https://www.youtube.com/watch?v=Ein6eKqMBtE
Em tempos de cinema mudo, o Major Luiz Thomaz Reis atendeu à solicitação do Marechal Rondon filmando um ritual indígena em 1916.
Era um grupo de 350 índios da etnia
Bororo que viviam em uma aldeia às margens do Rio São Lourenço em Mato Grosso. Para
isso, Reis utilizou câmeras compradas na França, diretamente dos
irmãos Lumière (inventores do cinematógrafo).
O
filme intitulado Rituais e festas Bororo foi projetado
pela primeira vez no Brasil em 1917, vinte anos após a primeira exibição
cinematográfica mundial.
De
acordo com Cristina Queiroz da revista Pesquisa FAPESP, o filme é dividido em
três partes, que mostram diversas atividades relacionadas ao ritual funerário
de uma mulher bororo, entre elas: uma expedição de pesca; a simulação da caça
de um jaguar e danças que os índios realizam com vestimentas tradicionais. Culmina com uma sequência que mostra o corpo
da mulher morta enrolado em uma esteira, sendo enterrado em seguida em uma
sepultura rasa.
Na
época não se utilizava o termo “documentário”, mas hoje os pesquisadores
propõem que este seja considerado o primeiro documentário etnográfico, com um
grau de complexidade inesperado para o período, principalmente por sua
sequência narrativa.
Vale a pena conferir o vídeo (acima) e o artigo que detalha esse tema em:
INÍCIO
Nenhum comentário:
Postar um comentário