terça-feira, 13 de março de 2012

PINHEIRINHO: mãe e criança desaparecidos !!!




Pinheirinho:
Jovem mãe e bebê DESAPARECIDOS!

Carlos A. Lungarzo
Chegam denúncias do lugar onde esteve instalada a destruída comunidade de Pinheirinho.
Uma jovem mãe chamada JULIANA DANTAS, da qual não pude averiguar nenhum outro dado, desapareceu com sua criança recém nascida. Não há dados precisos sobre a data em que deixou de ser vista, mas numerosas pessoas que a conhecem estão desesperadas pela desaparição.
Voluntários que revelam corajosamente seus nomes, dizem que os sobreviventes que permanecem no local estão assustados, pois são permanentemente ameaçados no caso em que continuem com as denúncias. A única possível arma contra a chantagem policial, o terrorismo e a barbárie, é a denúncia aberta, a difusão do problema aos maiores níveis. A coragem dos denunciantes nem sempre protege sua vida, mas torna mais difícil a repetição destes crimes de estado.
De acordo com outras informações, as crianças que ainda ficam na região, vivem em becos e vielas, dormem em oficinas e galpões contaminados e sujos. Faltam alimentos, medicamentos e qualquer produto de higiene, o que torna a região praticamente letal.
É necessário que os ativistas de direitos humanos se unam aos parlamentares e juristas progressistas e aos movimentos sociais, para empreender uma campanha intensa e permanente de proteção e denúncia.
Não há notícias precisas do lugar do massacre. Fazer desaparecer pessoas é algo muito comum na América Latina. Ninguém tem fornecido uma lista das pessoas afetadas.
Tudo indica a crer que o judiciário e o governo do estado mantém um cerco sobre os sobreviventes.
Os dignitários com amplo poder de convocatória devem intimar o governo federal a:
1.    Federalizar a investigação sobre Pinheirinho.
2.    Mover contingentes federais para proteger os sobreviventes do despejo. Isto deve ser possível, já que a União mobiliza o Exército para manter a repressão no Rio. Deve existir o direito, então, a fazer o oposto: proteger.
3.    Apoiar as iniciativas já lançadas de pedir a intervenção de CIDH da OEA, do Conselho de DU da ONU, e do Tribunal Penal Internacional.
Fraternalmente

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