Fonte: Causa Operária Online
O reitor-interventor do governo do PSDB na Universidade de São Paulo (USP) tem um plano para a destruição da universidade. Está acabando com qualquer democracia interna nos órgãos da instituição. A Revista Concerto e o Jornal do Brasil informou que a temporada de 2012 não terá Ligia Amadio à frente da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo.
Em artigo, o crítico Ali Hassan Ayache afirma que “após duas temporadas completas, programas que abrangeram um repertório complexo e rico, sempre lembrando dos compositores nacionais. Qual o prêmio que a maestrina recebe? Uma medalha de Honra ao Mérito? Não, caros amigos: a não renovação de seu contrato.”
Uma questão importante levantada por ele inclusive é o fato de a maestrina ter sido eleita pelos membros da orquestra por meio de por voto direto.
No entanto o seguidor de Miguel Reale e defensor da ditadura militar brasileira decidiu na cala da noite acabar com esse organização da orquestra após uma mudança do estatuto. Os músicos estão impedidos de eleger o regente . A partir desse ano, esse poder foi passado para a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, nas mãos da pessedebista Maria Arminda do Nascimento Arruda juntamente com o diretor da orquestra, o professor Edson Leite.
A cortina de fumaças de uma universidade democrática não existe mais a partir da indicação de João Grandino Rodas.
O movimento estudantil deve tomar para si a tarefa de derrotar esse plano macabro colocado em prática por Serra-Alckmin (PSDB) para a USP, aliados à iniciativa privada. A sequencia de medidas tomadas por Rodas demonstra o objetivo de calar o único setor que pode de fato impedir a privatização, que são os estudantes. Rodas processa, prende, expulsa e aterroriza a todos. Está mudando a estrutura da universidade nos detalhes para ajeitá-la para seus aliados das fundações e empresas. Acabar com a moradia estudantil e a orquestra da USP já está claro ser um dos objetivos.
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