domingo, 17 de janeiro de 2010

CARTAS DE AMOR

Peço-te, amor meu,
que não entendas os versos que te escrevo,
como simples poemas
Pois, verdadeiramente,
não os são
Peço-te, que receba-os,
um a um,
como uma tentativa desesperada
de te falar de amor
E entenda-os, unicamente,
como um esboço,
de uma eternamente inacabada,
carta de amor

Marcelo Roque

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