sexta-feira, 10 de março de 2017

PATRIARCADO, CAPITALISMO E ASSÉDIO MORAL: A DESIGUALDADE DE GÊNERO CONTRA AS MULHERES NO MERCADO DO TRABALHO




PATRIARCADO, CAPITALISMO E ASSÉDIO MORAL: A DESIGUALDADE DE GÊNERO CONTRA AS MULHERES NO MERCADO DO TRABALHO - Sylvia de Aguiar Alves

http://www.cress-mg.org.br/hotsites/Upload/Pics/04/043375a6-ab2a-45c3-88cd-aa5ed85bf813.pdf

 Esse artigo visa estimular o debate abrangendo Assédio Moral contra a mulher e como este se apresenta como expressão da opressão de gênero no âmbito do trabalho, uma vez que a mulher trabalhadora é o principal sujeito atingido por esse fenômeno. É impossível dissociar a trajetória das mulheres no mundo do trabalho das relações de opressão e discriminação, que se rebatem nas condição de desigualdade que estas encontram em todas as esferas de sua vida social. A necessidade de aprofundamento nos estudos desse fenômeno fica evidente quando observada a desproporcionalidade entre o aumento de ocorrência do Assédio Moral no trabalho e a adequação teórico-metodológica que se faz necessária para dar conta da demanda crescente de trabalhadoras que sofrem esse tipo de violência. O Assistente Social tem como objeto primevo de sua atuação a “questão social” e suas expressões, entendendo-se o fenômeno do Assédio Moral no trabalho como um processo imbricado às novas formas produtivas e ao neoliberalismo, apresentando-se como uma expressão da “questão social”, torna-se necessário que este seja, também, objeto de estudos e atuação dessa categoria profissional.


Palavras-chave: Mulher; Assédio moral; Trabalho; Opressão de Gênero, Serviço Social.

 

 (...)Foi por intermédio do aperfeiçoamento do trabalho que se deu o desenvolvimento das sociedades e dos indivíduos nela inseridos. Para Marx (1989), as relações materiais alicerçam todas as relações humanas, dessa maneira, o modo como os seres humanos vivem e constroem a própria sobrevivência, através do trabalho, sistematiza sua subjetividade. O estranhamento e a alienação do trabalho desumanizam o indivíduo, uma vez que este não reconhece como seu o fruto do próprio trabalho, do mesmo modo que desconhece a totalidade do processo do trabalho. (...) página 2

(...)Observado o caráter sócio-político, crítico e interventivo do Serviço Social, e sua ação interventiva no conjunto de expressões da Questão Social, originadas no antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho e seus rebatimentos na vida do trabalhador, se faz necessária a ampliação do debate, que desencadeiem e estimulem avanços na produçao de conhecimento sobre o Assédio Moral e seus rebatimentos, Marx (2006, p. 31), nos diz que: "não há estrada real para a ciência, e só têm probalidade de chegar a seus cimos luminosos aqueles que enfrentarem a canseira para galgá-los por veredas abruptas". (...) página 9



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