Sou um ser constituído
pelos amores
que me explicam.
Amores que não tive
aqueles aos quais deixei
os que eu mal intui
e já se ausentaram
e os que ainda eu terei.
Há uns pelos quais morri
e outros que me mataram.
Se for de amar que se vive
se amar é um dia sim
e o outro não
vivamos então
com ardor no peito
aquilo que nos dá sentido
mas também consumição.
Ricardo S. Reis
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