As vezes me vejo amargo nesse espelho velho
Espelho de imagens pretéritas, tênue nesse
desejo de recomeçar.
Recomeçar como a vida de um nascer do sol
Recomeçar como um menestrel a cantar seus
cantos românticos, a citar epopeias.
Recomeçar com a certeza de realizações e
conquistas no fascínio de xamã, divindades
do meu sincretismo.
Recomeçar na coragem desse povo se educando
nesse esforço...
Recomeçar nos madrigais, inefáveis jardins de luar
Recomeçar na felicidade desse amor querendo amar
Por fim recomeçar na convicção do óbvio.
Walder
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