Lançamentos
de Cinco mil dias: o Brasil na era
do lulismo
A Boitempo
e a Fundação Lauro Campos lançam em junho
a coletânea Cinco mil dias: o Brasil
na era do lulismo, organizada por
Gilberto Maringoni e Juliano
Medeiros. Cinquenta e dois autores – entre
acadêmicos, lideranças políticas e
ativistas sociais – de relevância nacional
e de variadas matizes políticas no campo
progressista realizam uma minuciosa
avaliação, setor por setor, dos 13 anos de
governos lulistas, que abrangem o período
entre 2003 e 2016.
Confira e
participe das atividades de lançamento:
III Salão do Livro Político
Que fazer: socialismo ou barbárie? +
Lançamento do livro Cinco mil dias: o
Brasil na era do lulismo
Com Ciro Gomes, Márcio Pochmann,
Camila Lanes e Juliano Medeiros.
Mediação de Antonio Martins.
8 de junho | 19h30
Tucarena | PUC-SP | Rua Monte
Alegre, 1024 | Perdizes, 05014-001 São
Paulo
Lançamento do livro Cinco mil dias: o Brasil na era do lulismo
22 de junho | 19h
Fundação Lauro Campos
Alameda Barão de Limeira, 1400 | Campos Elíseos, São Paulo - SP, 01202-002
Mais informações.
O Livro |
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Cinquenta e
dois autores – entre acadêmicos,
lideranças políticas e ativistas sociais –
de relevância nacional e de variadas
matizes políticas no campo progressista
realizam uma minuciosa avaliação, setor
por setor, dos 13 anos de governos
lulistas, que abrangem o período entre
2003 e 2016. São enfocados, entre outros,
temas como economia em suas múltiplas
variáveis, desenvolvimento, direitos
sociais, judiciário, infraestrutura,
energia, educação, saúde, cultura,
segurança pública, meio-ambiente, direitos
da mulher, população LGBT, povos
indígenas, questão racial, esportes,
combate à pobreza, comunicações, política
externa, habitação e urbanismo e relações
com movimentos sociais.
Para
analisar os avanços e limites da mais
longeva experiência de um partido político
à frente do Governo Federal desde a
redemocratização do país, os organizadores
Gilberto Maringoni e Juliano Medeiros
convocaram pensadores, ativistas,
parlamentares, dirigentes políticos e
lideranças de movimentos sociais.
Contribuíram com o balanço nomes como
André Singer, Armando Boito Jr., Aldo
Fornazieri, Chico Alencar, Cid Benjamin,
Edmilson Brito Rodrigues, Eduardo Fagnani,
Eloísa Machado de Almeida, Erminia
Maricato, Guilherme Boulos, Ivan Valente,
Jean Wyllys, José Luiz Del Roio, Leda
Maria Paulani, Ligia Bahia, Lúcio Gregori,
Luis Felipe Miguel, Luiz Eduardo Soares,
Nilcéa Freire, Pedro Paulo Zahluth Bastos,
Reginaldo Nasser e Vladimir Safatle, entre
outros.
“Se não
houver uma reflexão coletiva das
tentativas, omissões, acertos, erros e
opções tomadas nas condições concretas da
única oportunidade em que uma força
egressa da esquerda alcançou o comando
político do país, perderemos a chance de
extrair algo valioso da derrota recente: o
que fazer – como indicava um livro famoso
– e, especialmente, o que não fazer. Em
outras palavras, se não avaliarmos
rigorosamente essa experiência – para o
bem e para o mal – estaremos fadados a
refazer velhas escolhas e a não aprender
com os fracassos”, dizem os organizadores
no prefácio.
Composto
por 43 capítulos, o livro evita avaliações
fáceis e passionais ao examinar os
detalhes e as nuances do período lulista.
No processo de elaboração da obra, a
escolha de parâmetros e abordagens foi
livre, e uma única pauta foi pedida aos
autores: examinar a área de maior
afinidade e especialização de cada um.
“Tentamos ser abrangentes, sem a pretensão
de chegarmos a uma convergência tácita ou
a uma posição oficial desse ou daquele
partido, organização ou escola de
pensamento”, afirmam os organizadores.
O livro
apresenta o passado como objeto de análise
num esforço para se pensar o futuro.
Assim, a última parte da coletânea propõe
uma reflexão sobre os dilemas da esquerda
em meio a um contexto até aqui adverso.
“Sem isso, de pouco serviria o esforço de
promover um balanço crítico dos anos
recentes. Esperamos ser esta uma
contribuição significativa para a
reorganização da esquerda e do campo
progressista e para a urgente construção
de um novo projeto de desenvolvimento, que
aponte rumos para a transformação social.”
Trecho
da orelha
“A experiência do PT à frente do
Executivo Federal tem a um só tempo a
marca da mudança e da continuidade,
chegando ao fim sem alterar as bases
estruturais da dominação capitalista em
nosso país. Refletir sobre essa
experiência, num momento em que a esquerda
busca reconstruir seu projeto, para
responder aos desafios impostos pela
agenda regressiva liderada pelas forças
golpistas, é um imperativo histórico, uma
tarefa impostergável.” – Luiza
ErundinaFicha técnica
Título: Cinco mil dias
Subtítulo: O Brasil na era do lulismo
Organização e prefácio: Gilberto
Maringoni e Juliano Medeiros
Autores: Adriana Ramos, Aldo
Fornazieri, André Singer, Andrea Caldas,
Armando Boito Jr. Bia Barbosa, Carlos
Henrique Menegozzo, Celio Turino, Chico
Alencar, Cid Benjamin, Cleber César
Buzatto, Edmilson Brito Rodrigues, Edna
Jatobá, Edson Carneiro Índio, Eduardo
Fagnani, Eloísa Machado de Almeida,
Erminia Maricato, Fabio Nogueira de
Oliveira, Flavio de Campos, Guilherme
Boulos, Guilherme Simões, Gustavo Gindre,
Igor Fuser, Isabella Lamas, Ivan Seixas,
Ivan Valente, Jean Wyllys, João Finazzi,
José Luís Fevereiro, José Luiz Del Roio,
Juliano Medeiros, Leda Maria Paulani, Léo
Lince, Ligia Bahia, Luciana Genro, Luciana
Royer, Lúcio Gregori, Luis Felipe Miguel,
Luiz Araújo, Luiz Eduardo Soares, Luiza
Coppieters, Milton Temer, Miriam
Krenzinger Guindani, Nilcéa Freire, Nurit
Bensusan, Paulo Kliass, Pedro Ekman, Pedro
Paulo Zahluth Bastos, Reginaldo Nasser,
Ricardo Gebrim, Rodolfo Vianna e Vladimir
Safatle.
Orelha: Luiza Erundina
Páginas: 400
Preço: R$ 49,00
ISBN: 978-85-7559-554-1
Coedição: Boitempo e Fundação Lauro
Campos
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Gilberto Maringoni é professor de relações internacionais da Universidade Federal do ABC e autor, entre outros, de A Venezuela que se inventa: poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez (Fundação Perseu Abramo, 2004) e Angelo Agostini, uma viagem da corte à Capital Federal – 1864-1910 (Devir, 2011). Foi candidato a governador de São Paulo pelo PSOL, em 2014. | |||||||||||||
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Juliano Medeiros é presidente da Fundação Lauro Campos, doutorando em ciência política pela Universidade de Brasília e autor de Um mundo a ganhar e outros ensaios (Multifoco, 2012) e coorganizador de Um partido necessário: 10 anos do PSOL (Fundação Lauro Campos, 2016). |
INÍCIO
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