O Brasil entrará definitivamente no clima de Copa do Mundo quando o técnico Dunga anunciar seus convocados, nesta 3ª feira (11).
Então, é um bom momento para darmos uma recapitulada nos 18 Mundiais de futebol já disputados, com destaque, claro, para os cinco vencidos pelo Brasil.
É o que fiz nos sete artigos da série Recuerdos dos Mundiais, criada para o Congresso em Foco e que está disponível para publicação e/ou repasse:
* AQUI ERA O PAÍS DO FUTEBOL
* 1958: A CONQUISTA DA HONRA
* 1962: O MUNDO AO PÉ DO MANÉ
* 1970: 'APESAR DE VOCÊ', UMA CAMPANHA EXUBERANTE
* 1994: O TETRA CAUTELOSO
* 2002: FELIPÃO ROUBA A CENA
* 2010: RITO DE PASSAGEM OU MAIS DO MESMO?
Agora, inclusive, conta com os vídeos dos melhores lances das finais de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, para matar as saudades.
Trata-se, sobretudo, de um olhar alternativo ao que a mídia geralmente lança sobre o futebol, aparentado com os enfoques de João Saldanha, Nelson Rodrigues, Armando Nogueira, Alberto Helena Jr., Sócrates e mais um ou outro que ousou incursionar pelos ângulos sociológicos, políticos, econômicos, psicológicos, épicos e poéticos do esporte das massas.
Mais do que todos, entretanto, quem me mostrou o caminho das pedras foi Norman Mailer, no seu clássico sobre boxe, A Luta (1975). Aprendi com ele que se pode dizer muito sobre nossa sociedade, de forma fascinante, a partir de um grande evento esportivo.
E que, assim, podemos despertar a consciência do homem comum para aspectos que lhe passavam despercebidos, ajudando-o a compreender melhor não só um objeto de paixão, mas também o mundo no qual vive -- primeiro passo para cogitar a possibilidade de o transformar.
Tarefa da qual os elitistas e preconceituosos abdicam, ao reduzirem o futebol a um ópio do povo que não mereceria destaque nos espaços ditos engajados.
E que pode, no outro extremo, servir como antídoto ao rolo compressor da indústria cultural, que tudo faz para insuflar o espírito de pátria em chuteiras, tão vantajoso para os negócios...
Então, é um bom momento para darmos uma recapitulada nos 18 Mundiais de futebol já disputados, com destaque, claro, para os cinco vencidos pelo Brasil.
É o que fiz nos sete artigos da série Recuerdos dos Mundiais, criada para o Congresso em Foco e que está disponível para publicação e/ou repasse:
* AQUI ERA O PAÍS DO FUTEBOL
* 1958: A CONQUISTA DA HONRA
* 1962: O MUNDO AO PÉ DO MANÉ
* 1970: 'APESAR DE VOCÊ', UMA CAMPANHA EXUBERANTE
* 1994: O TETRA CAUTELOSO
* 2002: FELIPÃO ROUBA A CENA
* 2010: RITO DE PASSAGEM OU MAIS DO MESMO?
Agora, inclusive, conta com os vídeos dos melhores lances das finais de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, para matar as saudades.
Trata-se, sobretudo, de um olhar alternativo ao que a mídia geralmente lança sobre o futebol, aparentado com os enfoques de João Saldanha, Nelson Rodrigues, Armando Nogueira, Alberto Helena Jr., Sócrates e mais um ou outro que ousou incursionar pelos ângulos sociológicos, políticos, econômicos, psicológicos, épicos e poéticos do esporte das massas.
Mais do que todos, entretanto, quem me mostrou o caminho das pedras foi Norman Mailer, no seu clássico sobre boxe, A Luta (1975). Aprendi com ele que se pode dizer muito sobre nossa sociedade, de forma fascinante, a partir de um grande evento esportivo.
E que, assim, podemos despertar a consciência do homem comum para aspectos que lhe passavam despercebidos, ajudando-o a compreender melhor não só um objeto de paixão, mas também o mundo no qual vive -- primeiro passo para cogitar a possibilidade de o transformar.
Tarefa da qual os elitistas e preconceituosos abdicam, ao reduzirem o futebol a um ópio do povo que não mereceria destaque nos espaços ditos engajados.
E que pode, no outro extremo, servir como antídoto ao rolo compressor da indústria cultural, que tudo faz para insuflar o espírito de pátria em chuteiras, tão vantajoso para os negócios...
Discordo em um ponto: O Brasil JÁ está em ritmo de Copa do Mundo há meses, inúmeras empresas estão mobilizadas em cronogramas de jogos. Se bem que considerando outros mundiais de futebol, as medidas adotadas por empresários é bastante racional.
ResponderExcluirMas senti engulhos ao presenciar o descalabro de nossos governantes, que anteciparão o recesso parlamentar, propiciando aos nossos diletos representantes, salário total e a possibilidade de assistir comodamente a TODOS os jogos do mundial.
Tomando um comprimido de Dramin, ouvi o comentário indecente de um parlamentar, esclarecendo que "nenhum deles vai ter cabeça para votar projetos, nem coisa alguma".
Fica aqui uma pergunta: Devemos considerar o ano de 2.010 como "O ano que não aconteceu" e pularmos o calendário imediatamente para 2.011?
Aliás, em Abril já tinhamos carros zero km. modelo 2.011 nas concessionárias. Será que a minha agenda de 2.010 vai para o lixo? Ano bisexto? Vou comemorar meu aniversário 2 em 1, ou 1 em 2 ? Pára o mundo que eu quero descer ...