Crianças superdotadas têm tendência ao alcoolismo na idade adulta
Quanto maior o QI, maiores são as chance do consumo exagerado de álcool
Um estudo realizado pela Universidade de Glasgow, na Escócia, revelou dados curiosos ao constatar que quanto mais elevado for o Quociente de inteligência durante a infância, maior a probabilidade de desenvolver dependência alcoólica na idade adulta.
A responsável pelo Instituto de Otimização da Aprendizagem (INODAP), Maria Lúcia Prado Sabatella, esclarece que o desenvolvimento motor e neurológico de todas as crianças é igual. As chamadas superdotadas, no entanto, apresentam desenvolvimento mental que foge à sintonia das demais. "Elas têm um desenvolvimento intelectual e emocional que, normalmente, não é compatível com a sua idade o que gera uma discrepância em relação aos colegas: eles podem ser muito hábeis em ciências e não se interessar pelas demais disciplinas curriculares, por exemplo, podem tirar notas baixas ou não gostar do estudo formal", explica Maria Lúcia.
A pesquisa escocesa foi realizada com 8.170 crianças aos 10 anos de idade e, mais tarde, repetida quando elas chegaram aos 30. A conclusão foi de que, para cada aumento de 15 pontos no teste de habilidade mental na infância, a probabilidade ao alcoolismo aumentava em 1,38 vezes para mulheres e 1,17 para homens.
Os resultados foram totalmente controversos aos que os pesquisadores esperavam obter. Agora, é necessário fazer novas pesquisas para confirmar os dados obtidos. Apesar dos pequenos terem hábitos adequados à idade, eles aparecem ter um desenvolvimento moral tão avançado, que seus critérios e julgamentos estão além de muitos adultos, fazendo com que a conduta adquirida frente não desafie leis, lesem pessoas ou desagradem os demais. Há um sentido de justiça e igualdade maior que o encontrado na maioria dos adultos. Uma constatação que, portanto, desafia as conclusões da pesquisa. UOL
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