segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Soneto - Mário Faustino (Lungaretti indica este poeta)

Necessito de um ser, um ser humano
Que me envolva de ser
Contra o não ser universal, arcano
Impossível de ler

À luz da lua que ressarce o dano
Cruel de adormecer
A sós, à noite, ao pé do desumano
Desejo de morrer.

Necessito de um ser, de seu abraço
Escuro e palpitante
Necessito de um ser dormente e lasso

Contra meu ser arfante:
Necessito de um ser sendo ao meu lado
Um ser profundo e aberto, um ser amado.

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"(...)Poesia que eu gosto? a do Mário Faustino 
para o poeta que se suicidou :

"Não conseguiu firmar o nobre pacto/ entre o cosmo sangrento e a alma pura"... 

Eu a descobri no filme "TERRA EM TRANSE", do Glauber. Extraordinário! Idenfico-me muito com o verso "tanta violência, mas tanta ternura".(...)" CELSO LUNGARETTI - 07/01/10

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