Publicado em 07.09.2009
por Conselho de Redação
Segundo informe recente do representante dos estudantes no Conselho Universitário, a burocracia da Unesp está a todo vapor preparando novos ataques à universidade e ao direito de organização dos estudantes.
No dia 26 de agosto, a universidade aprovou a criação de 1700 vagas em Pedagogia através da Univesp, o nefasto programa de ensino à distância de Serra. Além de aprofundar a destruição da Unesp, a medida é mais um motivo de desmoralização dos partidos conciliadores (Psol e PSTU) que traíram a greve na USP no primeiro semestre. Entre outras coisas, eles disseram que os estudantes podiam abandonar a luta porque a Univesp teria sido adiada nas universidades estaduais. Na verdade, o adiamento (por um ano) só aconteceu na USP; na Unesp e na Unicamp a destruição avança e avança.
Essa medida destruidora do ensino vem acompanhada, como não poderia deixar de ser, de mais repressão. Na mesma reunião, o reitor informou que uma reforma desalojará o Sintunesp (funcionários) a Adunesp (professores) e o DCE (estudantes) do prédio da Unesp na Praça da Sé em São Paulo. O absurdo da medida do reitor fica claro no relato do representante dos estudantes:
..o reitor informou que entrou em contato com o Sintunesp e a Adunesp para transferí-los e está tudo certo! Ao ser questionado por não ter entrado em contato com o DCE, disse não ter o contato dos membros (uma clara mentira, pois para outros assuntos esse contato já tinha sido feito). Pressionado com essa argumentação, ele foi taxativo e disse que “o DCE lá não fica”.
Enquanto os burocratinhas mirins do Psol e do PSTU conseguirem segurar os estudantes com base em mentiras como a “vitória” do adiamento da Univesp, os burocratões que dirigem a universidade seguirão levando o ensino e o conhecimento para o abismo: destruição e repressão.
FONTE : http://www.transicao.org/noticia.php?id=1619
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