Deixei de ser eu
e virei massa
argamassa
misturada entre edifícios
betoneiras e calçadões
dando liga a tijolos
e pedregulhos
fortificando presídios
e escolas
desbotando sonhos
e paisagens
ajudando a pavimentar ruas
alamedas e avenidas
com o cintilante cinza do progresso
Marcelo Roque
Nunca deixando de ser você,poeta, quando o cinza desbotado do cotidiano fica cintilante na mágica de seus versos, e o brilho entre as palavras explode como Matin Heidegger gostava e queria, revelando poesia...Delícia de estilhaços cintilantes em cinza neste poema...São cortantes...Beijos...Carinho sempre...
ResponderExcluirDISSE MARTIN HEIDEGGER NA QUESTÃO DO ENTRE...RSRS...VC DOMINA MUITO BEM NA SUA POESIA...BEIJOS POETA...
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