Ir além do Facebook

Z. Bauman que morreu dia 9 de janeiro, dizia que as redes sociais digitais são armadilhas.
O que sei é que muitos se expressam e na verdade é como se não dissessem nada, pois quase tudo morre na praia. Ainda muito poucos entenderam isto aqui : http://sarauxyz.blogspot.com.br/2016/02/epoca-de-mudancas-hernani-dimantas.html#.WH5QuFxl29N 
e isto aqui : http://sarauxyz.blogspot.com.br/2016/02/uma-ideia-nada-simples-hernani-dimantas.html#.WH5gMlxl29O

Enfim, como tudo o que é novo, é incompreendido, e quando até já está ficando velho, ainda assim as pessoas negam-se a entender suas realidades e as mudanças drásticas, e continuam fechando os olhos pra coisas que poderiam fazê-las evoluírem.

Desde a década de 1970 eu participava de iniciativas em grupos, onde as pessoas tentavam se conhecer e fazerem algo em grupo, era sempre muito difícil, muitas tentativas morriam na praia.
Hoje grupos em universidades e em outros locais ainda estão tentando, sempre tentando e indo além das redes sociais digitais, só que como já disse, a maioria tenta fazer de conta que este outro lado não existe e continuam chovendo no molhado ou reclamando de tudo e não fazendo nada.

Dia 13 de janeiro houve uma Ação Coletiva em vários estados brasileiros que aconteceram em universidades. Achei interessante porque num mesmo dia, vários grupos se reuniram em várias partes do país! Enviei para amigos pelo Messenger o link com esta pergunta :
"Ações coletivas seriam um início pra começarmos a resolver problemas?" o link da página : https://www.facebook.com/mulheresdaimagem/
e o link do post que fiz : http://sarauxyz.blogspot.com.br/2017/01/acao-coletiva-amor-associacao.html

Somente um amigo dedicou seu tempo a responder algo, o Wilson, veja a seguir.

*Amigo Wilson escreve:
"Acredito que uma gigantesca ação coletiva começaria a por os ratos a correrem. Mas, como diz o conto: quem vai por guizo no pescoço do gato (aquele que nem sabemos direito quem é ou onde se encontra)? Entendo por ação "gigantesca" o produto final equivalente. Sem a ocupação definitiva de todos os espaços por tempo absolutamente indeterminado o sistema não sofrerá baque algum. Só a grande ameaça que representa o povo nas ruas (veja bem: O POVO, não categorias sindicais, estudantes, etc) pode fazer com que as forças realmente progressistas se aglutinem em prol do bem maior que é o restauro da democracia, com todas as suas idiossincrasias. Mas esperar o que de um povo mergulhado em pequenos egoísmos, que acha que tudo o que obteve nos governos Lula e Dilma foi por mérito próprio? uma coisa eu te digo: se não houver uma reversão em curtíssimo prazo deste estado de exceção, estaremos a presenciar em breve a instauração definitiva de um governo absolutista e inigualavelmente corrupto, como nunca se viu na história deste país. Mas, é claro, pequenos grupamentos de oposição, cá e acolá, sempre darão trabalho às instituições, mas não muito mais do que isso. Já tivemos exemplos mais do que suficientes demonstrando os métodos pelos quais a repressão trata estes grupos antagônicos ao poder público. O grande foco do problema do país ainda se concentra nos meios de comunicação, verdadeiros "lobotomizadores" cerebrais, que impingem diuturnamente a inércia em seus assistentes. Algo novo tem de aparecer, algo que definitivamente remexa com as entranhas da nação e faça acordar até os opositores já mortos, nem que sejam mártires e mitos!"




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