Lista dos 100 melhores filmes brasileiros segundo a Abraccine
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Índice
Recepção
A definição do rol de melhores filmes brasileiros pela Abraccine era há muito tempo esperada.[8] A entidade tem entre seus associados alguns dos principais críticos do Brasil e é considerada uma das principais entidades nacionais dedicadas ao audiovisual.[9][5] A recepção da lista, no entanto, foi mista. Grandes veículos de imprensa, instituições de apoio ao cinema e especialistas dissertaram sobre a ousadia da empreitada, a ampla cobertura das diferentes fases do cinema brasileiro, a numerosa presença de obras renomadas, mas também sobre a previsível falha em não dar espaço a todas as grandes e históricas produções. O jornal O Fluminense destacou o caráter democrático do ranking e a especial ênfase dada ao cinema novo e àqueles que a publicação considera três dos maiores cineastas brasileiros: Glauber Rocha, com cinco produções entre as cem eleitas, Nelson Pereira dos Santos com quatro e Eduardo Coutinho com três. o periódico também alertou para a polêmica que a lista de grande abrangência poderia causar em questões como posição de ranqueamento e ausência de nomes esperados.[7]Franthiesco Ballerini, editor da revista Cult e membro da Associação Paulista de Críticos de Arte, ponderou que a feitura de uma lista de referência, sem posições, teria sido mais apropriada, no entanto, elogiou a escolha das primeiras colocações. Ballerini também opinou que o filme Central do Brasil deveria ter sido melhor ranqueado, argumentando que a produção equilibra bem sucesso de público e crítica e excelente técnica de roteiro e fotografia, conjunto de feitos que, segundo ele, poucas obras brasileiras conseguiram ao longo da história.[10] Guilherme Genestreti, colunista especializado da Folha de S.Paulo, analisa na lista uma boa cobertura do período que ele chama de "retomada", era que compreende a recuperação do cinema brasileiro após a produção inexpressiva na era Collor;[11] Já O Globo destaca que, do top 10 eleito, apenas Cidade de Deus foi produzido após o período de retomada.[12]
A Fundação Mário Peixoto, entidade cultural localizada na cidade de Mangaratiba, comemorou o primeiro lugar conquistado pelo longa-metragem de seu patrono, Mário Peixoto, destacando que o filme já havia sido consagrado pela Cinemateca Brasileira, em 1988, como o melhor filme nacional.[13]
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