Para Tempo, te suplico...
Porque não para de correr?
Estas sempre à frente, com sonsice?
Se alguém cai, nem paras para socorrer.
Decerto que não, pois és ingrato.
Com garras afiadas, vais riscando nosso rosto.
És um grande artista, artinhoso...
Vais pintando cabelos a bel prazer
Quando estamos tristes como demoras...
Mas quando felizes corres como fera.
Não discuto contigo sei que és verdadeiro
Nunca te entendo, mas nada a fazer.
Tua linguagem é muda ages com destreza
atropelas com voracidade a todos os que sonham
És revoltado, amargo, não gosta do que é belo
A cada dia que passa, deixas tua marca
Lutar contra ti e ato desumano
Teu discurso é mudo, mas lancinante.
Tens o poder de transformar liberdade em sonhos
E eternizar em lenda os mais belos feitos.
Joana d'Arc Medeiros de Azevedo da Mata.
SP 19- 03- 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário