quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A Escola Sem Tirocínio de Miguel Nagib.



Luiz Carlos Augusto Dos Santos 
A Escola Sem Tirocínio de Miguel Nagib.
Miguel Francisco Urbano Nagib é um direitista que há dez anos vem promovendo a empresa Escola Sem Partido combatendo a criação de consciência crítica nos alunos para os prepará-los para a vida na sociedade com o argumento FASCISTA e profundamente preconceituoso de que autores de livros didáticos e professores utilizam “suas aulas e de suas obras para doutrinar ideologicamente os estudantes, com vistas na formação e na propagação de uma mentalidade social favorável aos partidos e organizações de esquerda”(sic), nada mais leviano.
Afirma também que “a ‘visão crítica’ por eles oferecida aos alunos já vem pronta,“(sic), distorcendo propositadamente o “procurador” o que se combate, que é justamente a doutrinação que eu e ele sofremos nas aulas de “Educação Moral e Cívica” e substituída na Ditadura Militar por ”Organização Social e Política Brasileira” que tinha por objetivo formar cidadãos obedientes e subservientes colidindo com o que defendia Paulo Freire, Milton Santos, Nísia Floresta e Anísio Teixeira entre outros cuja excelência em prol do conhecimento é inegável e reconhecida internacionalmente. Na realidade defende não uma “Escola Sem Partido” e sim uma de um Só Partido desde que este promova o capitalismo e combata o marxismo. Segundo sua visão:
“A justificativa-padrão utilizada pelos promotores da doutrinação ideológica nas escolas é a de que ‘não existe neutralidade’, já que ‘todo mundo tem um lado’. Para os professores e autores militantes, isto resolve o problema, pois, se não existe neutralidade, cada um que cuide de ‘puxar a sardinha’ – isto é, o aluno indefeso – para a sua própria ‘brasa ideológica’.”(sic).
Concordo com esse parágrafo do “jurista”, não existe neutralidade e nem pode, de modo análogo afirmo que fosse assim o embate entre saquaremas (conservadores) e luzias (liberais) sobre a escravidão não sairia do congresso imperial onde as batalhas eram travadas e nem alcançariam as escolas que formaram uma “geração crítica” e destemida, com a sua esmagadora maioria lutando pela abolição. Os abolicionistas hoje segundo a visão distorcida do “operador de direito” seriam os “esquerdistas da época”, pois lutavam contra seus opositores que desejavam manter o “status quo” escravagista.
A educação sempre foi um ato político e por esse motivo Sócrates foi condenado. Inúmeros são os exemplos embora o espaço seja exíguo prossigo. A Educadora Dionísia Gonçalves Pinto no século XIX, foi a pioneira na luta pelos direitos das mulheres tanto na prática didática nas três escolas que construiu e dirigiu como na sua carreira acadêmica com o nome literário de Nísia Floresta Brasileira Augusta, que com sua tenacidade além da defesa dos povos nativos e escravizados foi a pioneira na luta pela emancipação feminina no Brasil.
Desconhecer isso é praticar desonestidade intelectual com objetivo espúrio, afinal é contraditório possuir uma Empresa “Escola Sem Partido Treinamento e Aperfeiçoamento Eireli – ME” que TREINA e APERFEIÇOA pessoas e afirmar ser contra a DOUTRINAÇÃO.
CãRiùá TaTaRaNa
Jornalista, Nomólogo, Escritor
NoTa: Fui informado que o @Facebook duplicou a mensagem para os marcados, lamento
https://www.facebook.com/cariua/posts/1964272140519919


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