Quem diria... eu e você
guardados em gavetas neste planeta!
Imaginava ser arquivo morto;
documento à espera do fim.
Até que um dia nos vimos por uma fresta
e nossos corações batem forte.
Tão forte, que nos soltam das gavetas
lançando-nos no meio do imenso mundo...
onde vimos o nascer do infinito, o início de tudo:
da busca, do encontro, da entrega, do perto e
distante.
Não precisava tanta trégua na régua do destino.
Nem os limites para se chegar ao fim.
Não precisava construir o futuro com tantas lâmpadas
na cara da noite que dorme.
Também não precisava que o passado
ficasse para trás de velho.
Assim, decidimos que a gaveta
ficaria sendo a nossa casa,
e o mundo, uma simples visita!
"Eliana Pontes"
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