terça-feira, 14 de outubro de 2008

"MANUEL BANDEIRA" O ÚLTIMO POEMA (amigo Alex envia para o Sarau!)

Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.


Com esses versos homenageio o poeta Manuel Bandeira na passagem dos 40 anos de seu falecimento (13/10/1968).

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