https://www.youtube.com/watch?v=li4SgjHF3Ic
Lourenço da Fonseca Barbosa, mais conhecido como Capiba (Surubim, 28 de outubro de 1904 — Recife, 31 de dezembro de 1997) foi um músico e compositor brasileiro. Tornou-se o mais conhecido compositor de frevos do Brasil.(...)
Biografia
Capiba nasceu em uma família de músicos (Severino Atanásio de Souza Barbosa, seu pai, foi maestro da banda municipal de Surubim[1]), e aos oito anos de idade já tocava trompa. Ainda pequeno mudou-se com a família para o estado da Paraíba. Lá, ainda criança trabalhava como músico pianista em cinemas.[2]Chegou a jogar como zagueiro no Campinense Clube, porém abandonou os gramados e aos 20 anos de idade gravou seu primeiro disco com a valsa "Meu Destino".
Era torcedor declarado do Santa Cruz.
Com 26 anos de idade, mudou-se para o Recife. Aprovado em concurso, tornou-se funcionário do Banco do Brasil, o que lhe rendeu sustento financeiro e lhe deu tempo para se aprimorar como músico.
1934: consolidou-se como autor, vencendo uma disputa de músicas carnavalescas, com o frevo-canção É de amargar. Uma de suas obras mais conhecidas. 1938: termina o curso de Direito da Faculdade de Direito do Recife, mas nunca apanharia o diploma e nunca seguiu carreira. 1945: teve seu primeiro sucesso nacional com a canção Maria Betânia, gravada por Nelson Gonçalves, em 1945. 1950: funda a Jazz Band Acadêmica e, com Hermeto Pascoal e Sivuca, funda o trio "O Mundo Pegando Fogo".
Faleceu em 31 de dezembro de 1997, de infecção generalizada, depois de passar dez dias na UTI.[1][2]
Atuações
- Fundador e diretor da orquestra Jazz Band Acadêmica e protagonista do primeiro galo da madrugada
- Diretor do Teatro do Estudante e do Teatro Popular do Nordeste.
Obra
Capiba escreveu mais de 200 canções, em sua maioria de frevo, mas também de samba e música erudita. Várias são sempre lembradas nos carnavais de Pernambuco.Também musicou poemas de Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Morais e outros poetas brasileiros.
Autor de mais de 200 canções, não apenas frevo, como também outros vários gêneros: de samba à música erudita. Entre os seus sucessos, estão: Maria Batânia (canção); A Mesma Rosa Amarela (samba); Serenata Suburbana (guarânia); Verde Mar de Navegar (maracatu) e vários outros. No gênero frevo, compôs mais de cem canções.[2]
Uma de suas canções carnavalescas mais famosas é É de Amargar. Ela foi vencedora de um festival de frevo em Pernambuco, em 1934. Entre outros prêmios, em 1967 conquistou o 5° lugar no Segundo Festival Internacional da Canção, com a música São os do Norte que Vêm.
Capiba produziu uma obra caudalosa, tanto gravada, quanto inédita (neste último item, estima-se que tenha deixado mais de quatro centenas de composições, entre frevos, peças eruditas).[3]
Parceiros
Capiba teve diversos parceiros nas suas composições. Alguns deles:- Carlos Pena Filho
- Fernando Lobo
- Carlos Drummond de Andrade
- Manuel Bandeira
- Vinícius de Moraes
- Ariano Suassuna
- João Cabral de Mello Neto
- Ascenso Ferreira
- Jorge de Lima.
Algumas composições
- Valsa Verde (1931) [4]
- É de Tororó (1932)
- É de Amargar (1934)
- Quem Vai Pro Farol é o Bonde de Olinda (1937)
- Guerreiro de Cambinda (1938)
- Gosto de te Ver Cantando (1940)
- Linda Flor da Madrugada (1941)
- Quem Dera (1942)
- Maria Betânia (1944)
- Não Agüento Mais (1945)
- Que Bom Vai Ser (1945)
- E… Nada Mais (1947)
- É Luanda (1949)
- Olinda Cidade Eterna (1950)
- Madeira que Cupim Não Roi (1963)
Capiba - Ai Se Eu Tivesse / Que É Que Eu Vou Dizer / Nos Cabelos de Rosinha / Modelos de Verão
https://www.youtube.com/watch?v=VioIJvzhFUI
INÍCIO
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