Caro amigo(a),
A Escola Nômade vem convidá-lo para o 38º Encontro Aberto de Cinema Nômade, a se realizar nesta sexta-feira, dia 27/03/2009, às 20hs. Endereço: Rua Sabará, 318, apto. 203, Higienópolis, São Paulo, SP. Clique aqui e veja o mapa.
Assistiremos ao filme F For Fake, de Orson Welles.
Assistiremos ao filme F For Fake, de Orson Welles.
Algo de essencial na e da natureza é pratica de simulacro! Haveria então algo de natural no humano enganar que inviabilizaria o bem e as boas intenções sempre punidas? Poder de trapacear e mentir? Ou então a própria trapaça e mentira como fontes de poder? E se a Verdade, o Original, o Modelar fossem as trapaças supremas? O gosto pela mistificação, a eleição da verdade como acesso ao real, pode ser a primeira grande mentira, a grande trapaça universal investida com garantia de lucro certo: aquela dos homens de bem, os justos e os verídicos, que desperta seus guardiões, os experts no raro, no belo, no original, no verdadeiro! Quem precisa de experts? Quem precisa da verdade? Quem em nós a cultiva? E o que realmente queremos ao cultivá-la? Não será melhor trapacear para controlar e ganhar com o que nos ameaça? Poderia a cópia tornar-se melhor que o original? E o original, poderia não ser reconhecido pelo seu criador? Experts enganados pela potência do simulacro?A obra de arte, assim como nossos modos de vida e o que investimos, vale aquilo que pode tornar-te! Para que então serviria o verdadeiro? Para que e para quem então serviriam a mentira? a trapaça? o engano? o embuste?Coma na mágica, a trapaça, a mentira, o poder desfocam, desviam, simulam: captura de atenção para despejá-la sobre um foco improvável. Mas pronto para emergir como polarizador e tornar-se o centro das atenções capturadas, ganhando existência, sentido e valor a partir delas. O desejo que se engana, se deixa enganar, se opõe ao desejo de verdade? Pra que serve a verdade? Quem em nós quer fazer a diferença em relação ao que nos ameaça? Não é o mais duradouro e triunfante dos passes de mágica destacar parte do real como universal? Não seria mesmo a eleição da Verdade como critério de valor, o maior de todos os embustes? Um copiador: artista ou falsário? o que vale um original? o que vale uma cópia? Quem avalia em nós? Quem avalia por nós?Verdades, mentiras, embustes, trapaças, mas um só e mesmo acontecimento implacável: tudo retorna sobre o investidor - a verdade, a trapaça, a mentira, o embuste - tudo isso tem um motor: o desejo que se implica e modifica no querer, nesse devir!
Título Original: Orson Welles: F For Fake (1974)
Atores: Orson Welles - Oja Kodar - Joseph Cotten - François Reichenbach - Elmyr de Hory
Diretor: Orson Welles
Sinopse: Este brilhante filme, o último dirigido por Orson Welles, mostra de uma maneira lúdica, porém incisiva, um grupo de falsifacadores famosos. Com uma intensidade zombeteira, Welles investiga o excêntrico falsificador de arte Elmyr de Hory e seu confidente Clifford Irving, cuja biografia de Howard Hughes surgiu como a principal falsificação da década de 70. Voltando a câmera para si mesmo, Welles se lembra de como ele forjou uma carreira no teatro quando adolescente e como provocou histeria com seu "War of the Worlds", um programa de rádio que "noticiou" uma invasão alienígena. Para muitos, "F for Fake" é a melhor defesa de Welles contra as acusações de que ele teria se apropriado do roteiro de "Cidadão Kane". Welles - que criou esta obra-prima de um documentário de François Reichenbach demonstra com audácia a natureza ilusória da autoria e da verdade.
Título Original: Orson Welles: F For Fake (1974)
Atores: Orson Welles - Oja Kodar - Joseph Cotten - François Reichenbach - Elmyr de Hory
Diretor: Orson Welles
Sinopse: Este brilhante filme, o último dirigido por Orson Welles, mostra de uma maneira lúdica, porém incisiva, um grupo de falsifacadores famosos. Com uma intensidade zombeteira, Welles investiga o excêntrico falsificador de arte Elmyr de Hory e seu confidente Clifford Irving, cuja biografia de Howard Hughes surgiu como a principal falsificação da década de 70. Voltando a câmera para si mesmo, Welles se lembra de como ele forjou uma carreira no teatro quando adolescente e como provocou histeria com seu "War of the Worlds", um programa de rádio que "noticiou" uma invasão alienígena. Para muitos, "F for Fake" é a melhor defesa de Welles contra as acusações de que ele teria se apropriado do roteiro de "Cidadão Kane". Welles - que criou esta obra-prima de um documentário de François Reichenbach demonstra com audácia a natureza ilusória da autoria e da verdade.
queria ir...
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