quarta-feira, 1 de março de 2017
O invasor americano - documentário completo
https://www.youtube.com/watch?v=rJ2v8pLccwk
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-239918/criticas-adorocinema/
Desde 2009 sem lançar um filme (intervalo que aumenta se considerarmos que o longa em questão, Capitalismo - Uma História de Amor, foi direto para o home video no Brasil), o polêmico, satírico, tão amado quanto odiado Michael Moore está de volta.
Com Where To Invade Next, o documentarista de Tiros em Columbine (2002) e Fahrenheit 11 de Setembro (2004) aponta seu deboche para a política dos Estados Unidos, como é praxe na sua filmografia, desta vez focando no (ou na falta de) estado de bem-estar social norte-americano – expressão que, segundo o realizador, não é vista com bons ouvidos entre os políticos de seu país.
Depois do fracasso militar intervencionista dos EUA em territórios como o Iraque e Afeganistão, ele se voluntaria a invadir, ele mesmo, outros países, em uma turnê mundial em busca de exemplos para serem “confiscados” pela sua nação.
Assim, Moore começa sua viagem pela Itália, país que, segundo ele tem uma das maiores expectativas de vida do mundo, e se espanta com os direitos que garantem oito semanas de férias para os trabalhadores, duas horas de almoço, licença-maternidade, e (pasme, Michael) um 13° salário.
O cineasta explica para os italianos que, de acordo com a constituição ianque, os norte-americanos não têm direito a nem sequer um dia de folga semanal. Zero. Nada. Nadinha. (Bom, ele pelo menos informa que, a depender de um bom sindicato, não é bem assim). E recebe, como é de se esperar, uma reação incrédula do casal local que entrevista.
No país europeu, o diretor visita duas fábricas (uma de motocicletas e outra têxtil) para ouvir também o "outro lado", ou seja, o dos patrões, e mostrar ao público que até eles concordam com as "facilidades trabalhistas". O argumento dos empregadores é que um funcionário feliz e livre de estresse adoece menos e é mais produtivo.
A viagem segue pela França, onde mesmo a escola pública menos favorecida pelas verbas governamentais serve uma merenda digna de um chef de cozinha; Finlândia, e sua educação básica de ponta que aboliu o dever de casa; Alemanha, onde as montadoras (no caso, a Volkswagen) ouvem os funcionários antes de tomarem decisões importantes; até Portugal, que descriminalizou o uso de drogas entra para o roteiro; e a Tunísia, que permite às mulheres o direito de decidir se devem ou não interromper uma gravidez. E segue.
Para cada exemplo, ele aponta um anti-exemplo de seu país de origem
INÍCIO
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