Para Octavio Paz a poesia é a forma natural de convivência entre os homens. Sua crítica é um diálogo aberto com o mundo, sendo seu desejo "a busca de identidade da natureza humana na multiplicidade de signos". Segundo o poeta Sebastião Uchoa Leite, "a crítica de Octavio Paz é de ordem antropológica e poética. Paz é poeta e crítico das civilizações, acreditando, ao contrário de que as civilizações são mortais, na frase de Valéry, que mesmo as aparentemente mortas estão vivas: os seus signos circulam nessa ars combinatoria do universo histórico. Como tudo é linguagem, tudo significa".
"A palavra é o próprio homem. Somos feitos de palavras. Elas são nossa única realidade ou, pelo menos, o único testemunho de nossa realidade"
( comentário na orelha do livro O Arco e a Lira
com tradução e comentários de Olga Savary. -
Editora Nova Fronteira, 1982)
FONTE : http://www.culturapara.art.br/opoema/octaviopaz/octaviopaz.htm.
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