sábado, 25 de outubro de 2008

"WALDER MAIA DO CARMO" - UBÍQUO E MIRAGEM

Puxa Cristo eu vendo você agora fixado na parede desse banco, começo a perceber o encanto do teu sacrifício./Quanto tempo distante de você enquanto você tão perto de mim,tão dentro de mim, me olhando com esses olhos tristes por eu não enxergar teus braços abertos convidando-me a ser teu amigo à participar dessa paz tão necessária para os corações deste violento mundo contemporâneo./ Eu que sempre vivi encastelado no narcisismo de minha vaidade, dessa vaidade que só enriquece a carne./ Eu homem de hábitos, robotizado , enlatado neste terno desta gravata sufocante. Instrumento de ideias capitalistas cooperando ainda mais para esta discriminação toda, para este individualismo egocêntrico, percebo agora quanto tempo perdido nessa coisa fútil, sem um tempinho para um papo com você, um papo comigo./Só agora olhando você ai forte, tolerante é que descobri o quanto sou pusilânime, solitário e triste, com meus fantasmas a habitar essa vida de sombras.
E nessa inconsequente atitude de buscar essa intrínseca subjetividade é que eu queria poder abraça-lo, aceita-lo aqui dentro como essa metade boa que esta faltando. Mas, temo meus pecados, minha negligência espiritual tenha em teus critérios valor negativo. / Mesmo assim obrigado Cristo por essa injeção de esperança, de renovação que esta reflexão inseriu neste estado de espírito, sensibilizando todo o ser. /

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MIRAGEM

VOCÊ É MINHA E NÃO É DE NINGUÉM
QUANDO TE PROCURO NÃO TE ACHO, QUANDO TE ACHO NÃO TE TENHO.
É FENÓTIPO, GENÓTIPO ESSA QUÍMICA QUE SÓ A GENÉTICA ENTENDE.
NO HORIZONTE, DISTANTE, TE VEJO COMO UMA MIRAGEM
MAS O AMOR É ASSIM, RUIM, PORQUE NOS FAZ REFÉM
DE TODO MUNDO E DE NINGUÉM.

Walder

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