Compacto)
  • 1974 - Mote e Glosa (Continental - LP)
  • 1976 - Alucinação (Polygram - LP/CD/K7)
  • 1977 - Coração Selvagem (Warner - LP/CD/K7)
  • 1978 - Todos os Sentidos (Warner - LP/CD/K7)
  • 1979 - Era uma Vez um Homem e Seu Tempo (Warner - LP/CD/K7)
  • 1980 - Objeto Direto (Warner - LP)
  • 1982 - Paraíso (Warner - LP)
  • 1984 - Cenas do Próximo Capítulo (Paraíso/Odeon - LP)
  • 1986 - Um Show: 10 Anos de Sucesso (Continental - LP)
  • 1987 - Melodrama (Polygram - LP/K7)
  • 1988 - Elogio da Loucura (Polygram - LP/K7)
  • 1990 - Projeto Fanzine (Polygram - LP/K7)
  • 1991 - Divina Comédia Humana (MoviePlay - CD)
  • 1991 - Acústico (Arlequim Discos - CD)
  • 1993 - Baihuno (MoviePlay - CD)
  • 1995 - Um Concerto Bárbaro - Acústico Ao vivo (Universal Music - CD)
  • 1996 - Vício Elegante (Paraíso/GPA/Velas - CD)
  • 1999 - Autorretrato (BMG - CD)
  • 2002 - Pessoal do Ceará (Continental / Warner - CD)
  • 2008 - Sempre (Som Livre - CD)

Participações especiais

Outros trabalhos

  • 2004 - As várias caras de Drummond[8]

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