Tudo bem, o verbo hackear não está no Houaiss, mas já está sendo aplicado às mais diversas situações e negócios. É um modo novo que coloca a liberdade acima da autoria individual e agora mexe cada vez mais com a área de educação.
O artigo “How web-Savvy Edupunks are Transforming American Higher Education” publicado hoje na Fast Company mostra novas tendências encontradas nessa área. Boa chacoalhada na árvore dos educadores e boa inspiração para inovadores em geral. Entre essas tendências, algumas são inquietantes.
Para o professor David Wiley da Brigham Young University, “as universidades serão irrelevantes em 2020″. Ele faz parte do movimento de conteúdo aberto ou “open content”, que segue a linha do software livre e do creative commons e reune diversos sites que oferecem conteúdo acadêmico online.
Mas não basta disponibilizar recursos de aprendizagem produzidos em lugares como o MIT, por exemplo. Agora a proposta é viabilizar sites onde eles possam ser combinados até formar um curso inteiro. Um passo apenas para a obtenção de uma gradução a um preço inimaginavelmente barato.
Peer2Peer, University of the People, Academic Earth e o pioneiro MIT’s OpenCourseWare são todos recursos que seguem essa tendência. Cada um tem seu foco. O Peer2Peer, por exemplo, promove trocas de experiências e conteúdos entre professores enquanto o Academic Earth é uma coleção de conteúdos disponíveis online em vídeos, textos e afins.
Para ser mais disruptivo ainda, há o caso da Western Governors University, que baseia seus serviços somente em assessments progressivos de competências, visando uma determinada linha de formação. Seu foco não é formar, mas provar que a competência está presente. Só testar!
Estranho? Faz parte se você foi educado numa sala com a velha lousa verde. Que venham os edupunks!
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